Dark (Heavy Psychedelic/Progressive Rock {UK})

Dark foi uma banda britânica de heavy psychedelic rock. A banda era formada por Steve Giles (guitarra) Martin Weaver (guitarra, depois em Wicked Lady), Clive Thorneycroft (bateria) e Ronald Johnson (baixo). Financiado por Steve Giles, o primeiro - e durante anos, o único - ábum da banda foi gravado. "Round the edges" foi lançado originalmente em uma edição de 64 cópias, em 1972. A maioria delas, distribuída para familiares e amigos próximos da banda. A edição original é considerada um "santo graal" para colecionadores de discos.

Na banda há um construtor, um engenheiro de computação, um homem que trabalha à noite na Tesco, e um quarto que se aposentou precocemente devido a problemas de saúde. No início dos anos 90, um executivo americano visitante, limpando os destroços de um escritório da EMI - uma das empresas para a qual a banda havia enviado seu LP - encontrou a cópia do disco. O resultado é que um grupo, que nunca ganhou mais dinheiro do que você poderia contar nos dedos de uma mão, alcançou o status de cult, e as cópias de seu LP agora valem mais de £ 6.000 cada. Nas listas, a Sex Pistols estava na 16ª posição, The Rolling Stones na 42ª, mas a Dark estava na 13ª! Agora, "Round the edges" é considerado um dos discos mais valiosos, com cópias sendo vendidas por preços acima de £ 6.000 e £ 25.000, dependendo da versão. Em 2016, foi listado como o 17º registro mais valioso de todos os tempos pela NME. O álbum foi reeditado várias vezes.

HISTÓRIA

Steve Giles, agora trabalhando para a Tesco, formou a Dark enquanto ainda estava na escola primária. Ele tinha 15 anos e ganhou um violão no Natal. O então baixista estava na mesma forma, e o baterista estava na The Boys' Brigade, o que era um problema, pois ele continuava querendo andar por aí ("e um dia saiu pela porta"). Ele foi substituído por outro colega de escola que, considerando que nunca havia pegado uma baqueta na vida antes, era surpreendentemente bom!

Recrutamento sempre foi o problema, e ele resolveu ocupando espaço entre os carros usados ​​nos anúncios classificados do Northampton, Chronicle e Echo - "Dark procura baterista". Clive Thorneycroft, o construtor, atendeu, convencido de que era uma banda de black music. "Não, eu tinha visto uma fotografia de uma modelo chamada Mireille Darc", disse Steven Giles. "Foi daí que veio o nome".

Ron Johnson, o que se aposentou antecipadamente, respondeu ao próximo anúncio: "Baixista necessário. Deve ser capaz de improvisar". Ele não tinha certeza do que "improvisar" significava, mas sentiu que estava em terreno seguro, tendo tocado todos os instrumentos em uma banda de dança desde os nove anos de idade. "Meu pai estava em bandas desde os tempos do Exército, então eu apenas o segui".

Martin Weaver, o engenheiro de computação, entrou por último. Ele fez isso não porque viu um anúncio classificado, mas porque estava fugindo. "Eu estava em uma banda de heavy metal, e esses Hells Angels costumavam nos seguir porque éramos barulhentos. Só que eles ficavam nos batendo quando não estávamos tocando. Eu entrei um dia e esse Hells Angel estava segurando nosso baixista pelo tornozelo". Martin Weaver apareceu alegando ter um sintetizador que ele mesmo construiu.

O sintetizador tinha 1,80 m de altura e 1,00 m de largura e eles assistiram, pasmos, enquanto Martin Weaver começava a arrastá-lo pelos degraus do porão. O porão ficava sob a loja de fotografia, então propriedade do pai de Steve Giles, e tinha duas vantagens: era gratuito e não havia vizinhos. Também tinha uma enorme desvantagem: estava úmido a ponto de crescer fungos nas paredes. Mas eles aceitaram Weaver na umidade porque Giles estava disposto a fazer um LP, e mesmo que o sintetizador só funcionasse de vez em quando, seu inventor podia cantar e tocar guitarra.

A única vez que eles tiveram a chance de colocar uma unha na fama foi na noite em que conseguiram uma reserva para apoiar a Status Quo, então em seu início, em um clube em Wellingborough. "Nossa van quebrou, então tivemos que correr para Wellingborough em um de nossos carros e pedir ao roadie da Status Quo que viesse nos buscar. Esse foi o maior show da nossa carreira. Recebemos £ 7, o roadie deles nos cobrou £ 5, então ficamos com £ 2. Isso foi o máximo que já fizemos em nossa vida musical". Mas o LP foi sua grande conquista. Era 9 de julho de 1972, quando Steve, Clive, Ron e Martin chegaram ao S.I.S. Recording Studios em Military Road, Northampton. The Record Collector confessou sua admiração pelo que eles conseguiram. "Tocado com força, a principal característica foi o incrível casamento de suavidade com poder bruto da Dark". Steve Giles disse: "Eu senti que era bom. Mas não estávamos chegando a lugar nenhum, eu só queria escrever alguma coisa". O LP custou £ 50 para ser feito. Steve, então ganhando £ 6 por semana, parece ter pago a conta inteira. Apenas 30 deles foram feitos, e quando estes voltaram em suas capas brancas, ele usou as instalações comerciais de seu pai para adicionar suas próprias fotografias, que ele colou. O efeito ficou bem bonito.

Na capa estava uma garota que ele conhecia na época, a filha do vigário local, mostrada olhando pela janela da sacada. Ele não tem idéia de onde ela está agora. "Ela se mudou depois de se casar. Eu tirei as fotos do casamento dela!" O disco foi comprado principalmente por amigos, que pagaram 3 libras cada, e sua resposta os levou a pressionar outros 30, alguns dos quais enviaram para as gravadoras. Eles nunca receberam sequer um reconhecimento. Mesmo assim, desceram a Londres e bateram nas portas. Uma empresa, a Island Records, fez uma promessa de trabalho e até citou uma taxa (£ 40 por uma semana), desde que o grupo organizasse um show que seus executivos pudessem assistir. Dark organizou um show, mas a Island Records nunca apareceu. E foi isso mesmo. Eles se separaram no final de 1972. Havia empregos e casamentos, e até outras bandas, mas era o fim da Dark, até que em 1993 o telefone de Weaver tocou.

"Esse cara, ele aparentemente ligou para todos os Weavers na lista telefônica de Northampton, perguntou se eu ainda tinha o LP, o que eu tinha na época. Ele me ofereceu £ 500, e eu pensei que era enrolação. Então liguei para Clive, e ele também achou que era enrolação. Mas então ele ligou de volta para me dizer para não fazer nada, que isso era pra valer". Começou uma série de telefonemas extraordinários, a maioria deles de revendedores na Itália ou na América - Steve Giles recebeu um de um homem chamado Greg Breth "Você pode imaginar atender o telefone de madrugada para alguém que diz, 'Oi, eu sou Greg Breth'?"

A essa altura, o grupo havia vendido seus LPs - Ron Johnson, que havia arranhado o dele, por £ 1.200, Steve Giles para um negociante de Milão por € 1.500 ("por algum motivo, somos muito grandes na Itália"). Mas, pensando que o avanço há muito adiado finalmente havia chegado, eles se reuniram para gravar um novo álbum "Anonymous days" com os lucros de todos esses acordos. Só que não houve avanço, e eles apenas cobriram seus custos. "Mas isso também se tornará um item de colecionador, é só você assistir. Volte daqui a 20 anos", disse Johnson, que tem uma queda por humor negro.

"Muitas vezes nos perguntamos o que poderia ter acontecido se tivéssemos conhecido as pessoas certas, mas perdemos o barco", disse Clive Thorneycroft. "Podemos estar mais acima na lista do que eles, e podemos parecer melhores do que eles, mas me pego, geralmente em canteiros de obras, imaginando como teria sido a vida se tivéssemos sido os Rolling Stones". "Eu estaria morto", disse Johnson, 10 anos vereador, que renunciou um ano antes de se tornar prefeito. Ícones pop, mesmo ícones pop que possam ter sido, não podem se tornar prefeitos de Northampton.

ANONYMOUS DAYS

"Anonymous days" é o segundo álbum de estúdio da banda Dark gravado 23 anos após o primeiro. A formação da banda continua a mesma, Steve Giles, Ron Johnson, Martin Weaver e Clive Thorneycroft. "Anonymous days" contém músicas escritas entre 1974 e 1995 e de acordo com Weaver este "é o álbum que sempre quisemos fazer, combinando o estilo Dark progressivo rock com as mais recentes técnicas de gravação".

O primeiro álbum foi gravado em cerca de 24 horas, este demorou muito mais. As faixas são puramente Dark, combinando um trabalho complicado de guitarra em dupla harmonia com letras instigantes e estruturas musicais amplas.

"Nós gostamos muito de nos reunir novamente para escrever e ensaiar depois de todos esses anos, até fizemos um show ao vivo em nossa cidade natal de Northampton. No início do projeto, o baixo de Ron foi retirado da poeira em seu loft, onde permaneceu intocado por mais de 20 anos. Depois que o álbum terminou, ele o colocou de volta exatamente no mesmo lugar, pronto para o próximo!"

"Anonymous days" foi gravado entre 1994-1996 no Outrider Studios, Northampton, e no Far Heath Studios, Guilsborough.

⭐⭐⭐⭐⭐

Dark was a British heavy psychedelic rock band. The band consisted of Steve Giles (guitar) Martin Weaver (guitar, later on Wicked Lady), Clive Thorneycroft (drums) and Ronald Johnson (bass). Funded by Steve Giles, the band's first - and for years, only - album was recorded. "Round the edges" was originally released in an edition of 64 copies, in 1972. Most of them were distributed to family and close friends of the band. The original edition is considered a "holy grail" for record collectors.

In the band there's a builder, a computer engineer, a man who works nights at Tesco, and a fourth who had taken early retirement due to ill health. In the early 1990s, a visiting American executive, clearing the wreckage of an EMI office - one of the companies the band had sent their LP to - found the copy of the record. The result is that a group, who have never made more money than you could count on the fingers of one hand, have achieved cult status, and copies of their LP are now worth over £6,000 each. In the lists, the Sex Pistols was in the 16th position, The Rolling Stones in the 42nd, but Dark was in the 13th! And only the builder still has an original copy. "Round the edges" is now considered one of the most valuable records, with copies selling for prices in excess of £6,000 and £25,000 depending on the version. In 2016, it was listed as the 17th most valuable record of all time by the NME. The album has been reissued several times.

HISTORY

Steve Giles, now working for Tesco, formed Dark while still in elementary school. He was 15 years old and got a guitar for Christmas. The then-bassist was in the same shape, and the drummer was in The Boys' Brigade, which was a problem as he kept wanting to hang around ("and one day walked out off the door"). He was replaced by another schoolmate who, considering he had never picked up a drumstick in his life before, was surprisingly good!

Recruitment has always been the problem, and he solved it by taking up space between used cars in Northampton, Chronicle and Echo classified ads - "Dark seeks drummer". Clive Thorneycroft, the builder, answered, convinced it was a black music band. "No, I had seen a photograph of a model named Mireille Darc", said Steven Giles. "That's where the name came from".

Ron Johnson, the early retiree, responded to the next announcement: "Bassist needed. Must be able to improvise". He wasn't sure what "improvising" meant, but he felt he was on safe ground, having played every instrument in a dance band since he was nine years old. "My dad had been in bands since his army days so I just followed him".

Martin Weaver, the computer engineer, came in last. He did this not because he saw a classified ad, but because he was on the run. "I was in a heavy metal band, and these Hells Angels used to follow us around because we were loud. Only they kept beating us up when we weren't playing. I walked in one day and this Hells Angel was holding our bass player up by one ankle". Martin Weaver appeared claiming to have a synthesizer he built himself.

The synthesizer was six feet tall and three feet wide, and they watched, flabbergasted, as Martin Weaver began to drag it up the cellar steps. The cellar was under the photography shop, then owned by Steve Giles' father, and it had two advantages: it was free and there were no neighbors. It also had one huge downside: it was damp to the point of fungus growing on the walls. But they accepted Weaver on the spur of the moment because Giles was willing to make an LP, and even if the synth only worked occasionally, its inventor could sing and play guitar.

The only time they had a chance to put a finger on the spotlight was the night they got a booking to support Status Quo, then in its infancy, at a club in Wellingborough. "Our van broke down so we had to run to Wellingborough in one of our cars and ask the Status Quo roadie to come get us. That was the biggest show of our career. We got £7, their roadie only charged us £5, so we released £2. That was the most we've ever done in our musical life". But the LP was his greatest achievement. It was July 9th, 1972, when Steve, Clive, Ron and Martin had arrived at S.I.S. Recording Studios in Military Road, Northampton. The Record Collector confessed its wonder at what they achieved. "Tightly played, the chief characteristic was Dark's incredible marriage of mellowness with raw power", Steve Giles said, "I felt it was good. But we weren't getting anywhere, I just wanted to get something down". The LP cost £50 to make, for which they were supposed to have a whip-round, only Steve, then earning £6 a weck, seems to have picked up the entire tab. Just 30 of them were made, and when these came back in their white sleeves, he used the facilities of his father's business to add his own photographs, which he glued on. The effect was quite beautiful.

On the cover was a girl he knew at the time, the local vicar's daughter, shown staring out of a bay window. He's no idea where she is now. "She moved away after getting married. I took her wedding photos!" The record was bought mostly by friends, who paid £3 each, and their response prompted them to press another 30, some of which they sent out to the record companies. They never even received an acknowledgment.

Nevertheless they went down to London and knocked on doors. One company, Island Records, made a promise of work and even quoted a fee (£40 for a seven-day week), provided the group organised a gig its executives could come and watch. Dark organised a gig, but Island Records never turned up. And that was it really. They broke up in late 1972 and drifted apart. There were jobs and marriages, and even other bands, but it was the end of Dark, until in 1993 Weaver's phone rang.

"This chap, he'd apparently rung every Weaver in the Northampton phone book, asked if I still had the LP, which I did at the time. He offered me £500, and I thought it a wind-up. So I rang Clive, and he thought it a wind-up as well. But then he rang back to tell me not to do anything, that it was for real". There began a series of extraordinary phone calls, most of them from dealers in cither Italy or America; Steve Giles got one from a man called Greg Breth. "Can you imagine answering the phone in the early hours to someone who says, 'Hi, I'm Greg Breth'?"

By now the group had sold its LPs - Ron Johnson, who had scratched his, for £1,200, Steve Giles to a Milan dealer for €1,500 ("for some reason we're quite big in Italy"). But, thinking the long-delayed breakthrough had finally come, they got together to record a new album "Anonymous days"' with the proceeds from all these deals. Only there was no breakthrough, and they just covered their costs. "But this'll become a collector's item as well, just you watch. Come back in 20 years' time", said Johnson, who has a weakness for black comedy.

"We often wonder what might have happened if we had met the right people, but we missed the boat", said Clive Thorneycroft. "We may be higher up the list than them, and we may look better than they do, but I do find myself, usually on building sites, wondering what life would have been like had we been The Rolling Stones". "I'd be dead", said Johnson, 10 years a borough councillor, who resigned the year before he was due to become mayor. Pop icons, even pop icons who might have been, cannot become mayor of Northampton.

ANONYMOUS DAYS

"'Anonymous days" is the second studio album by the band Dark recorded 23 years after the first. The lineup of the band remains the same, Steve Giles, Ron Johnson, Martin Weaver and Clive Thorneycroft. "Anonymous days" contains songs written between 1974 and 1995 and according to Weaver this "is the album we always wanted to make, combining the Dark progressive rock style with the latest recording techniques".

The first album was recorded in about 24 hours, this one took much longer. The tracks are purely Dark, combining intricate double-harmony guitar work with thought-provoking lyrics and expansive musical structures.

"We thoroughly enjoyed getting back together again to write and rehearse after all those years, we even played a live gig in our home town of Northampton. At the start of the project Ron's bass guitar was taken from the dust in his loft where it had lain undisturbed for over 20 years. After the album was finished he put it back in exactly the same place, ready for the next one?"

"Anonymous days" was recorded between 1994-1996 at Outrider Studios, Northampton, and at Far Heath Studios, Guilsborough.

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Membros

Clive Thorneycroft - bateria, percussão

Steve Giles - guitarras, vocais

Martin Weaver - guitarra

Ronald Johnson - baixo

ALBUMS

ESTÚDIO

Round the edges (1972)

[Progressive Line, 2002]

01. Darkside

02. Maypole

03. Live for today

04. R.C.8. (I see hate)

05. The cat

06. Zero time

07. In the sky (bonus)

08. Wasting your time (bonus)

09. Could have sworn (bonus)

10. Maypole (bonus)

Mp3 320kbps and full artworks: enjoy!

Round the edges (1972)

[Picchu 2, 2013]

01. Darkside

02. Maypole

03. Live for today

04. R.C.8. (I see hate)

05. The cat

06. Zero time

Mp3 320kbps and full artworks: enjoy!

Anonymous days (1996)

01. All the loving I need

02. Madame la guillotine

03. Miles and miles away

04. Shadow of the rain

05. A hope full of holes

06. On came the midnight

07. Don't worry about that

08. Killing my friends

09. Journey's end

10. In the sky (bonus)

11. Wasting your time (bonus)

12. Could have sworn (bonus)

13. Maypole (bonus)

Mp3 320kbps and full artworks: enjoy!

COMPILAÇÃO

Teenage angst: The early sessions

[recorded in 1971] (1994)

01. In the sky

02. Wasting your time

03. Could have sworn

04. Maypole (1971's version)

05. R.C.8. (I see hate)

06. All through the night

07. I'm not sad

08. Maypole

(1969's version)

09. Bad taste

10. Grey man

11. Cloud of

unknowing

Mp3 320kbps and full artworks: enjoy!

Artefacts from The Black

Museum [1970-72] (1996)

01. Maypole

02. In the sky

03. Wasting your time

04. Could have sworn

05. I'm not sad

06. R.C.8. (I see hate)

07. All through the night

08. Maypole

(number 2)

Mp3 320kbps and artworks: enjoy!

The jam [1975] (2001)

01. The jam

(recorded in a

basement - 1975)

Mp3 320kbps and artworks: enjoy!

Link para o download dos 6 albums: enjoy!

Dark - Round the edges - 1972

Dark - Teenage angst (1971) - 1994

Dark - Anonymous days - 1996

Dark - "Round the edges" live - 2011