terça-feira, 6 de setembro de 2022

Flüght - Flüght - 1982 (Symphonic Progressive Rock {México})

Flüght - Flüght - 1982

Flüght foi uma banda do México, que realizou um único trabalho em 1982, chamado simplesmente "Flüght". O álbum é composto por apenas por duas extensas suítes: "Transparencias" (21 minutos de duração) e "En un viejo castillo" (17 minutos de duração).
 
Este é o álbum mais progressivo (no sentido estrito da palavra) que já foi gravado nestas terras. Flüght e seu maravilhoso álbum auto-intitulado de 1982 é o maior exemplo de virtuosismo, criatividade e engenhosidade musical criado no México. Composto por apenas duas grandes canções que nos obrigam a sair do nosso mundo e explorar os recantos mais recônditos da alma, "Flüght" está, sem medo de errar, no auge de álbuns históricos como "X" de Klaus Schulze ou "Phaedra" " da Tangerine Dream. "Transparencias" abre o álbum, uma mistura de barroco e eletrônico, com passagens de impressionante virtuosismo, Sergio de Labra (teclados-piano) e Víctor Ruiz (guitarra), acompanhados no baixo por Armando González, deixam claro para nós a qualidade do músicos e compositores que eram. Ao longo dos mais de 21 minutos de duração, não temos intervalo entre seções do barroco, com outras de krautrock e space rock, passamos facilmente de doces melodias de piano a melodias de sintetizador pesadas e pesadas. O clímax chega por volta dos 14 minutos e nos prende em suas redes implacavelmente, até a seção final.

A segunda peça é "En un viejo castillo", mais próxima do estilo do já citado Klaus Schulze, com mais participação dos sintetizadores, mas com um meio barroco bastante complexo e delicioso. O baixo também é um elemento fundamental nesta peça, pois suporta perfeitamente todas as melodias da guitarra. É, em suma, uma obra-prima do gênero.

A banda ainda lançou outro álbum intitulado "Saraba", de 1989.

⭐⭐⭐⭐⭐

Flüght was a band from Mexico, who performed a single work in 1982, simply called "Flüght". The album consists of just two extensive suites: "Transparencias" (21 minutes long) and "En un viejo castillo" (17 minutes long).
 
This is the most progressive album (in the strictest sense of the word) that has ever been recorded in these lands. Flüght and his wonderful self-titled 1982 album is the greatest example of virtuosity, creativity and musical ingenuity created in Mexico. Composed of just two great songs that force us to leave our world and explore the deepest corners of the soul, "Flüght" is, without fear of mistake, at the height of historic albums like "X" by Klaus Schulze or "Phaedra" by Tangerine Dream. "Transparencias" opens the album, a mixture of baroque and electronic, with passages of impressive virtuosity, Sergio de Labra (keyboards-piano) and Víctor Ruiz (guitar), accompanied on bass by Armando González, make it clear to us the quality of the musicians and composers they were. Throughout the more than 21 minutes of duration, we have no break between sections of baroque, with others of krautrock and space rock, we move easily from sweet piano melodies to heavy and heavy synth melodies. The climax arrives around 14 minutes and relentlessly traps us in its nets, until the final section.

The second piece is "En un viejo castillo", closer to the style of the aforementioned Klaus Schulze, with more participation of synthesizers, but with a very complex and delicious baroque environment. The bass is also a key element in this piece as it perfectly supports all the guitar melodies. It is, in short, a masterpiece of the genre.

The band also released another album titled "Saraba" in 1989.

Membros
Víctor Ruiz - guitarras elétricas e acústicas
Sergio De Labra - piano, sintetizadores (Roland
SH-7, Korg Sigma, Moog Opus 3)
Convidado
Armando González - baixo

Flüght - Flüght - 1982 (back)
01. Transparencias
02. En un viejo castillo

Mp3 320 kbps and full artworks: enjoy!

Flüght - Flüght - 1982

3 comentários:

  1. Gracias por este disco de mis paisanos, amigo. Mis mejores deseos para ti. Saludos.

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  2. Yo aún conservo el disco original de 1982 en perfectas condiciones. Entre otras cosas, hay que agregar que tocaban poco en vivo pues el rock en México siempre ha estado bajo la sospecha del gobierno desde el Festival de Avándaro, y el rock progresivo y sus corrientes experimentales más aún. Un aspecto peculiar del disco es que fue grabado en una sola sesión, exactamente como haría, unos años más tarde Carlos Beltrán con su álbum, totalmente electrónico también, Jericó (1987), el cual no ha sido jamás reeditado en CD, al menos no que yo sepa. Si uno presta atención, hacia la mitad de la primera pieza hay por allí una nota falsa del piano, que no pudo ser corregida por haber sido grabada en una sola toma. Grabar en un buen estudio en esos tiempos era muy caro, por lo que los grupos grababan donde podían, y a veces no en las mejores u óptimas condiciones. La comparación de Flüght con Klaus Schulze o el Phaedra de Tangerine Dream parece una hipérbole demasiado generosa, y pude llevar al escucha a pensar que va a encontrarse algo parecido, lo cual no es cierto. En lo único que se parece es en que son dos piezas extensas (como en Ricochet, de Tangerine Dream), pero el sonido del grupo carece de la profundidad y del sentido casi hipnótico de lo que eran capaces de hacer los alemanes. Aún así, es uno de mis discos favoritos de esa época y tuve la fortuna de verlos tocar en vivo, como a muchas otras bandas de esos días. ¡Gracias por el aporte y por recordar mis tiempos de adolescencia!

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    Respostas
    1. José Manuel Recillas, gracias por tu comentario/participación y visita al blog. Estamos felices de compartir algo que fue notable en su vida. ¡Muchas gracias! Siempre siéntase libre de dejar su comentario y estar siempre aquí con nosotros. ¡Un fuerte abrazo!

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