Queen (Hard/Progressive/Opera/Pop Rock {UK})

Queen foi uma banda de rock britânica formada em Londres em 1970 por Freddie Mercury (vocal principal, piano), Brian May (guitarra, vocal) e Roger Taylor (bateria, vocal), mais tarde acompanhado por John Deacon (baixo). Seus primeiros trabalhos foram influenciados pelo rock progressivo, hard rock e heavy metal, mas a banda gradualmente se aventurou em trabalhos mais convencionais e voltados para o rádio, incorporando outros estilos, como arena rock e pop rock.

Antes de formar a Queen, May e Taylor tocaram juntos na banda Smile. Mercury era fã da Smile e os encorajou a experimentar técnicas de palco e gravação mais elaboradas. Ele ingressou em 1970 e sugeriu o nome Queen. Deacon foi recrutado em fevereiro de 1971, antes da banda lançar o álbum de estreia autointitulado em 1973. A Queen alcançou o primeiro lugar no Reino Unido com o segundo álbum, "Queen II", em 1974. "Sheer heart attack" no final daquele ano e "A night at the Opera" em 1975 trouxe para a banda sucesso internacional. Este último apresentou "Bohemian rhapsody", que permaneceu em primeiro lugar no Reino Unido por nove semanas e ajudou a popularizar o formato de videoclipe. O álbum da banda de 1977, "News of the world", continha "We will rock you" e "We are the champions", que se tornaram hinos em eventos esportivos. No início da década de 1980, a Queen era uma das maiores bandas de rock de estádio do mundo. "Another one bites the dust" de "The game" (1980) tornou-se seu single mais vendido, enquanto sua coletânea de 1981 "Greatest hits" é o álbum mais vendido no Reino Unido e foi certificado nove vezes platina nos EUA. A apresentação no show do Live Aid de 1985 foi classificada entre as maiores da história do rock por diversas publicações. Em agosto de 1986, Mercury fez sua última apresentação com a Queen em Knebworth, Inglaterra.

Embora tenha mantido sua condição privada, Mercury foi diagnosticado com AIDS em 1987. A banda lançou mais dois álbuns, "The miracle" em 1989 e "Innuendo" em 1991. Em 23 de novembro de 1991, Mercury revelou publicamente que tinha AIDS, e o no dia seguinte morreu de broncopneumonia, uma complicação da AIDS. Mais um álbum foi lançado com o vocal de Mercury, "Made in Heaven" de 1995. John Deacon se aposentou em 1997, enquanto May e Taylor continuaram a fazer aparições esporádicas juntos. Desde 2004, eles fazem turnês como Queen +, com os vocalistas Paul Rodgers e Adam Lambert.

A Queen tem sido uma presença global na cultura popular há mais de meio século. As estimativas de suas vendas de discos variam de 250 milhões a 300 milhões, tornando-os um dos artistas musicais mais vendidos do mundo. Em 1990, a Queen recebeu o Brit Award por "Excelente contribuição à música britânica". A banda foi incluída no Hall da Fama do Rock and Roll em 2001, e com cada membro tendo composto singles de sucesso, todos os quatro foram incluídos no Hall da Fama dos Compositores em 2003. Em 2005, a banda recebeu o Prêmio Ivor Novello por "Melhor coleção de músicas" da Academia Britânica de Compositores, compositores e autores, e em 2018 a Queen recebeu o prêmio Grammy pelo conjunto de sua obra.

HISTÓRIA

1968-1971: FUNDAÇÕES

Os membros fundadores da Queen se conheceram no oeste de Londres no final dos anos 1960. O guitarrista Brian May construiu sua própria guitarra com seu pai em 1963, e formou o grupo 1984 (em homenagem ao romance de Orwell) no ano seguinte com o cantor Tim Staffell. May deixou o grupo no início de 1968 para se concentrar em sua graduação em Física e Astronomia Infravermelha no Imperial College e encontrar um grupo que pudesse escrever material original. Ele formou o grupo Smile com Staffell (agora tocando baixo) e o tecladista Chris Smith. Para completar a formação, May colocou um anúncio em um quadro de avisos da faculdade para um baterista "do tipo Mitch Mitchell e Ginger Baker": Roger Taylor, um jovem estudante de odontologia, fez o teste e conseguiu o emprego. Smith deixou o grupo no início de 1969, imediatamente antes de um show no Royal Albert Hall com a Free e a Bonzo Dog Doo-Dah Band.

Enquanto frequentava o Ealing Art College, no oeste de Londres, Staffell tornou-se amigo do colega Freddie Bulsara, que era de Zanzibar e descendente de indianos parsi. Bulsara estudou design de moda por um ano antes de mudar para arte gráfica e design, e logo se tornou uma grande fã da Smile. Ele perguntou se poderia se juntar ao grupo como vocalista, mas May sentiu que Staffell não abriria mão desse papel. Ele também administrava uma barraca no Kensington Market com Taylor.

Em 1970, Staffell saiu da Smile, sentindo que seus interesses por soul e R&B entravam em conflito com o som hard rock do grupo e estava farto da falta de sucesso. Ele formou o grupo Humpy Bong com o ex-baterista dos Bee Gees, Colin Petersen. Os membros restantes aceitaram Bulsara como vocalista e recrutaram Mike Grose, amigo de Taylor, como baixista. Os quatro fizeram seu primeiro show em um evento de arrecadação de fundos em Truro em 27 de junho de 1970. Bulsara sugeriu que o grupo fosse renomeado para Queen. Os outros ficaram inseguros no início, mas ele disse: “é maravilhoso, querido, as pessoas vão adorar”. Ao mesmo tempo, decidiu mudar seu sobrenome para Mercury, inspirado na frase "Mãe Mercúrio, olha o que eles fizeram comigo" da música "My fairy king". O grupo fez seu primeiro show em Londres em 18 de julho. O conjunto inicial consistia em material que mais tarde apareceria nos dois primeiros álbuns, junto com vários covers de rock and roll, como "Please don't tease" de Cliff Richard and The Shadows. Eles atraíram a atenção do produtor John Anthony, que estava interessado no som do grupo, mas achou que tinham escolhido o baixista errado. Após três shows ao vivo, Mike Grose decidiu não continuar com a banda e foi substituído por Barry Mitchell (ex-Crushed Butler) no baixo. Mitchell fez treze shows com a Queen entre agosto de 1970 e janeiro de 1971. Por sua vez, Barry Mitchell saiu em janeiro de 1971 e foi substituído por Doug Bogie para dois shows ao vivo.

1971-1974: "QUEEN" E "QUEEN II"

Em fevereiro de 1971, John Deacon juntou-se à Queen. Além de ser um baixista experiente, seu comportamento tranquilo complementava a banda, e ele era habilidoso em eletrônica. Em 2 de julho, a Queen fez seu primeiro show com a formação clássica de Mercury, May, Taylor e Deacon em uma faculdade de Surrey, nos arredores de Londres. May ligou para Terry Yeadon, engenheiro do Pye Studios, onde a Smile havia gravado, para ver se ele sabia algum lugar onde a Queen poderia ir. Desde então, Yeadon mudou-se para as novas instalações do De Lane Lea Studios em Wembley, e eles precisavam de um grupo para testar o equipamento e as salas de gravação. Ele tentou perguntar aos Kinks, mas não conseguiu falar com a banda. Portanto, ele disse à Queen que poderia gravar algumas demos em troca dos testes acústicos do estúdio. A banda gravou cinco músicas próprias, "Liar", "Keep yourself alive", "Great King Rat", "The night comes down" e "Jesus". Durante a gravação, John Anthony visitou a banda com Roy Thomas Baker. Os dois se emocionaram com "Keep yourself alive" e começaram a divulgar a banda para diversas gravadoras.

O promotor Ken Testi conseguiu atrair o interesse da Charisma Records, que ofereceu à Queen um adiantamento de cerca de £25.000, mas o grupo recusou quando seus membros perceberam que a gravadora promoveria a Genesis como uma prioridade. Testi então iniciou discussões com Norman Sheffield do Trident Studios, que ofereceu à banda um contrato de gerenciamento sob a Neptune Productions, uma subsidiária do Trident, para gerenciar a banda e permitir que eles usassem suas instalações, enquanto a administração procurava um acordo. Isso agradou a ambas as partes, já que a Trident estava se expandindo em gestão e, sob o acordo, a Queen pôde fazer uso das instalações de gravação de alta tecnologia usadas por músicos contratados. Mais tarde, Taylor descreveu essas primeiras horas fora do pico do estúdio como "pó de ouro".

A Queen começou 1972 com um show no Bedford College, em Londres, onde apenas seis pessoas compareceram. Depois de mais alguns shows, eles interromperam as apresentações ao vivo por oito meses para trabalhar no álbum com Anthony e Baker. Durante as sessões no Trident, eles viram David Bowie com a Spiders from Mars ao vivo e perceberam que precisavam causar impacto com o álbum, caso contrário ficariam para trás. Os co-produtores Anthony e Baker inicialmente entraram em conflito com a banda (maio em particular) sobre a direção do álbum, trazendo à tona a inexperiência da banda no estúdio. A luta da banda girou em torno de seus esforços para integrar a perfeição técnica com a realidade das apresentações ao vivo, levando ao que Baker chamou de "superprodução de pia de cozinha". O álbum resultante foi uma mistura de heavy metal e rock progressivo. O grupo não gostou da regravação de "The night comes down", então o álbum finalizado usa a demo de De Lane Lea. Outra faixa, "Mad the swine", foi retirada da ordem de execução depois que a banda e Baker não conseguiram chegar a um acordo sobre uma mixagem. Mike Stone criou a mixagem final de "Keep yourself alive" e continuaria trabalhando em vários outros álbuns da Queen. Em janeiro de 1972, a banda terminou de gravar o álbum de estréia, mas ainda não havia conseguido um contrato de gravação. A fim de atrair o interesse da gravadora, Trident reservou um show "vitrine" no dia 6 de novembro no The Pheasantry, seguido de um show no Marquee Club no dia 20 de dezembro.

A Queen promoveu o álbum inédito em fevereiro de 1973 na BBC Radio 1, ainda sem contrato. No mês seguinte, Trident conseguiu fechar um acordo com a EMI Records. "Keep yourself alive" foi lançado como single em 6 de julho, com o álbum "Queen" aparecendo uma semana depois. A capa mostrava uma foto de Mercury ao vivo no palco, tirada pelo amigo de Taylor, Douglass Puddifoot. Deacon foi creditado como "Deacon John", enquanto Taylor usou seu nome completo, Roger Meddows-Taylor. O álbum foi bem recebido pela crítica: Gordon Fletcher, da Rolling Stone, chamou-o de "excelente", e o Daily Herald, de Chicago, chamou-o de "estréia acima da média". No entanto, atraiu pouca atenção do público e "Keep yourself alive" vendeu mal. Retrospectivamente, é citado como o destaque do álbum, e em 2008 a Rolling Stone classificou-o em 31º lugar entre as "100 melhores canções de guitarra de todos os tempos", descrevendo-o como "um álbum inteiro de riffs reunidos em uma única música". ouro certificado no Reino Unido e nos EUA.

O grupo começou a gravar o segundo álbum, "Queen II" em agosto de 1973. Agora podendo aproveitar o tempo normal de estúdio, a banda decidiu aproveitar ao máximo as instalações disponíveis. May criou uma introdução de guitarra multicamadas "Procession", enquanto Mercury escreveu "The fairy feller's Master-Strike" baseado na pintura de mesmo nome de Richard Dadd. O grupo passou o resto do ano em turnê pelo Reino Unido, apoiando Mott The Hoople, e começou a atrair público. A turnê terminou com dois shows no Hammersmith Odeon no dia 14 de dezembro, tocando para 7.000 pessoas.

Em janeiro de 1974, a Queen tocou no Sunbury Pop Festival, na Austrália. A banda chegou atrasada e foi vaiada e insultada pelo público que esperava ver apresentações locais. Antes de partir, Mercury anunciou: “quando voltarmos para a Austrália, a Queen será a maior banda do mundo!”. "Queen II" foi lançado em março e traz na capa a icônica imagem da banda inspirada em Dietrich por Mick Rock. Esta imagem seria mais tarde usada como base para a produção do videoclipe "Bohemian rhapsody". O álbum alcançou o quinto lugar na parada de álbuns britânica e se tornou o primeiro álbum da Queen nas paradas do Reino Unido. O single principal escrito por Mercury, "Seven seas of Rhye", alcançou a décima posição no Reino Unido, dando à banda seu primeiro hit. O álbum apresentava um som em "camadas" que se tornaria sua assinatura, e apresentava longas passagens instrumentais complexas, letras com temas de fantasia e virtuosismo instrumental. Além do único single, o álbum também traz a música "The march of the Black Queen", um épico de seis minutos sem refrão. A reação crítica foi mista: o Winnipeg Free Press, enquanto elogiava o álbum de estréia da banda, descreveu "Queen II" como uma "monstruosidade superproduzida". AllMusic descreveu o álbum como um favorito entre os fãs mais dedicados da banda, e é o primeiro de três álbuns da Queen a aparecer no livro "1001 álbuns que você deve ouvir antes de morrer". O grupo encerrou sua turnê pelo Reino Unido no início de 1974 com um show no Rainbow Theatre em 31 de março. Mercury escolheu usar uma túnica desenhada por Zandra Rhodes para o show, mudando para um top preto cortado no meio do show.

1974-1976: DE "SHEER HEART ATTACK" ATÉ "A NIGHT AT THE OPERA"

Em maio de 1974, um mês após a abertura da primeira turnê da banda nos Estados Unidos para Mott the Hoople, May desmaiou e foi diagnosticado com hepatite, forçando o cancelamento das datas restantes. Durante a recuperação, May esteve inicialmente ausente quando a banda começou a trabalhar em seu terceiro álbum, mas ele voltou no meio do processo de gravação. Lançado em 1974, "Sheer heart attack" alcançou o segundo lugar no Reino Unido, vendeu bem em toda a Europa e ganhou disco de ouro nos EUA. Deu à banda a primeira experiência real de sucesso internacional e foi um sucesso nos dois lados do Atlântico. O álbum experimentou uma variedade de gêneros musicais, incluindo music hall britânico, heavy metal, baladas, ragtime e caribenho. "Now I'm here" de May documentou a curta turnê americana do grupo, e "Brighton rock" serviu como veículo para seu solo regular de guitarra no palco. Deacon escreveu sua primeira música para o grupo, "Misfire", enquanto a favorita ao vivo "Stone cold crazy" foi creditada a toda a banda. Mercury escreveu o número de encerramento, "In the lap of the gods", com a intenção de que o público pudesse cantar junto com o refrão quando tocado ao vivo. Isso seria repetido mais tarde, com mais sucesso, em canções como "We are the champions".

O single "Killer queen" foi escrito por Mercury sobre uma prostituta de alta classe. Alcançou o segundo lugar nas paradas britânicas e se tornou seu primeiro sucesso nos Estados Unidos, alcançando o número 12 na Billboard Hot 100. A música foi parcialmente gravada no Rockfield Studios, no País de Gales. Com Mercury tocando piano de cauda, combina camp, vaudeville e music hall britânico com a guitarra de May. "Now I'm here" foi lançada como segundo single, alcançando a décima primeira posição. Em 2006, a Classic Rock classificou "Sheer heart attack" em 28º lugar em "Os 100 maiores álbuns de rock britânico de todos os tempos", e em 2007, a Mojo classificou-o em 88º lugar em "Os 100 discos que mudaram o mundo". É também o segundo de três álbuns da Queen incluídos no livro "1001 álbuns que você deve ouvir antes de morrer".

Em janeiro de 1975, a Queen partiu para uma turnê mundial com um show de luzes atualizado. A banda fez uma turnê pelos EUA como atração principal e tocou no Canadá pela primeira vez. Várias datas foram canceladas depois que Mercury contraiu laringite. A banda então fez uma turnê pelo Japão de meados de abril ao início de maio. A Queen foi recebido por milhares de fãs aos gritos e tocou oito vezes em sete cidades. Apesar do sucesso, a Queen ainda estava vinculada ao acordo e aos salários originais da Trident. Seus membros viviam todos em relativa pobreza em dormitórios, enquanto à Deacon foi recusado dinheiro para o depósito de uma casa. A EMI contatou o advogado Jim Beach, que tentou encontrar uma maneira de extraí-los do contrato. Trident reclamou que havia investido £200.000 na Queen e queria seu dinheiro de volta primeiro. Em agosto, após uma separação amarga da Trident, a banda negociou a rescisão do contrato e procurou um novo empresário. Uma das opções que consideraram foi uma oferta do empresário da Led Zeppelin, Peter Grant, que queria que eles assinassem com a própria produtora da Led Zeppelin, a Swan Song Records. A banda estava preocupada em ter uma prioridade menor do que Zeppelin e Bad Company (também assinados com a Swan Song) e, em vez disso, contatou o empresário de Elton John, John Reid, que aceitou o cargo. A primeira instrução de Reid para a banda foi "Eu cuido dos negócios, vocês fazem o melhor disco que puderem".

A Queen começou a trabalhar em seu quarto álbum, "A night at the Opera", que leva o nome do popular filme dos irmãos Marx. Na época, foi o álbum mais caro já produzido, custando £40.000 e utilizando três estúdios diferentes. Assim como seu antecessor, o álbum apresenta diversos estilos musicais e experimentações com som estéreo. Mercury escreveu a música de abertura "Death on two legs", uma crítica selvagem aos supostos malfeitores (e mais tarde dedicada ao Trident em show) e o camp vaudeville "Lazing on a Sunday afternoon" e "Seaside rendezvous". "The prophet's song" de May foi um épico de oito minutos: a seção intermediária é um cânone, com frases simples em camadas para criar um som totalmente coral. A balada escrita por Mercury, "Love of my life", apresentava uma harpa e harmonias vocais overdubadas.

A música mais conhecida do álbum, "Bohemian rhapsody", originou-se de peças musicais que Mercury escreveu no Ealing College. Mercury tocou a faixa no piano em seu apartamento para Baker, parando repentinamente para anunciar: "É aqui que entra a seção de ópera". Quando o resto da banda começou a gravar a música, eles não tinham certeza de como ela seria montada. Depois de gravar a faixa de apoio, Baker deixou uma seção de 30 segundos da fita para adicionar os vocais operísticos. Alegadamente, 180 overdubs foram usados, a ponto de a fita original se desgastar. A EMI inicialmente se recusou a lançar o single, pensando que era muito longo, e exigiu uma edição de rádio que a Queen recusou. O amigo próximo e conselheiro de Mercury, o DJ da rádio Capital London Kenny Everett, desempenhou um papel fundamental ao dar exposição ao single. Ele recebeu uma cópia promocional com a condição de não jogar, mas acabou jogando quatorze vezes em um único fim de semana. A central telefônica da Capital ficou lotada de ligações perguntando quando a música seria lançada. Com a EMI forçada a lançar "Bohemian rhapsody" devido à demanda do público, o single alcançou o primeiro lugar no Reino Unido por nove semanas. É o terceiro single mais vendido de todos os tempos no Reino Unido, superado apenas por "Do they know it's Christmas?" da Band Aid e "Candle in the wind 1997" de Elton John, e é o single comercial mais vendido (ou seja, não para caridade) no Reino Unido. Também alcançou a nona posição nos Estados Unidos (um relançamento de 1992 alcançou a segunda posição na Billboard Hot 100 por cinco semanas). É o único single a vender um milhão de cópias em duas ocasiões distintas, e se tornou o número um de Natal duas vezes no Reino Unido, o único single a fazê-lo. Também foi eleita "a melhor música de todos os tempos" em três pesquisas diferentes.

"Bohemian rhapsody" foi promovida com um videoclipe dirigido por Bruce Gowers, que já havia filmado vários shows ao vivo da Queen. O grupo queria um vídeo para evitar aparecer no Top of the Pops da BBC, o que entraria em conflito com as datas da turnê, e teria parecido estranho imitar uma música tão complexa. Filmado no Elstree Studios em Hertfordshire, o vídeo custou £3.500, cinco vezes o orçamento promocional típico, e foi filmado em três horas. A seção operística contou com uma reprise da capa do "Queen II", com as cabeças dos integrantes da banda animadas. Sobre o impacto do videoclipe "Bohemian rhapsody", a Rolling Stone afirma: "Sua influência não pode ser medida, praticamente inventando o videoclipe sete anos antes da MTV ir ao ar". Classificando-o em 31º lugar em sua lista dos 50 eventos principais da história da música rock, o The Guardian afirmou que "garantiu que os vídeos seriam doravante uma ferramenta obrigatória no marketing da música". O locutor de rádio Tommy Vance afirma: "Tornou-se o primeiro disco a ser colocado em primeiro plano em virtude de um vídeo. A Queen foi certamente a primeira banda a criar um vídeo 'conceitual'. O vídeo capturou a imagem musical perfeitamente. Você não pode ouvir essa música sem ver o visual em sua mente".

"A night at the Opera" fez muito sucesso no Reino Unido e ganhou triplo platina nos Estados Unidos. O público britânico votou nele como o "13º melhor álbum de todos os tempos" em uma enquete do Channel 4 de 2004. Também obteve uma classificação elevada nas pesquisas internacionais: numa pesquisa mundial do Guinness, foi eleito o "19º maior de todos os tempos", enquanto uma pesquisa da ABC viu o público australiano votar nele como o "28º maior de todos os tempos". "A night at the Opera" tem aparecido frequentemente em listas de "melhores álbuns", refletindo as opiniões dos críticos. Entre outros prêmios, foi classificado em 16º lugar na lista dos "50 melhores álbuns britânicos de todos os tempos" da revista Q em 2004, e em 11º lugar na lista "Os 100 maiores álbuns de todos os tempos" da Rolling Stone, conforme apresentado em sua edição mexicana em 2004. Também foi colocado em 230º lugar na lista da revista Rolling Stone dos "500 maiores álbuns de todos os tempos" em 2003. "A night at the Opera" é o terceiro e último álbum da Queen a ser apresentado no livro "1001 álbuns que você deve ouvir antes de você morrer". O segundo single do álbum foi "You're my best friend" de Deacon, que alcançou a décima sexta posição na Billboard Hot 100 dos EUA e se tornou um hit mundial entre os dez primeiros. A turnê "A night at the Opera" da banda começou em novembro de 1975 e cobriu a Europa, os Estados Unidos, o Japão e a Austrália. Em 24 de dezembro, a Queen fez um show especial no Hammersmith Odeon que foi transmitido ao vivo no programa da BBC The Old Gray Whistle Test, com o áudio sendo posteriormente transmitido pela BBC Radio 1. Tornou-se uma das gravações piratas mais populares da banda durante décadas antes de ser lançada oficialmente em 2015.

1976-1979: DE "A DAY AT THE RACES" ATÉ "LIVE KILLERS"

Em 1976, a Queen estava de volta ao estúdio gravando "A day at the races", que é frequentemente considerado uma sequência de "A night at the Opera". Mais uma vez, pegou emprestado o nome de um filme dos Irmãos Marx, e sua capa era semelhante à de "A day at the Opera", uma variação do mesmo logotipo da Queen. O mais conhecido dos Irmãos Marx, Groucho Marx, convidou a Queen para uma visita em sua casa em Los Angeles em março de 1977: lá a banda agradeceu pessoalmente e tocou "'39" à cappella. Baker não voltou para produzir o álbum: em vez disso, a banda produziu por conta própria com a ajuda de Mike Stone, que executou vários vocais de apoio. O maior sucesso do álbum foi "Somebody to love", uma música inspirada no gospel em que Mercury, May e Taylor gravaram suas vozes em várias faixas para criar um coral gospel. A música alcançou o segundo lugar no Reino Unido e o décimo terceiro nos EUA. O álbum também trazia uma das músicas mais pesadas da banda, "Tie your mother down" de May, que se tornou um marco em seus shows ao vivo. Musicalmente, "A day at the races" foi, para os padrões dos fãs e da crítica, um grande esforço, alcançando o primeiro lugar no Reino Unido e no Japão, e o quinto nos EUA.

A Queen fez um show marcante em 18 de setembro de 1976, um show gratuito no Hyde Park, em Londres, organizado pelo empresário Richard Branson. Bateu recorde de público no parque, com 150 mil pessoas confirmadas na platéia. A Queen chegou atrasada ao palco e ficou sem tempo para tocar um encore: a polícia informou a Mercury que ele seria preso se tentasse subir ao palco novamente. May gostou particularmente do show, já que já havia assistido a shows anteriores no parque, como o primeiro organizado pela Blackhill Enterprises em 1968, com participação da Pink Floyd.

Em 1º de dezembro de 1976, a Queen era a convidada pretendida no programa Today do início da noite de Londres, mas seus membros desistiram no último minuto, quando seu substituto tardio no programa, a companheira da gravadora EMI, a Sex Pistols, deu sua infame entrevista, Bill Grundy, repleta de palavrões. Durante a turnê "A day at the races" em 1977, a Queen fez shows com ingressos esgotados no Madison Square Garden, em Nova York, em fevereiro, com o apoio da Thin Lizzy, e Mercury e Taylor socializaram com o líder do grupo, Phil Lynott. A banda então realizou uma série de shows em Earls Court, Londres, em junho. Os shows comemoraram o Jubileu de Prata da Rainha Elizabeth II e viram a banda usar pela primeira vez um equipamento de iluminação em forma de coroa, que custou ao grupo £50.000.

O sexto álbum de estúdio da banda, "News of the world", foi lançado em 1977, e foi quatro vezes disco de platina nos Estados Unidos e duas vezes no Reino Unido. O álbum continha muitas canções feitas sob medida para apresentações ao vivo, incluindo dois dos hinos mais conhecidos do rock, "We will rock you" e a balada rock "We are the champions", ambos os quais se tornaram hinos esportivos internacionais duradouros, e o último alcançou número quatro nos EUA. A Queen iniciou a turnê "News of the world" em novembro de 1977, e Robert Hilburn do Los Angeles Times chamou essa turnê de "o show mais espetacularmente encenado e aperfeiçoado" da banda. Durante a turnê, a banda esgotou mais dois shows no MSG e, em 1978, a Queen recebeu o prêmio Madison Square Garden Gold Ticket por ultrapassar a venda de mais de 100.000 ingressos unitários no local.

Em 1978, a Queen lançou "Jazz", que alcançou o segundo lugar no Reino Unido e o sexto lugar na Billboard 200 nos EUA. O álbum incluiu os singles de sucesso "Fat bottomed girls" e "Bicycle race" em um disco dupla-face. As resenhas críticas do álbum nos anos desde seu lançamento foram mais favoráveis do que as críticas iniciais. Outra faixa notável de "Jazz", "Don't stop me now", fornece outro exemplo das exuberantes harmonias vocais da banda.

Em 1978, a Queen fez uma turnê pelos EUA e Canadá, e passou grande parte de 1979 em turnê pela Europa e Japão. A banda lançou seu primeiro álbum ao vivo, "Live killers", em 1979: ganhou disco de Platina duas vezes nos EUA. Queen também lançou o single de grande sucesso "Crazy little thing called love", uma música inspirada no rockabilly feita no estilo de Elvis Presley. A canção alcançou o top 10 em muitos países, liderou as paradas australianas ARIA por sete semanas consecutivas e foi o primeiro single número um da banda nos Estados Unidos, onde liderou a Billboard Hot 100 por quatro semanas. Tendo escrito a música na guitarra e tocado o ritmo no disco, Mercury tocou guitarra base enquanto tocava a música ao vivo, que foi a primeira vez que ele tocou guitarra em um show. No dia 26 de dezembro de 1979, a Queen tocou na noite de abertura do Concert for the People of Kampuchea, em Londres, tendo aceitado um pedido do organizador do evento, Paul McCartney. O show foi a última data da turnê "Crazy" por Londres.

1980-1982: "THE GAME", "HOT SPACE" E TURNÊS EM ESTÁDIOS

A Queen começou sua carreira na década de 1980 com "The game". Apresentava os singles "Crazy little thing call love" e "Another one bites the dust", que alcançaram o primeiro lugar nos Estados Unidos. Depois de assistir a um show da Queen em Los Angeles, Michael Jackson sugeriu a Mercury nos bastidores que "Another one bites the dust" fosse lançada como single e, em outubro de 1980, passou três semanas no primeiro lugar. O álbum liderou a Billboard 200 por cinco semanas e vendeu mais de quatro milhões de cópias nos EUA. Foi também a primeira aparição de um sintetizador em um álbum da Queen. Até então, seus álbuns apresentavam uma distintiva nota de manga "Sem sintetizadores!". A nota é amplamente considerada como refletindo uma postura anti-sintetizadora pró-hard rock da banda mas mais tarde foi revelada pelo produtor Roy Thomas Baker como uma tentativa de esclarecer que os solos multicamadas desses álbuns foram criados com guitarras não sintetizadorizadas, como os executivos das gravadoras supunham na época. Em setembro de 1980, a Queen realizou três shows com ingressos esgotados no Madison Square Garden. Em 1980, a Queen também lançou a trilha sonora gravada para "Flash gordon". No American Music Awards de 1981, em janeiro, "Another one bites the dust" ganhou o prêmio de "Single de pop e rock favorito", e a Queen foi indicada para "Banda, dupla ou grupo favorito de pop e rock".

Em fevereiro de 1981, a Queen viajou para a América do Sul como parte da turnê "The game" e se tornou a primeira grande banda de rock a fazer shows significativos na América Latina. Tom Pinnock, na edição de março de 1981 da Melody Maker, escreveu:

"A Queen conquistou um grande "primeira [banda]" internacional ao se tornar a banda que fez pela música popular na América do Sul o que os Beatles fizeram pela América do Norte há 17 anos. Meio milhão de argentinos e brasileiros, famintos pelas aparições das principais bandas britânicas ou americanas em seu auge, deu à Queen uma recepção heróica que mudou o curso da história pop neste território desconhecido do mapa do rock mundial. Os jovens extasiados assistiram a oito shows da Queen em estádios gigantes, enquanto muitos outros milhões assistiram aos shows na TV e ouviram a transmissão ao vivo na rádio".

A turnê incluiu cinco shows na Argentina, um dos quais atraiu o maior público da história argentina, com um público de 300 mil pessoas em Buenos Aires e dois shows no Estádio do Morumbi em São Paulo, Brasil, onde a banda tocou para mais de 131 mil pessoas. na primeira noite (então o maior público pagante para uma única banda em qualquer lugar do mundo) e mais de 120 mil pessoas na noite seguinte. Numa região então governada em grande parte por ditaduras militares, a banda foi saudada com cenas de fan-febre, e o promotor de seus primeiros shows no Estádio Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, ficou comovido ao dizer: "Para a música na Argentina, este tem sido um caso de antes da guerra e depois da guerra. A Queen libertou este país, musicalmente falando". O segundo show do grupo no Estádio Vélez Sarsfield foi transmitido em rede nacional e assistido por mais de 30 milhões. Nos bastidores, o grupo foi apresentado ao jogador de futebol Diego Maradona.

No topo das paradas do Brasil e da Argentina, a balada “Love of my life” roubou a cena nos shows sul-americanos. Mercury pararia de cantar e então conduziria o público enquanto eles assumiam o controle, com Lesley-Ann Jones escrevendo "os fãs sabiam a música de cor. O inglês deles era perfeito". Mais tarde naquele ano, a Queen se apresentou para mais de 150.000 fãs nos dias 9 de outubro em Monterrey (Estadio Universitario) e nos dias 17 e 18 em Puebla (Estadio Zaragoza), no México. Embora os shows tenham sido um sucesso, eles foram prejudicados pela falta de planejamento e de instalações adequadas, com o público jogando projéteis no palco. Mercury terminou o show final dizendo: "Adiós, amigos! Seus filhos da puta!". Nos dias 24 e 25 de novembro, a Queen tocou duas noites com ingressos esgotados no Montreal Forum, em Quebec, Canadá. Uma das performances mais notáveis ​​de Mercury da faixa final de "The game", "Save me", aconteceu em Montreal, e o show está gravado no álbum ao vivo, "Queen Rock Montreal".

Queen trabalhou com David Bowie no single "Under pressure" de 1981. A primeira colaboração com outro artista foi espontânea, já que Bowie apareceu no estúdio enquanto a Queen estava gravando. Mercury e Bowie gravaram seus vocais na faixa separadamente, cada um apresentando ideias individuais. A música liderou as paradas do Reino Unido. Em outubro, a Queen lançou seu primeiro álbum de compilação, intitulado "Greatest hits", que apresentou os destaques do grupo de 1974 a 1981. O álbum mais vendido na história das paradas do Reino Unido, é o único álbum a vender mais de sete milhões de cópias no Reino Unido. Em julho de 2022, passou mais de 1.000 semanas na parada de álbuns do Reino Unido. De acordo com o The Telegraph, aproximadamente uma em cada três famílias no Reino Unido possui uma cópia. O álbum foi certificado nove vezes Platina nos EUA. Em agosto de 2022, passou mais de 500 semanas na Billboard 200 dos EUA. "Greatest hits" vendeu mais de 25 milhões de cópias em todo o mundo.

Em 1982, a banda lançou o álbum "Hot space", um afastamento do som característico dos anos setenta, desta vez sendo uma mistura de pop rock, dance, disco, funk e R&B. A maior parte do álbum foi gravada em Munique durante o período mais turbulento da história da banda. Enquanto Mercury e Deacon gostaram das novas influências do soul e do funk, Taylor e May foram menos favoráveis ​​e criticaram a influência que o empresário pessoal de Mercury, Paul Prenter, teve sobre ele. De acordo com Mack, produtor da Queen, Prenter detestava rock e esteve no ouvido de Mercury durante as sessões de "Hot space". May também criticou Prenter - empresário de Mercury de 1977 a 1984 - por desprezar a importância das estações de rádio e sua conexão vital entre o artista e a comunidade, e por negar-lhes acesso a Mercury. May afirma: "esse cara, durante uma turnê, disse a todas as gravadoras para se foderem". O roadie da Queen, Peter Hince, escreveu "Ninguém da banda se importava com ele [Prenter], exceto Freddie", com Hince considerando o favorecimento de Prenter por Mercury como um ato de "lealdade equivocada". Durante as sessões de Munique, Mercury passou um tempo com Mack e sua família, tornando-se padrinho do primeiro filho de Mack. A revista Q listaria "Hot space" como um dos "quinze melhores álbuns onde grandes bandas de rock perderam o rumo". Embora o álbum tenha confundido alguns fãs com a mudança de direção musical, ainda alcançou a quarta posição no Reino Unido.

"Mudamo-nos para Munique para nos isolarmos da vida normal e podermos concentrar-nos na música. Acabamos todos num lugar pouco saudável. Um período difícil. Não nos dávamos bem. Todos tínhamos agendas diferentes. Foi um momento difícil para mim, pessoalmente - alguns momentos sombrios”.

- May sobre a gravação de “Hot space” num período difícil para a banda.

A Queen fez uma turnê para promover "Hot space", mas encontrou algum público pouco receptivo ao novo material. Em um show em Frankfurt, Mercury disse a algumas pessoas que questionavam o novo material: "Se você não quiser ouvir, vá para casa!". O ex-tecladista da Mott the Hoople, Morgan Fisher, juntou-se como membro adicional da turnê. Os shows foram planejados no Arsenal Stadium e Old Trafford, mas foram cancelados porque o Papa João Paulo II estava em turnê pela Grã-Bretanha, levando à falta de instalações externas disponíveis, como banheiros. Os shows foram transferidos para Milton Keynes Bowl e Elland Road, em Leeds. O show de Milton Keynes foi filmado pela Tyne Tees Television e posteriormente lançado em DVD. Nos dias 14 e 15 de setembro de 1982, a banda realizou seus dois últimos shows nos Estados Unidos com Mercury no vocal principal, tocando no The Forum em Inglewood, Califórnia. Fisher foi substituído como tecladista em turnê por Fred Mandel nos shows norte-americanos. A banda parou de fazer turnê na América do Norte após a turnê "Hot space", pois seu sucesso havia diminuído, embora a Queen se apresentasse na televisão americana pela única vez durante a estréia da oitava temporada do Saturday Night Live em 25 de setembro do mesmo ano: tornou-se a última apresentação pública da banda na América do Norte antes da morte de seu vocalista. Sua queda em popularidade nos EUA foi parcialmente atribuída à homofobia: "Em alguns shows da turnê americana da banda em 1980, os fãs jogaram lâminas de barbear descartáveis no palco: eles não gostaram da identidade de Mercury - o que eles perceberam como um herói do rock and roll descaradamente gay - e eles queriam que ele abandonasse isso". O grupo encerrou o ano com uma turnê japonesa.

1983-1984: "THE WORKS"

Depois que a turnê "Hot space" terminou com um show no Seibu Lions Stadium em Tokorozawa, Japão, em novembro de 1982, a Queen decidiu que tiraria um tempo significativo de folga. Mais tarde, May disse naquele momento: "nós nos odiamos por um tempo". A banda se reuniu novamente nove meses depois para começar a gravar um novo álbum no Record Plant Studios, em Los Angeles, e no Musicland Studios, em Munique. Vários membros da banda também exploraram projetos paralelos e trabalhos solo. Taylor lançou seu segundo álbum solo, "Strange frontier". May lançou o mini-álbum "Star fleet project", em colaboração com Eddie Van Halen. Queen deixou a Elektra Records, sua gravadora nos EUA, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia, e assinou contrato com a EMI e Capitol Records.

Em fevereiro de 1984, a Queen lançou seu décimo primeiro álbum de estúdio, "The works". Os singles de sucesso incluíram "Radio Ga Ga", que faz uma defesa nostálgica do formato de rádio, "Hammer to fall" e "I want to break free". A Rolling Stone saudou o álbum como "o 'Led Zeppelin II' dos anos oitenta". No Reino Unido, "The works" ganhou triplo platina e permaneceu na parada de álbuns por dois anos. O álbum não teve um bom desempenho nos EUA, onde, além de problemas com sua nova gravadora Capitol Records (que recentemente rompeu os laços com suas equipes de promoção independentes devido a um relatório do governo sobre payola), o vídeo travesti de "I want to break free", paródia da novela britânica "Coronation street", gerou polêmica e foi banida pela MTV. O conceito do vídeo veio de Roger Taylor por sugestão de sua namorada. Ele disse à revista Q: “Tínhamos feito alguns vídeos épicos e realmente sérios no passado e pensamos em nos divertir um pouco. Queríamos que as pessoas soubessem que não nos levamos muito a sério, que ainda podíamos rir de nós mesmos”. O diretor do vídeo, David Mallet, disse que Mercury estava relutante em fazê-lo, comentando "foi um trabalho e tanto tirá-lo do camarim".

Naquele ano, a Queen iniciou a turnê "The works", a primeira a apresentar o tecladista Spike Edney como músico extra ao vivo. A turnê contou com nove datas com ingressos esgotados em outubro em Bophuthatswana, África do Sul, na arena em Sun City. Ao regressarem a Inglaterra, foram alvo de indignação, tendo tocado na África do Sul durante o auge do apartheid e violando os esforços mundiais de desinvestimento e um boicote cultural das Nações Unidas. A banda respondeu às críticas afirmando que estava tocando música para fãs na África do Sul, e também ressaltou que os shows foram realizados para públicos integrados. A Queen fez uma doação para uma escola para surdos e cegos como um gesto filantrópico, mas foi multada pelo Sindicato dos Músicos Britânicos e colocado na lista negra de artistas das Nações Unidas. Em 2021, Taylor lamentou a decisão de se apresentar no Sun City, afirmando que "Fomos com as melhores intenções, mas ainda acho que foi um erro”.

1985-1986: LIVE AID, "A KIND OF MAGIC" E TURNÊS

Em janeiro de 1985, a Queen foi a atração principal de duas noites do primeiro festival Rock in Rio no Rio de Janeiro, Brasil, e tocou para mais de 300.000 pessoas todas as noites. O Boston Globe descreveu-o como uma "atuação hipnotizante". Os destaques de ambas as noites foram lançados em VHS como "Queen: Live in Rio", que foi transmitido pela MTV nos EUA. Em abril e maio de 1985, a Queen completou a turnê "Works" com shows esgotados na Austrália e no Japão.

No Live Aid, realizado em Wembley em 13 de julho de 1985, diante da maior audiência de TV de todos os tempos, estimada em 1,9 bilhão, a Queen apresentou alguns de seus maiores sucessos. Grande parte do público lotado do estádio, de 72 mil pessoas, aplaudiu, cantou e balançou em uníssono. Os organizadores do show, Bob Geldof e Midge Ure e outros músicos como Elton John e Cliff Richard, além de jornalistas que escreveram para a BBC, CNN, Rolling Stone, MTV, The Guardian e The Daily Telegraph - entre outros -, descreveram a Queen como o destaque. Entrevistado nos bastidores, Roger Waters afirmou: "Todo mundo está comentando sobre a Queen que eu encontrei. Eles deixaram todo mundo completamente fascinado". Uma pesquisa da indústria em 2005 classificou-o como o melhor desempenho de rock de todos os tempos. A nota poderosa e sustentada de Mercury - "Aaaaaay-o" - durante o segmento de chamada e resposta a cappella passou a ser conhecida como "A nota ouvida em todo o mundo". A banda foi revitalizada pela resposta ao Live Aid - um "tiro no braço", como Roger Taylor o chamou - e pelo consequente aumento nas vendas de discos. Em 1986, Mercury comentou: "Do nosso ponto de vista, o fato do Live Aid ter acontecido naquele momento foi uma grande sorte. Surgiu do nada para nos salvar. Com certeza foi um ponto de virada. Talvez você possa dizer que na história da Queen, esse foi um momento muito especial".

A Queen encerrou 1985 lançando o single "One vision" e uma caixa de edição limitada dos álbuns da Queen, "The complete works". O pacote incluía o single de Natal de 1984 "Thank God it's Christmas" e material inédito. No início de 1986, a Queen gravou o álbum "A kind of magic", contendo diversas reformulações de canções escritas para o filme de ação e fantasia "Highlander". O álbum fez sucesso no Reino Unido, Alemanha e vários outros países, produzindo uma série de sucessos incluindo "A kind of magic", "Friends will be friends", "Princes of the universe" e "Who wants to live forever": esta última apresentando uma orquestra dirigida por Michael Kamen. O álbum teve menos sucesso na América do Norte, alcançando a posição 46 nos Estados Unidos, e foi descrito pelo biógrafo Mark Blake como "um álbum mais ou menos" e "uma experiência auditiva um tanto irregular". Em 2007, a Classic Rock classificou-o como o "28º melhor álbum de trilha sonora de todos os tempos".

Em meados de 1986, a Queen saiu na turnê "Magic", sua última turnê com Mercury. A banda mais uma vez contratou Spike Edney. A Queen começou a turnê no Råsunda Stadium em Estocolmo, Suécia, e mais tarde fez um show no Slane Castle, na Irlanda, diante de um público de 95.000 pessoas, que quebrou o recorde de público do local. A banda também tocou atrás da Cortina de Ferro quando se apresentou para uma multidão de 80.000 pessoas no Népstadion em Budapeste (lançado no filme concerto "Hungarian Rhapsody: Queen live in Budapest"), naquele que foi um dos maiores shows de rock já realizados em Europa Oriental. Mais de um milhão de pessoas viram a Queen na turnê – 400 mil só no Reino Unido, um recorde na época.

O destaque da turnê "Magic" foi no Estádio Wembley e resultou no álbum duplo ao vivo "Queen at Wembley", lançado em CD e em VHS e DVD de concerto ao vivo, que ganhou cinco vezes platina nos EUA e quatro vezes platina no Reino Unido. A demanda por ingressos fez com que datas extras fossem adicionadas à turnê, com o promotor de shows Harvey Goldsmith afirmando que "eles parecem ter um mercado infinito". A Queen não conseguiu reservar Wembley para uma terceira noite, mas tocou no Knebworth Park, em Hertfordshire, em 9 de agosto. O show esgotou em duas horas e mais de 120.000 fãs lotaram o parque para aquela que foi a última apresentação da Queen com Mercury. Ao final do show a banda apareceu pela última vez no palco para um encore de "God save the Queen", com Mercury, de coroa e vestido, desejando ao público "boa noite e bons sonhos". Roadie Peter Hince afirma: "Em Knebworth, de alguma forma senti que seria o último para todos nós", enquanto Brian May se lembra de Mercury dizendo "Não farei isso para sempre. Esta é provavelmente a última vez" .

1988-1992: "THE MIRACLE", "INNUENDO" E OS ÚLTIMOS ANOS DE MERCURY

Em outubro de 1986, dois meses após o show em Knebworth, Mercury, ao retornar das férias a Londres, foi confrontado por um frenesi de tablóides no aeroporto de Heathrow com os jornais britânicos News of the World e The Sun relatando que ele fez exames de sangue para HIV/AIDS em uma clínica de Harley Street, mas Mercury foi citado como tendo dito que estava "perfeitamente apto e saudável". Os fãs notaram sua aparência cada vez mais magra em 1988, com Mercury insistindo que estava apenas "exausto" e ocupado demais para dar entrevistas: ele estava agora com 42 anos e estava envolvido com música há quase duas décadas. Na verdade, Mercury foi diagnosticado como HIV positivo em 1987, mas não tornou pública a sua doença, estando apenas o seu círculo íntimo de colegas e amigos ciente da sua condição.

“Houve todo aquele tempo

em que sabíamos que Freddie

estava de saída, mantivemos

a cabeça baixa”.

- Brian May

Depois de trabalhar em vários projetos solo durante 1988 (incluindo a colaboração de Mercury com Montserrat Caballé, "Barcelona"), a banda lançou "The miracle" em 1989. O álbum continuou na direção de "A kind of magic", usando um som pop-rock. misturado com alguns números pesados. Gerou os singles de sucesso "I want it all" - que se tornou um hino anti-apartheid na África do Sul - "Scandal" e "The miracle". "The miracle" também deu início a uma mudança na direção da filosofia de composição da Queen. Anteriormente, quase todas as músicas foram escritas e creditadas a um único membro. Com "The miracle", suas composições tornaram-se mais colaborativas, e eles prometeram creditar o produto final apenas à Queen como grupo.

Em 1990, a Queen encerrou seu contrato com a Capitol e assinou com a Hollywood Records: por meio do acordo, a Disney adquiriu os direitos de distribuição norte-americanos do catálogo da Queen por US$ 10 milhões, e continua sendo o proprietário do catálogo musical do grupo e distribuidor nos Estados Unidos e Canadá. Em fevereiro daquele ano, Mercury fez o que viria a ser sua última aparição pública quando se juntou ao resto da Queen no palco do Dominion Theatre em Londres para receber o Brit Award por "Excelente contribuição à música britânica".

O décimo quarto álbum de estúdio, "Innuendo", foi lançado no início de 1991 com "Innuendo" e outros singles lançados no final do ano. O videoclipe de "The show must go on" apresentava imagens de arquivo das apresentações da Queen entre 1981 e 1989 e, junto com o estilo da letra da música, alimentou relatos de que Mercury estava morrendo. Mercury estava cada vez mais doente e mal conseguia andar quando a banda gravou "The show must go on" em 1990. Por causa disso, May estava preocupado se ele era fisicamente capaz de cantá-la, mas May lembrou que ele "a matou completamente". O resto da banda estava pronto para gravar quando Mercury se sentiu capaz de entrar em estúdio, por uma ou duas horas por vez. May diz sobre Mercury: "Ele ficava dizendo. 'Escreva-me mais. Escreva-me coisas. Eu quero apenas cantar isso e fazer e quando eu for embora você pode terminar'. Ele não tinha medo, realmente". A segunda compilação de maiores sucessos da banda, "Greatest hits II", foi lançada em outubro de 1991: é o décimo álbum mais vendido no Reino Unido, o sétimo álbum mais vendido na Alemanha, é certificado como Diamante na França, onde é um dos álbuns mais vendidos, e vendeu 16 milhões de cópias em todo o mundo.

Em 23 de novembro de 1991, numa declaração preparada em seu leito de morte, Mercury confirmou que tinha AIDS. Nas 24 horas seguintes ao depoimento, ele faleceu de pneumonia brônquica, provocada como complicação da doença. Seu funeral em 27 de novembro em Kensal Green, oeste de Londres, foi privado e realizado de acordo com a fé religiosa zoroastriana de sua família.

"Bohemian rhapsody" foi relançado como single logo após a morte de Mercury, com "These are the days of our lives" como lado A duplo. O videoclipe deste último contém as cenas finais de Mercury na frente da câmera. Ron Hart, da Rolling Stone, escreveu: "a balada de sintetizador baseada em conga 'These are the days of our lives' é o single mais significativo de 'Innuendo', visto que seu vídeo marcou a última vez que seus fãs puderam vê-lo cantor vivo". O vídeo foi gravado em 30 de maio de 1991 (que provou ser o último trabalho de Mercury com a Queen). O single alcançou o primeiro lugar no Reino Unido, permanecendo lá por cinco semanas - a única gravação a chegar ao topo das paradas de Natal duas vezes e a única a ocupar o primeiro lugar em quatro anos diferentes (1975, 1976, 1991 e 1992). A receita inicial do single - aproximadamente £ 1.000.000 - foi doada ao Terrence Higgins Trust, uma instituição de caridade contra a AIDS.

A popularidade da Queen foi estimulada na América do Norte quando "Bohemian rhapsody" foi apresentada no filme de comédia de 1992 "Wayne's world" ("Quanto mais idiota melhor"). Sua inclusão ajudou a música a alcançar o segundo lugar na Billboard Hot 100 por cinco semanas em 1992 (incluindo sua exibição nas paradas de 1976, ela permaneceu no Hot 100 por 41 semanas combinadas) e ganhou para a banda um prêmio MTV no MTV Video Music Awards de 1992. A coletânea "Classic Queen" também alcançou a quarta posição na Billboard 200 e foi certificada três vezes Platina nos Estados Unidos. As filmagens de "Quanto mais idiota melhor" foram usadas para fazer um novo videoclipe para "Bohemian rhapsody", que deixou a banda e a gestão maravilhadas.

Em 20 de abril de 1992, o Freddie Mercury Tribute Concert foi realizado no Estádio de Wembley, em Londres, para uma multidão de 72.000 pessoas. Artistas, incluindo Def Leppard, Robert Plant, Tony Iommi, Roger Daltrey, Guns N' Roses, Elton John, David Bowie, George Michael, Annie Lennox, Seal, Extreme e Metallica tocaram várias músicas da Queen junto com os três membros restantes da Queen ( e Spike Edney.) O show está listado no Guinness Book of Records como "O maior show beneficente de uma estrela do rock", já que foi televisionado para mais de 1,2 bilhão de telespectadores em todo o mundo e arrecadou mais de £ 20 milhões para instituições de caridade contra a AIDS.

Em 1997, a Queen voltou ao estúdio para gravar "No-one but you (Only the good die young)", uma música dedicada a Mercury e a todos aqueles que morrem cedo demais. Foi lançada como faixa bônus na coletânea "Queen rocks" no final daquele ano, e aparece em "Greatest hits III". Em janeiro de 1997, a Queen cantou "The show must go on" ao vivo com Elton John e o Béjart Ballet em Paris, em uma noite em que Mercury foi lembrado, e marcou a última apresentação e aparição pública de John Deacon, que optou por se aposentar. O show em Paris foi apenas a segunda vez que a Queen tocou ao vivo desde a morte de Mercury, o que levou Elton John a instá-los a se apresentar novamente. Brian May e Roger Taylor se apresentaram juntos em diversas cerimônias de premiação e concertos beneficentes, compartilhando os vocais com vários cantores convidados. Durante esse período, eles foram anunciados como Queen + seguido do nome do cantor convidado. Em 1998, a dupla apareceu no show beneficente de Luciano Pavarotti com May cantando "Too much love will kill you" com Pavarotti, depois tocando "Radio Ga Ga", "We will rock you" e "We are the champions" com Zucchero. Eles novamente compareceram e se apresentaram no concerto beneficente de Pavarotti em Modena, Itália, em maio de 2003. Vários dos cantores convidados gravaram novas versões de sucessos da Queen sob o nome Queen +, como Robbie Williams fornecendo os vocais para "We are the champions" para a trilha sonora de "A knight's tale" ("Coração de cavaleiro") (2001).

Em novembro de 1999, "Greatest hits III" foi lançado. Apresentava, entre outros, "Queen + Wyclef Jean" em uma versão rap de "Another one bites the dust". Uma versão ao vivo de "Somebody to love" de George Michael e uma versão ao vivo de "The show must go on" com Elton John também foram incluídas no álbum. A essa altura, a grande quantidade de vendas de discos da Queen fez deles o segundo artista mais vendido no Reino Unido de todos os tempos, atrás dos Beatles. Em novembro de 2000, a banda lançou o box set, "The Platinum collection". É certificado sete vezes platina no Reino Unido e cinco vezes platina nos EUA. Em 18 de outubro de 2002, a Queen foi premiada com a 2.207ª estrela na Calçada da Fama de Hollywood, por seu trabalho na indústria musical, localizada em 6358 Hollywood Blvd. Em 29 de novembro de 2003, May e Taylor se apresentaram no Concerto 46664 apresentado por Nelson Mandela no Green Point Stadium, Cidade do Cabo, para aumentar a conscientização sobre a propagação do HIV/AIDS na África do Sul. Uma nova música, "Invincible hope", apresentando o discurso de Mandela e creditada a Queen + Nelson Mandela, foi tocada durante o show e posteriormente lançada no EP "46664: One year on". Durante esse período, May e Taylor passaram algum tempo na casa de Mandela, discutindo como os problemas de África poderiam ser abordados, e dois anos depois a banda foi nomeada embaixadora da causa 46664.

2004-2009: QUEEN + PAUL RODGERS

No final de 2004, May e Taylor anunciaram que se reuniriam e retornariam à turnê em 2005 com Paul Rodgers (fundador e ex-vocalista da Free e da Bad Company). O site de Brian May também afirmou que Rodgers seria "apresentado com" a Queen como "Queen + Paul Rodgers", não substituindo Mercury. Deacon, que estava aposentado, não participou. Em novembro de 2004, a Queen estava entre os primeiros indicados ao UK Music Hall of Fame, e a cerimônia de premiação foi o primeiro evento em que Rodgers se juntou a May e Taylor como vocalista.

Entre 2005 e 2006, Queen + Paul Rodgers embarcaram em uma turnê mundial, que foi a primeira vez que a Queen fez uma turnê desde sua última turnê com Freddie Mercury em 1986. Taylor disse: "Nunca pensamos que faríamos uma turnê novamente, Paul apareceu por acaso e parecíamos ter uma química. Paul é um ótimo cantor. Ele não está tentando ser Freddie". A primeira etapa foi na Europa, a segunda no Japão e a terceira nos EUA em 2006. A Queen recebeu o VH1 Rock Honors inaugural no Mandalay Bay Events Center em Las Vegas, Nevada, em 25 de maio de 2006. A Foo Fighters prestou homenagem, cantando "Tie your mother down" para abrir a cerimônia antes de serem acompanhados no palco por May, Taylor e Rodgers, que tocaram uma seleção de sucessos da Queen.

Em 15 de agosto de 2006, May confirmou através de seu site e fã-clube que Queen + Paul Rodgers começariam a produzir seu primeiro álbum de estúdio a partir de outubro, a ser gravado em um "local secreto". Queen + Paul Rodgers se apresentaram no tributo ao 90º aniversário de Nelson Mandela, realizado em Hyde Park, Londres, em 27 de junho de 2008, para comemorar 90º aniversário de Nelson Mandela e novamente promover a conscientização sobre a pandemia de HIV/AIDS. O primeiro álbum da Queen + Paul Rodgers, intitulado "The cosmos rocks", foi lançado na Europa em 12 de setembro de 2008 e nos Estados Unidos em 28 de outubro de 2008. Após o lançamento do álbum, a banda voltou a fazer uma turnê pela Europa, abertura na Praça da Liberdade de Kharkiv diante de 350.000 torcedores ucranianos. O concerto em Kharkiv foi posteriormente lançado em DVD. A turnê então mudou para a Rússia, e a banda realizou dois shows com ingressos esgotados na Arena de Moscou. Tendo completado a primeira etapa de sua extensa turnê europeia, que viu a banda tocar em 15 datas com ingressos esgotados em nove países, a etapa da turnê no Reino Unido esgotou 90 minutos após a venda e incluiu três datas em Londres, a primeira das quais foi na Arena O2 no dia 13 de outubro. A última etapa da turnê aconteceu na América do Sul e incluiu um show com ingressos esgotados no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires.

Queen e Paul Rodgers se separaram oficialmente sem animosidade em 12 de maio de 2009. Rodgers declarou: "Meu acordo com [a Queen] foi semelhante ao meu acordo com Jimmy [Page] em The Firm no sentido de que nunca foi concebido para ser um acordo permanente". Rodgers não descartou a possibilidade de trabalhar novamente com a Queen.

2009-2011: SAÍDA DA EMI, 40º ANIVERSÁRIO

Em 20 de maio de 2009, May e Taylor cantaram "We are the champions" ao vivo no final da temporada do American Idol com o vencedor Kris Allen e o vice-campeão Adam Lambert fazendo um dueto vocal. Em meados de 2009, após a separação de Queen + Paul Rodgers, o site online da Queen anunciou uma nova compilação de grandes sucessos chamada "Absolute greatest". O álbum foi lançado em 16 de novembro e alcançou a posição 3 na parada oficial do Reino Unido. O álbum contém 20 dos maiores sucessos da Queen ao longo de toda a sua carreira e foi lançado em quatro formatos diferentes: disco único, disco duplo (com comentários), disco duplo com book e disco de vinil. Antes de seu lançamento, a Queen realizou uma competição online para adivinhar a lista de faixas como uma promoção do álbum. Em 30 de outubro de 2009, May escreveu uma carta do fã-clube em seu site afirmando que a Queen não tinha intenções de fazer uma turnê em 2010, mas que havia a possibilidade de uma apresentação. Em 15 de novembro de 2009, May e Taylor cantaram "Bohemian rhapsody" ao vivo no programa de TV britânico The X Factor ao lado dos finalistas.

Em 7 de maio de 2010, May e Taylor anunciaram que estavam deixando sua gravadora, a EMI, depois de quase 40 anos. Em 20 de agosto de 2010, o empresário da Queen, Jim Beach, publicou um boletim informativo informando que a banda havia assinado um novo contrato com a Universal Music. Durante uma entrevista para o HARDtalk na BBC em 22 de setembro, May confirmou que o novo contrato da banda era com a Island Records, uma subsidiária da Universal Music Group. No entanto, a Hollywood Records permaneceu como a gravadora do grupo nos Estados Unidos e no Canadá. Como tal, pela primeira vez desde o final dos anos 1980, o catálogo da Queen agora tem o mesmo distribuidor em todo o mundo, já que a Universal distribui para os selos Island e Hollywood (por um tempo, no final dos anos 1980, a Queen estava na Capitol Records, de propriedade da EMI, nos Estados Unidos).

Em 14 de março de 2011, que marcou o 40º aniversário da banda, os primeiros cinco álbuns da Queen foram relançados no Reino Unido e em alguns outros territórios como edições de luxo remasterizadas (as versões nos EUA foram lançadas em 17 de maio). Os segundos cinco álbuns do catálogo da Queen foram lançados mundialmente em 27 de junho, com exceção dos EUA e Canadá (27 de setembro). Os cinco últimos foram lançados no Reino Unido em 5 de setembro.

“Muitos de vocês devem ter lido trechos na internet sobre a mudança de gravadora da Queen e então eu queria confirmar para vocês que a banda assinou um novo contrato com a Universal Music… gostaríamos de agradecer à equipe da EMI por todo seu trabalho árduo ao longo dos anos, os muitos sucessos e as boas lembranças, e é claro que esperamos continuar a trabalhar com a EMI Music Publishing, que cuida de nossos assuntos de composição. No próximo ano, começaremos a trabalhar com nossa nova gravadora para celebrar o 40º aniversário da Queen e anunciaremos todos os detalhes dos planos para os próximos 3 meses. Como Brian já disse, os próximos movimentos da Queen envolverão 'trabalho de estúdio, computadores e trabalho ao vivo'".

- Jim Beach, empresário da Queen, sobre a mudança de gravadora.

Em maio de 2011, o vocalista da Jane's Addiction, Perry Farrell, observou que a Queen estava atualmente procurando seu ex-baixista ao vivo, Chris Chaney, para se juntar à banda. Farrell afirmou: "Tenho que manter Chris longe da Queen, que o quer e não vão pegá-lo a menos que não façamos nada. Então eles podem ficar com ele". No mesmo mês, Paul Rodgers afirmou que poderia fazer uma turnê com a Queen novamente em um futuro próximo. No Broadcast Music, Incorporated (BMI) Awards de 2011, realizado em Londres em 4 de outubro, a Queen recebeu o BMI Icon Award em reconhecimento por seu sucesso nas rádios dos EUA. No MTV Europe Music Awards de 2011, em 6 de novembro, a Queen recebeu o Global Icon Award, que Katy Perry apresentou a Brian May. A Queen encerrou a cerimônia de premiação, com Adam Lambert nos vocais, cantando "The show must go on", "We will rock you" e "We are the champions". A colaboração obteve uma resposta positiva tanto dos fãs quanto da crítica, resultando em especulações sobre futuros projetos juntos.

2011-PRESENTE: QUEEN + ADAM LAMBERT, "QUEEN FOREVER"

Nos dias 25 e 26 de abril, May e Taylor apareceram na décima primeira série do American Idol no Nokia Theatre, em Los Angeles, apresentando um medley da Queen com os seis finalistas do primeiro show, e no dia seguinte cantaram "Somebody to love" com a banda Queen Extravaganza. Queen estava programada para ser a atração principal do Sonisphere em Knebworth em 7 de julho de 2012 com Adam Lambert antes do festival ser cancelado. O último show da Queen com Freddie Mercury foi em Knebworth em 1986. Brian May comentou: "É um desafio que vale a pena para nós, e tenho certeza de que Adam teria a aprovação de Freddie". A Queen expressou desapontamento com o cancelamento e divulgou um comunicado informando que estava procurando outro local. Queen + Adam Lambert fizeram dois shows no Hammersmith Apollo, Londres, nos dias 11 e 12 de julho de 2012. Ambos os shows esgotaram em 24 horas após os ingressos serem colocados à venda. Uma terceira data em Londres foi marcada para 14 de julho. Em 30 de junho, Queen + Lambert se apresentaram em Kiev, Ucrânia, em um show conjunto com Elton John para a Elena Pinchuk ANTIAIDS Foundation. Queen também se apresentou com Lambert em 3 de julho de 2012 no Estádio Olímpico de Moscou, e em 7 de julho de 2012 no Estádio Municipal de Wroclaw, Polônia.

Em 12 de agosto de 2012, a Queen se apresentou na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012 em Londres. A apresentação no Estádio Olímpico de Londres começou com um videoclipe remasterizado especial de Mercury no palco realizando sua rotina de chamadas e respostas durante seu show de 1986 no Estádio Wembley. Em seguida, May realizou parte do solo de "Brighton rock" antes de se juntar a Taylor e a artista solo Jessie J para uma apresentação de "We will rock you".

Em 20 de setembro de 2013, Queen + Adam Lambert se apresentaram no iHeartRadio Music Festival no MGM Grand Hotel & Casino em Las Vegas. Queen + Adam Lambert fizeram uma turnê pela América do Norte no verão de 2014 e pela Austrália e Nova Zelândia em agosto e setembro de 2014. Em entrevista à Rolling Stone, May e Taylor disseram que embora a turnê com Lambert seja limitada, a banda está aberta para ele se tornar um membro oficial e gravando novo material com ele.

Em novembro de 2014, a Queen lançou um novo álbum "Queen forever". O álbum é em grande parte uma compilação de material lançado anteriormente, mas apresenta três novas faixas da Queen com vocais de Mercury com apoio adicionado pelos membros sobreviventes da Queen. Uma nova faixa, "There must be more to life than this", é um dueto entre Mercury e Michael Jackson. Queen + Adam Lambert se apresentaram à sombra do Big Ben no Central Hall, Westminster, centro de Londres, no concerto de Ano Novo do Big Ben na véspera de Ano Novo de 2014 e no dia de Ano Novo de 2015.

Em 2016, o grupo embarcou pela Europa e Ásia na turnê da Queen + Adam Lambert 2016 Summer Festival Tour. Isso incluiu o encerramento do Festival da Ilha de Wight, na Inglaterra, em 12 de junho, onde eles cantaram "Who wants to live forever" como uma homenagem às vítimas do tiroteio em massa em uma boate gay em Orlando, Flórida, naquele dia. Em 12 de setembro eles se apresentaram pela primeira vez no Yarkon Park em Tel Aviv, Israel, para 58.000 pessoas. Como parte da turnê Queen + Adam Lambert de 2017 a 2018, a banda fez uma turnê pela América do Norte no verão de 2017, fez uma turnê pela Europa no final de 2017, antes de tocar na Austrália e na Nova Zelândia em fevereiro e março de 2018. Em 24 de fevereiro de 2019, a Queen + Adam Lambert abriu a 91ª cerimônia do Oscar, realizada no Dolby Theatre em Hollywood, Los Angeles. Em julho de 2019 eles embarcaram na etapa norte-americana da The Rhapsody Tour, com datas esgotadas em abril. Eles viajaram pelo Japão e Coréia do Sul em janeiro de 2020, seguidos pela Austrália e Nova Zelândia no mês seguinte. Em 16 de fevereiro, a banda reprisou seu set Live Aid pela primeira vez em 35 anos no show Fire Fight Australia no ANZ Stadium em Sydney para arrecadar dinheiro para a crise dos incêndios florestais na Austrália de 2019 até 2020.

Como a Queen não pôde fazer turnê devido à pandemia de COVID-19, a banda lançou um álbum ao vivo com Adam Lambert em 2 de outubro de 2020. A coleção de mais de 20 músicas, intitulada "Live around the world", contém destaques selecionados pessoalmente pelo membros da banda em mais de 200 shows ao longo de sua história. Marcou seu primeiro álbum ao vivo com Lambert que, até 2020, fez 218 shows com a banda. Em 31 de dezembro de 2020, a Queen se apresentou no especial de televisão japonês de véspera de Ano Novo "Kōhaku" com o compositor Yoshiki e a vocalista Sarah Brightman. Em 2021, a Queen recebeu o Japan Gold Disc Award pela quarta vez (tendo vencido anteriormente em 2005, 2019 e 2020) como a banda de faroeste mais popular no Japão.

Em 4 de junho de 2022, a Queen + Adam Lambert abriu a Festa de Platina no Palácio, fora do Palácio de Buckingham, para marcar o Jubileu de Platina da Rainha. Apresentando um set de três músicas, eles abriram com "We will rock you", que foi apresentada em um segmento de comédia onde a Rainha Elizabeth II e o Paddington Bear batiam suas xícaras de chá ao ritmo da música.

Uma música inédita da Queen com os vocais de Mercury, "Face it alone", gravada há mais de trinta anos e originalmente considerada "insalvável" por May e Taylor, foi lançada em 13 de outubro de 2022: mais cinco músicas - "You know you belong to me" , "When love breaks up", "Dog with a bone", "Water" e "I guess we're falling out" - foram lançadas em 18 de novembro de 2022 como parte do box set "The miracle: Collector's edition".

ESTILO MUSICAL E INFLUÊNCIAS

A Queen atraiu influência artística de bandas de rock britânicas dos anos 1960 e início dos anos 1970, como The Beatles, The Kinks, Cream, Led Zeppelin, Pink Floyd, The Who, Black Sabbath, Slade, Deep Purple, David Bowie, Genesis e Yes, com Mercury também inspirado nos cantores de rock and roll Little Richard, Elvis Presley e na cantora gospel Aretha Franklin. Sobre os Beatles, Brian May afirmou que eles "construíram nossa bíblia no que diz respeito à composição, arranjo e produção musical. O 'Álbum branco' é um catálogo completo de como você deve usar um estúdio para construir músicas". Mercury disse: "John Lennon era maior que a vida e um gênio absoluto. Mesmo em um estágio inicial, quando eles eram os Beatles, sempre preferi as coisas de John Lennon. Não sei por quê. Ele simplesmente tinha aquela magia". May e Mercury foram influenciados por Jimi Hendrix, com Mercury dizendo "ele realmente tinha tudo que qualquer estrela do rock 'n' roll deveria ter", e May dizendo "Jimi é, claro, meu número um. E eu sempre disse isso [ ...] Nunca paro de aprender com Jimi". A tese de Mercury para seu diploma no Ealing College foi sobre Hendrix, e Mercury e Taylor fecharam sua barraca no Kensington Market em 18 de setembro de 1970 para comemorar sua morte.

No seu início, no início dos anos 1970, a música da Queen foi caracterizada como "o encontro da Led Zeppelin com a Yes" devido à sua combinação de "extremos de guitarra acústica e elétrica e músicas épicas de várias partes inspiradas na fantasia". Embora Mercury tenha declarado Robert Plant como seu cantor favorito e a Led Zeppelin como "a melhor" banda de rock, ele também disse que a Queen "tem mais em comum com Liza Minnelli do que com a Led Zeppelin. Estamos mais na tradição do showbiz do que na tradição do rock 'n' roll". Em seu livro "Essential hard rock and heavy metal", Eddie Trunk descreveu a Queen como "uma banda de hard rock em sua essência, mas com um alto nível de majestade e teatralidade que entregava algo para todos", além de observar que a banda "soava britânica". Rob Halford da Judas Priest comentou: "É raro você ter dificuldade para rotular uma banda. Se você é uma banda de heavy metal, você deve parecer e soar como uma banda de heavy metal, mas não pode chamar a Queen de nada. Eles poderia ser uma banda pop em um dia ou a banda que escreveu 'Bicycle race' no dia seguinte e uma banda de metal completa no dia seguinte. Em termos da profundidade da paisagem musical que eles cobriram, era muito semelhante, até certo ponto, aos Beatles". Ao afirmar que os membros da Queen foram influenciados por vários artistas e gêneros, Joe Bosso da revista Guitar World escreve: "A Queen parecia ocupar seu próprio caminho".

A Queen compôs músicas inspiradas em muitos gêneros musicais diferentes, muitas vezes com uma atitude irônica. Os estilos e gêneros musicais aos quais foram associados incluem rock progressivo (também conhecido como rock sinfônico), art rock, glam rock, arena rock, heavy metal, pop operístico, pop rock, rock psicodélico, pop barroco e rockabilly. A Queen também escreveu canções inspiradas em diversos estilos musicais que não são tipicamente associados a grupos de rock, como ópera, music hall, música folk, gospel, ragtime e dance ou disco. O single de 1980 "Another one bites the dust" se tornou um grande sucesso no gênero funk rock. Conhecida por seus hinos, presentes em arenas esportivas e estádios em todo o mundo, várias canções da Queen foram escritas pensando na participação do público, como "We will rock you" e "We are the champions". Da mesma forma, "Radio Ga Ga" tornou-se uma das favoritas ao vivo da banda porque teria "multidões aplaudindo como se estivessem em um comício em Nuremberg".

Em 1963, o adolescente Brian May e seu pai construíram sob medida sua guitarra Red Special, que foi projetada propositadamente para feedback. May tem usado amplificadores Vox AC30 quase exclusivamente desde um encontro com seu herói de longa data, Rory Gallagher, em um show em Londres no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Ele também usa seis pence como palheta para obter o som que deseja. A experimentação sonora teve grande importância nas canções da Queen. Uma característica distintiva da música da Queen são as harmonias vocais que geralmente são compostas pelas vozes de May, Mercury e Taylor, melhor ouvidas nos álbuns de estúdio "A night at the Opera" e "A day at the races". Parte do trabalho de base para o desenvolvimento deste som é atribuída ao produtor Roy Thomas Baker e ao engenheiro Mike Stone. Além das harmonias vocais, a Queen também era conhecida por vozes multitrack para imitar o som de um grande coro por meio de overdubs. Por exemplo, de acordo com Brian May, existem mais de 180 overdubs vocais em "Bohemian rhapsody". As estruturas vocais da banda foram comparadas às dos Beach Boys.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

LOGOTIPO

Tendo estudado design gráfico na faculdade de artes, Mercury também desenhou o logotipo da Queen, chamado de "brasão da Queen", pouco antes do lançamento do primeiro álbum da banda. O logotipo combina os signos do zodíaco de todos os quatro membros: dois leões para Leão (Deacon e Taylor), um caranguejo para Câncer (May) e duas fadas para Virgem (Mercury). Os leões abraçam uma letra Q estilizada, o caranguejo repousa sobre a letra com chamas subindo diretamente acima dela, e as fadas estão cada uma abrigada abaixo de um leão. Há também uma coroa dentro do Q e todo o logotipo é ofuscado por uma enorme fênix. Todo o símbolo tem uma leve semelhança com o brasão real do Reino Unido, especialmente entre os apoiadores do leão. O logotipo original, encontrado no verso da capa do primeiro álbum da banda, era um simples desenho de linha. Os encartes posteriores traziam versões do logotipo em cores mais complexas.

VÍDEOS MUSICAIS

Dirigido por Bruce Gowers, o vídeo promocional inovador de "Bohemian rhapsody" mostra a banda adotando uma "sensibilidade 'glam' decadente". Replicando a fotografia da banda feita por Mick Rock na capa de "Queen II" - que foi inspirada em uma foto da atriz Marlene Dietrich do Shanghai Express (1932) - o vídeo abre com "Queen em formação de diamante, cabeças inclinadas para trás como a estátuas da Ilha de Páscoa" quase na escuridão enquanto cantam a parte a cappella.

Um dos principais diretores de videoclipes da indústria, David Mallet, dirigiu vários de seus vídeos subsequentes. Alguns de seus vídeos posteriores usam filmagens de filmes clássicos: "Under pressure" incorpora filmes mudos da década de 1920, "Battleship potemkin" de Sergei Eisenstein e "Nosferatu" de F. W. Murnau: o vídeo de 1984 de "Radio Ga Ga" inclui imagens de "Metropolis" de Fritz Lang. (1927), "Calling all girls" foi uma homenagem ao "THX 1138" de George Lucas, e o vídeo de 1995 "Heaven for everyone" mostra imagens de "A trip to the moon" (1902) e "The impossible voyage" de Georges Méliès (1904). A primeira parte do videoclipe de Mallet para "I want to break free" imitava a popular novela britânica "Coronation street".

O videoclipe de "Innuendo" combina animação stop motion com rotoscopia e os membros da banda aparecem como ilustrações e imagens tiradas de videoclipes anteriores da Queen em uma tela de cinema semelhante ao filme distópico "Nineteen eighty-four" (1984). Os videoclipes de "Flash" (de "Flash Gordon") e "Princes of the universe" (de "Highlander") têm como tema os filmes para os quais a banda gravou trilhas sonoras, com este último apresentando Mercury reencenando brevemente a espada. cena de luta com o personagem titular. A Queen também apareceu em videoclipes convencionais. "We will rock you" foi filmado ao ar livre no quintal de Roger Taylor durante um dia frio no início de janeiro de 1977. Filmado no New London Theatre no final daquele ano, o videoclipe de "We are the champions" apresenta a banda - com Mercury em uma roupa de marca registrada do Arlequim - apresentando-se diante de uma multidão entusiasmada que agita lenços da Queen de maneira semelhante aos torcedores de futebol ingleses. O último videoclipe do grupo enquanto Mercury estava vivo, "These are the days of our lives", foi filmado em preto e branco para esconder toda a extensão de sua doença.

TEATRO MUSICAL

Em maio de 2002, um musical ou "rock teatral" baseado nas canções da Queen, intitulado "We will rock you", estreou no Dominion Theatre, no West End de Londres. O musical foi escrito pelo comediante e autor britânico Ben Elton em colaboração com Brian May e Roger Taylor, e produzido por Robert De Niro. Desde então, foi encenado em muitas cidades ao redor do mundo. O lançamento do musical coincidiu com o Jubileu de Ouro da Rainha Elizabeth II. Como parte das celebrações do Jubileu, Brian May executou um solo de guitarra de "God save the Queen", presente em "A night at the Opera" da Queen, do telhado do Palácio de Buckingham. A gravação desta performance foi usada como vídeo para a música da edição do DVD do 30º aniversário de "A night at the Opera". Após a estréia em Las Vegas em 8 de setembro de 2004, a Queen foi introduzida no Hollywood RockWalk em Sunset Boulevard, Los Angeles.

A produção original de Londres estava programada para encerrar no sábado, 7 de outubro de 2006, no Dominion Theatre, mas devido à demanda do público, o show durou até maio de 2014. "We will rock you" tornou-se o musical mais antigo de todos os tempos neste importante teatro de Londres, ultrapassando o recordista anterior, o musical "Grease". Brian May afirmou em 2008 que eles estavam pensando em escrever uma sequência de "We will rock you". O musical fez uma turnê pelo Reino Unido em 2009, tocando no Manchester Palace Theatre, Sunderland Empire, Birmingham Hippodrome, Bristol Hippodrome e Edinburgh Playhouse. Em dezembro de 2022, o musical foi visto por 20 milhões de pessoas em 28 países. No verão de 2023, retornou a Londres com uma temporada de 12 semanas no London Coliseum.

Sean Bovim criou "Queen at the Ballet", uma homenagem a Mercury, que usa a música da Queen como trilha sonora para os dançarinos do show, que interpretam as histórias por trás de faixas como "Bohemian rhapsody", "Radio Ga Ga" e "Killer Queen". A música da Queen também aparece na produção off-Broadway "Power balladz", mais notavelmente a canção "We are the champions", com os dois intérpretes do show acreditando que a canção era "o ápice da realização artística em sua época".

SOFTWARE E LANÇAMENTOS DIGITAIS

Em conjunto com a Electronic Arts, a Queen lançou o jogo de computador "Queen: The eYe" em 1998. O jogo recebeu críticas mistas. Vários críticos descreveram as sequências de luta como frustrantes, devido aos controles que não respondem e aos ângulos de câmera confusos. A PC Zone achou os gráficos do jogo inexpressivos, embora a PC PowerPlay os considerasse "absolutamente impressionantes". O tempo de desenvolvimento extremamente longo resultou em elementos gráficos que já pareciam desatualizados na época do lançamento.

Sob a supervisão de May e Taylor, vários projetos de restauração estão em andamento envolvendo o extenso catálogo de áudio e vídeo da Queen. Lançamentos de DVD do concerto de Wembley de 1986 (intitulado "Live at Wembley Stadium"), do concerto de Milton Keynes de 1982 ("Queen on fire: Live at the Bowl") e dois "Greatest video hits" (volumes 1 e 2, abrangendo a década de 1970 e 1980) viram a música da banda remixada em som surround 5.1 e DTS. Até agora, apenas dois álbuns da banda, "A night at the Opera" e "The game", foram totalmente remixados em surround multicanal de alta resolução em DVD-Áudio. "A night at the Opera" foi relançado com algumas mixagens 5.1 revisadas e vídeos que o acompanham em 2005 para o 30º aniversário do lançamento original do álbum (conjunto CD + DVD-Video). Em 2007, uma edição em Blu-ray dos shows lançados anteriormente da Queen, "Queen Rock Montreal & Live Aid", foi lançada, marcando seu primeiro projeto em 1080p HD.

Queen apareceu várias vezes na franquia Guitar Hero: um cover de "Killer Queen" no Guitar Hero original, "We are the champions", "Fat bottomed girls" e a colaboração de Paul Rodgers "C-lebrity" em um pacote de faixas para Guitar Hero World Tour, "Under pressure" com David Bowie em Guitar Hero 5, "I want it all" em "Guitar Hero: Van Halen", "Stone cold crazy" em "Guitar Hero: Metallica" e "Bohemian rhapsody" em "Guitar Hero: Warriors of rock". Em 13 de outubro de 2009, Brian May revelou que havia "conversas" acontecendo "nos bastidores" sobre um jogo dedicado à "banda de rock Queen".

Queen também apareceu várias vezes na franquia Rock Band: um pacote de faixas de 10 músicas compatíveis com "Rock Band", "Rock Band 2" e "Rock Band 3" (três delas também são compatíveis com Lego Rock Band). O hit "Bohemian rhapsody" foi apresentado em "Rock Band 3" com total harmonia e suporte de tonalidades. A banda também apareceu no videogame Lego Rock Band como avatares jogáveis de Lego. Em março de 2009, a Sony Computer Entertainment lançou uma versão com a marca Queen da franquia de karaokê da empresa, SingStar. O jogo, que está disponível para PlayStation 2 e PlayStation 3, é intitulado “SingStar Queen” e possui 25 músicas no PS3 e 20 no PS2. "We will rock you" e outras músicas da Queen também aparecem em DJ Hero.

BOHEMIAN RHAPSODY: O FILME

Em uma entrevista à BBC em setembro de 2010, Brian May anunciou que Sacha Baron Cohen interpretaria Mercury em um filme biográfico sobre a banda. A Time comentou com aprovação sobre sua habilidade para cantar e semelhança visual com Mercury. No entanto, em julho de 2013, Baron Cohen abandonou o papel devido a "diferenças criativas" entre ele e os membros sobreviventes da banda. Em dezembro de 2013, foi anunciado que Ben Whishaw, conhecido por interpretar Q no filme de James Bond, Skyfall, seria um possível substituto para Baron Cohen no papel de Mercury, mas Whishaw desistiu alguns meses depois, em meio à incerteza sobre como o filme estava progredindo.

O projeto ganhou força em 2016. Foi anunciado no dia 4 de novembro que o filme havia garantido o apoio da 20th Century Fox, New Regency e GK Films. Nessa época, o título provisório do filme era "Bohemian rhapsody", em homenagem à música da banda de mesmo nome. Freddie Mercury seria interpretado por Rami Malek e as filmagens estavam programadas para começar no início de 2017. O filme foi escrito por Anthony McCarten, com história de McCarten e Peter Morgan, que recebeu indicações ao Oscar por seus roteiros "The Queen" e "Frost/Nixon".

Lançado em outubro de 2018, “Bohemian rhapsody” centra-se nos anos de formação da Queen e no período que antecedeu a célebre apresentação no concerto Live Aid de 1985. O filme arrecadou mais de US$ 900 milhões em todo o mundo, tornando-se o filme biográfico musical de maior bilheteria de todos os tempos. Apesar de receber críticas mistas, ganhou o Globo de Ouro de "Melhor filme - Drama". Malek recebeu muitos elogios e vários elogios por sua interpretação de Mercúrio, incluindo o Oscar de "Melhor ator". Embora o segmento Live Aid tenha sido elogiado, as críticas vieram por não explorar temas mais complexos envolvendo Mercury, com Johnny Oleksinski do New York Post afirmando: "Em última análise, o que queríamos de 'Bohemian rhapsody' não eram concertos copiados, mas uma visão a portas fechadas de uma superestrela profundamente privada, complicada e internacionalmente amada". Após o lançamento do filme, "Bohemian rhapsody" voltou a entrar na Billboard Hot 100 dos EUA pela terceira vez (tendo anteriormente alcançado sucesso em 1976 e 1992), alcançando a posição 33 em 12 de novembro de 2018. "Bohemian rhapsody: The original soundtrack" recebeu um American Music Award por "Melhor trilha sonora".

OUTROS FILMES

A trilha sonora do filme "Flash Gordon" (1980) foi da Queen. A banda também contribuiu com música para "Highlander" (filme original de 1986), com "A kind of magic", "One year of love", "Who wants to live forever", "Hammer to fall", e o tema "Princes of the universe", que também foi usado como tema da série de TV "Highlander" (1992–1998). Ao escolher a música para "Highlander", o diretor Russell Mulcahy afirmou: "Pensei em uma banda - Queen. Eles escrevem canções fortes e hinos e este filme precisa da energia deles". Nos Estados Unidos, "Bohemian rhapsody" foi relançada como single em 1992, após aparecer no filme de comédia "Quanto mais idiota melhor". O single posteriormente alcançou o número dois na Billboard Hot 100 (com "The show must go on" como a primeira faixa do single) e ajudou a reacender a popularidade da banda na América do Norte.

Vários filmes apresentaram suas canções interpretadas por outros artistas. Uma versão de "Somebody to love" de Anne Hathaway apareceu no filme de 2004 "Uma garota encantada". Em 2006, Brittany Murphy também gravou um cover da mesma música para o filme "Happy Feet" de 2006. Em 2001, uma versão de "The show must go on" foi interpretada por Jim Broadbent e Nicole Kidman no filme musical "Moulin Rouge: Amor em vermelho". O filme "Coração de cavaleiro" de 2001 tem uma versão de "We are the champions" interpretada por Robbie Williams e Queen: o filme também traz "We will rock you" interpretada pelo público medieval.

TELEVISÃO

"I was born to love you" foi usada como música tema do drama de televisão japonês "Pride" na Fuji Television em 2004, estrelado por Takuya Kimura e Yūko Takeuchi. A trilha sonora do show também continha outras músicas da Queen. Uma música que cresceu em popularidade quatro décadas desde seu lançamento, o renascimento inicial de "Don't stop me now" foi atribuído à sua aparição no clássico filme cult de apocalipse zumbi de 2004, "Shaun of the dead". A canção apareceu no programa de televisão da BBC "Top Gear" e, em 2005, foi eleita "A melhor canção para dirigir de todos os tempos" pelos telespectadores da série.

Mantendo a tradição de nomear os episódios de cada temporada com nomes de músicas de bandas de rock dos anos 1970, a oitava e última temporada de "That '70s show" teve episódios com nomes de músicas da Queen. "Bohemian rhapsody" serviu como estréia da temporada. Com entrada para o ano de 1977, Queen participou da série da VH1 "I love the '70s", transmitida nos EUA. Os Simpsons criaram histórias que apresentavam canções da Queen, como "We will rock you", "We are the champions" (ambas cantadas por Homer) e "You're my best friend". Este último também aparece em "Uma família da pesada", assim como "Another one bites the dust", enquanto um episódio do show, "Killer Queen", leva o nome (e apresenta) a música. A Queen foi retratada na 1ª temporada, episódio 16 de "Legends" da VH1, transmitido em 1998.

Em 11 de abril de 2006, Brian May e Roger Taylor apareceram no concurso de canto americano, programa de televisão American Idol. Cada competidor foi obrigado a cantar uma música da Queen durante aquela semana da competição. As músicas que apareceram no programa incluíam "Bohemian rhapsody", "Fat bottomed girls", "The show must go on", "Who wants to live forever" e "Innuendo". Mais tarde, Brian May criticou o programa por editar cenas específicas, uma das quais fez com que o tempo do grupo com o concorrente Ace Young parecesse negativo, apesar de ser o oposto. Taylor e May apareceram novamente no final da 8ª temporada do American Idol em maio de 2009, cantando "We are the champions" com os finalistas Adam Lambert e Kris Allen. Em 15 de novembro de 2009, Brian May e Roger Taylor apareceram no concurso de canto do programa de televisão The X Factor no Reino Unido.

Em 2007, Queen apareceu como um dos principais artistas do quinto episódio da série BBC/VH1 "Seven ages of rock" - com foco no rock de estádio, o episódio em si foi denominado "We are the champions". No outono de 2009, Glee apresentou o coral fictício da escola secundária cantando "Somebody to love" como sua segunda apresentação no episódio "The rhodes not take". A performance foi incluída no CD da trilha sonora "Volume 1" do show. Em junho de 2010, o coral cantou "Another one bites the dust" no episódio "Funk". O episódio da semana seguinte, "Journey to regionals", apresenta um coro rival apresentando "Bohemian rhapsody" na íntegra. A música foi incluída no EP do episódio. Em maio de 2012, o coral cantou "We are the champions" no episódio "Nationals", e a música aparece no "The graduation album". Em novembro de 2014, "The nation's favourite Queen song", um especial de televisão de 90 minutos contando as 20 canções favoritas da Queen na Grã-Bretanha, foi ao ar na ITV no Reino Unido. Em novembro de 2021, "The Queen family singalong", apresentando apresentações de músicas da Queen acompanhadas de letras de karaokê na tela incentivando os espectadores a cantar junto, foi ao ar na ABC nos Estados Unidos.

LEGADO

Em 2002, "Bohemian rhapsody" da Queen foi eleita "o hit favorito do Reino Unido de todos os tempos" em uma pesquisa conduzida pelo "Guinness World Records British hit singles book". Em 2004, a música foi incluída no Grammy Hall of Fame. Muitos estudiosos consideram o videoclipe "Bohemian rhapsody" inovador, creditando-o pela popularização do meio. O historiador do rock Paul Fowles afirmou que a canção é "amplamente creditada como o primeiro single de sucesso global para o qual um vídeo que o acompanha foi fundamental para a estratégia de marketing" . Ela foi aclamada como abrindo caminho para a MTV Generation. Em dezembro de 2018, "Bohemian rhapsody" se tornou a música mais ouvida do século 20 e a música de rock clássico mais ouvida de todos os tempos. O número de downloads de a música e o vídeo original ultrapassaram 1,6 bilhão em serviços globais de streaming sob demanda. Em março de 2021, foi certificado Diamante nos EUA pelas vendas digitais combinadas e streams iguais a 10 milhões de unidades. Aclamado por seu rock de estádio, em 2005, uma pesquisa da indústria classificou a apresentação da Queen no Live Aid em 1985 como "a melhor apresentação ao vivo da história". Em 2007, a banda também foi eleita a maior banda britânica da história pelos ouvintes da BBC Radio 2.

"Se você tiver que voltar e assistir a uma apresentação, tem que ser da Queen. Esse não foi apenas um momento de definição de carreira... o rock 'n' roll pode ter atingido o pico ali mesmo. Freddie Mercury no palco do Live Aid é o ápice do rock 'n' roll. Para uma banda que algumas pessoas disseram que estava acabada, essa foi simplesmente a performance mais impressionante, de tirar o fôlego, impecável, poderosa e jubilosa. Foi tudo o que você deseja no rock 'n' roll".

- Martha Quinn, VJ da MTV dos anos 1980, falando em julho de 2015 no 30º aniversário do Live Aid.

Em 2005, de acordo com o "Guinness Book of World Records", os álbuns da Queen passaram um total de 1.322 semanas (vinte e seis anos) nas paradas de álbuns do Reino Unido, mais tempo do que qualquer outra banda. Também em 2005, com o lançamento de seu álbum ao vivo com Paul Rodgers, a Queen passou para o terceiro lugar na lista dos artistas com maior tempo agregado nas paradas discográficas britânicas. Em 2022, "Greatest hits" foi o álbum mais vendido na história das paradas do Reino Unido e o único álbum a vender mais de sete milhões de cópias no Reino Unido. Em agosto de 2022, o álbum passou mais de 500 semanas na Billboard 200 dos EUA. Seu álbum "Greatest hits II" é o décimo mais vendido do Reino Unido, com vendas de 3.746.404 cópias. Com base nas vendas de discos, no desempenho das paradas da Billboard, nas visualizações online e na popularidade no Spotify, em 2018, o Business Insider nos EUA classificou a Queen como a terceira banda de rock mais popular de todos os tempos, depois dos Beatles e da Led Zeppelin.

A banda lançou um total de 18 álbuns número um, 18 singles número um e 10 DVDs número um em todo o mundo, tornando-os um dos artistas musicais mais vendidos do mundo. As estimativas de suas vendas recordes variam de 250 milhões a 300 milhões em todo o mundo. Introduzida no Rock and Roll Hall of Fame em 2001 a banda é o único grupo em que cada membro compôs mais de um single no topo das paradas e todos os quatro membros foram introduzidos no Songwriters Hall of Fame em 2003. Em 2009 "We will rock you" e "We are the champions" foram incluídos no Grammy Hall of Fame, e esta última foi eleita a música favorita do mundo em uma pesquisa musical global da Sony Ericsson em 2005. A banda recebeu os prêmios Ivor Novello por "Excelente contribuição para a música britânica", em 1987, e "Excelente coleção de canções", em 2005, da Academia Britânica de Compositores, Compositores e Autores. Em reconhecimento às harmonias vocais de Mercury, May e Taylor, em 2006 a Queen foi incluída no Vocal Group Hall of Fame. Em 2018, eles receberam o prêmio Grammy pelo conjunto de sua obra. Em sua lista dos "10 melhores artistas globais do ano", a IFPI nomeou a Queen como o sexto artista mais vendido em todo o mundo em 2018 e o quinto artista mais vendido em 2019, em ambos os casos o artista mais popular de seus contemporâneos. Em janeiro de 2020, a Queen se tornou a primeira banda a se juntar à Rainha Elizabeth II em uma moeda britânica. Emitida pela Royal Mint, a moeda comemorativa de £5 apresenta os instrumentos de todos os quatro membros da banda. Em julho de 2020, Queen se tornou a terceira banda (depois dos Beatles e da Pink Floyd) a aparecer em uma série de selos postais do Reino Unido emitidos pelo Royal Mail.

Queen é uma das bandas mais contrabandeadas de todos os tempos, de acordo com Nick Weymouth, que administra o site oficial da banda. Uma pesquisa de 2001 descobriu a existência de 12.225 sites dedicados a bootlegs da Queen, o maior número para qualquer banda. Gravações piratas contribuíram para a popularidade da banda em certos países onde a música ocidental é censurada, como o Irã. Em um projeto chamado "Queen: The top 100 bootlegs", muitos deles foram disponibilizados oficialmente para download por uma taxa nominal no site da Queen, com os lucros indo para o Mercury Phoenix Trust. Em 2004, a Queen se tornou a primeira banda de rock ocidental a ser oficialmente aceita no Irã após o lançamento de seu álbum "Greatest hits". A Rolling Stone classificou a Queen em 52º lugar em sua lista dos "100 maiores artistas de todos os tempos", enquanto classificou Mercury como o 18º maior cantor, e May como o vigésimo sexto maior guitarrista. Os leitores da Rolling Stone elegeram Mercury como o segundo maior vocalista. A Queen foi nomeada em 13º lugar na lista dos "100 maiores artistas de hard rock" da VH1 e, em 2010, ficou em 17º lugar na lista dos "100 maiores artistas de todos os tempos" da VH1. Em 2012, os leitores da Gigwise nomearam a Queen como a melhor banda dos últimos 60 anos. Eddie Trunk argumentou que a importância da Queen, assim como Thin Lizzy e Deep Purple, "não era totalmente reconhecida" nos Estados Unidos porque em outros lugares eles "frequentemente tocavam para multidões muito maiores em estádios". A Queen parou de fazer turnê pelos EUA em 1982, pois seu sucesso começou a diminuir, mas a banda continuou sendo um "rolo gigante" de turnês, enchendo estádios e arenas internacionalmente na década de 1980 até sua última turnê (com Mercury) em 1986.

INFLUÊNCIA

A Queen foi creditada por ter feito uma contribuição significativa para gêneros como hard rock e heavy metal. A banda foi citada como influência por muitos outros músicos. Além disso, tal como a sua música, as bandas e artistas que alegaram ser influenciados pela Queen ou que expressaram admiração por ela são diversos, abrangendo diferentes gerações, países e gêneros, incluindo: • heavy metal: Judas Priest, Iron Maiden, Dream Theater, Trivium, Megadeth, Anthrax, Melvins, Slipknot, Rob Zombie e Rage Against the Machine • hard rock: Guns N' Roses, Def Leppard, Mötley Crüe, Steve Vai, The Cult, The Darkness e Foo Fighters • rock alternativo: Nirvana, Trent Reznor da Nine Inch Nails, Muse, Red Hot Chili Peppers, Jane's Addiction, The Flaming Lips, Kid Rock e Billy Corgan da Smashing Pumpkins • shock rock: Marilyn Manson • pop rock: The Killers, My Chemical Romance, e Panic! at the Disco • country: Faith Hill e Carrie Underwood • pop: George Michael, Robbie Williams, Adele, Lady Gaga e Katy Perry • K-pop: Psy e BTS • hip hop: Lil Nas X.

"Há décadas que os músicos dizem que a Queen está no panteão dos maiores nomes de todos os tempos. Nas inúmeras entrevistas que fiz ao longo dos anos, o seu nome foi verificado por inúmeras superestrelas. O que é mais impressionante, porém, é a diversidade de artistas que eles influenciaram. Por que a Queen foi capaz de abranger uma gama tão incrivelmente ampla de músicos é fácil de ver - eles são uma das bandas mais versáteis que o rock já teve".

-  Steve Baltin escrevendo para a revista Forbes em janeiro de 2019: "O maior legado da Queen: moldando as últimas duas décadas da música pop e rock".

No início dos anos 1970, a Queen ajudou a estimular a evolução do gênero heavy metal ao descartar grande parte de sua influência do blues. A canção "Stone cold crazy" da Queen, de 1974, foi citada como precursora do speed metal. A Metallica gravou uma versão cover de "Stone cold crazy", que apareceu pela primeira vez no álbum "Rubáiyát: Elektra's 40th anniversary" em 1990, e ela ainda a tocou ao vivo nos anos 2000. O guitarrista sueco Yngwie Malmsteen, um pioneiro do "metal neoclássico", ouvia Queen quando criança e falou que Brian May era "muito inventivo quando se trata de timbres e de ter todas aquelas configurações de captadores. Brian tende a não se limitar a apenas pentatônica também. Ele mistura tudo, que é como eu gosto de pensar também". Thom Yorke da Radiohead recebeu sua primeira guitarra aos 7 anos, incentivado após ver May na transmissão de um show da Queen. Aos 10 anos, Yorke fez seu próprio violão caseiro, tentando imitar o que May havia feito com sua Red Special, mas não ficou satisfeito com o resultado. Posteriormente, a Queen foi uma das primeiras influências de sua banda.

⭐⭐⭐⭐⭐

Queen was a British rock band formed in London in 1970 by Freddie Mercury (lead vocal, piano), Brian May (guitar, vocal), and Roger Taylor (drums, vocal), later joined by John Deacon (bass). Its earliest works were influenced by progressive rock, hard rock, and heavy metal, but the band gradually ventured into more conventional and radio-friendly works by incorporating further styles, such as arena rock and pop rock.

Before forming Queen, May and Taylor had played together in the band Smile. Mercury was a fan of Smile and encouraged them to experiment with more elaborate stage and recording techniques. He joined in 1970 and suggested the name Queen. Deacon was recruited in February 1971, before the band released the self-titled debut album in 1973. Queen first charted in the UK with the second album, "Queen II", in 1974. "Sheer heart attack" later that year and "A night at the Opera" in 1975 brought to the band international success. The latter featured "Bohemian rhapsody", which stayed at number one in the UK for nine weeks and helped popularise the music video format. The band's 1977 album "News of the world" contained "We will rock you" and "We are the champions", which have become anthems at sporting events. By the early 1980s, Queen was one of the biggest stadium rock bands in the world. "Another one bites the dust" from "The game" (1980) became its best-selling single, while its 1981 compilation album "Greatest hits" is the best-selling album in the UK and is certified nine times platinum in the US. The performance at the 1985 Live Aid concert is ranked among the greatest in rock history by various publications. In August 1986, Mercury gave his last performance with Queen at Knebworth, England.

Though he kept his condition private, Mercury was diagnosed with AIDS in 1987. The band released two more albums, "The miracle" in 1989 and "Innuendo" in 1991. On 23 November 1991, Mercury publicly revealed that he had AIDS, and the next day died of bronchopneumonia, a complication of AIDS. One more album was released featuring Mercury's vocal, 1995's "Made in Heaven". John Deacon retired in 1997, while May and Taylor continued to make sporadic appearances together. Since 2004, they have toured as Queen +, with vocalists Paul Rodgers and Adam Lambert.

Queen have been a global presence in popular culture for more than half a century. Estimates of its record sales range from 250 million to 300 million, making them one of the world's best-selling music artists. In 1990, Queen received the Brit Award for "Outstanding contribution to British music". The band was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 2001, and with each member having composed hit singles all four were inducted into the Songwriters Hall of Fame in 2003. In 2005 the band received the Ivor Novello Award for "Outstanding song collection" from the British Academy of Songwriters, Composers and Authors, and in 2018 Queen was presented the Grammy Lifetime Achievement Award.

HISTORY

1968-1971: FOUNDATIONS

The founding members of Queen met in West London during the late 1960s. Guitarist Brian May had built his own guitar with his father in 1963, and formed the group 1984 (named after Orwell's novel) the following year with singer Tim Staffell. May left the group in early 1968 to focus on his degree in Physics and Infrared Astronomy at Imperial College and find a group that could write original material. He formed the group Smile with Staffell (now playing bass) and keyboardist Chris Smith. To complete the line-up, May placed an advertisement on a college notice board for a "Mitch Mitchell and Ginger Baker type" drummer: Roger Taylor, a young dental student, auditioned and got the job. Smith left the group in early 1969, immediately before a gig at the Royal Albert Hall with Free and the Bonzo Dog Doo-Dah Band.

While attending Ealing Art College in west London, Staffell became friends with fellow student Freddie Bulsara, who was from Zanzibar and of Indian Parsi descent. Bulsara had studied fashion design for a year before switching to graphic art and design, and soon became a keen fan of Smile. He asked if he could join the group as lead singer, but May felt Staffell would not give up that role. He also ran a stall in Kensington Market with Taylor.

In 1970, Staffell quit Smile, feeling his interests in soul and R&B clashed with the group's hard rock sound and being fed up with the lack of success. He formed the group Humpy Bong with former Bee Gees drummer Colin Petersen. The remaining members accepted Bulsara as lead singer, and recruited Taylor's friend Mike Grose as bassist. The four played their first gig at a fundraising event in Truro on 27 June 1970. Bulsara suggested the group should be renamed to Queen. The others were uncertain at first, but he said, "it's wonderful, dear, people will love it". At the same time, he decided to change his surname to Mercury, inspired by the line "Mother Mercury, look what they've done to me" in the song "My fairy king". The group played its first London gig on 18 July. The early set consisted of material that would later appear on the first two albums, along with various rock and roll covers, such as Cliff Richard and The Shadows' "Please don't tease". They attracted the attention of producer John Anthony, who was interested in the group's sound but thought they had the wrong bass player. After three live gigs, Mike Grose decided not to continue with the band and was replaced by Barry Mitchell (ex Crushed Butler) on bass guitar. Mitchell played thirteen gigs with Queen between August 1970 to January 1971. In turn, Barry Mitchell left in January 1971 and was replaced by Doug Bogie for two live gigs.

1971-1974: "QUEEN" AND "QUEEN II"

In February 1971, John Deacon joined Queen. In addition to being an experienced bassist, his quiet demeanour complemented the band, and he was skilled in electronics. On 2 July, Queen played its first show with the classic line-up of Mercury, May, Taylor and Deacon at a Surrey college outside London. May called Terry Yeadon, an engineer at Pye Studios where Smile had recorded, to see if he knew anywhere where Queen could go. Yeadon had since moved to De Lane Lea Studios' new premises in Wembley, and they needed a group to test out the equipment and recording rooms. He tried asking The Kinks but couldn't get hold of the band. Therefore, he told Queen it could record some demos in exchange for the studio's acoustic tests. The band recorded five of its own songs, "Liar", "Keep yourself alive", "Great king rat", "The night comes down" and "Jesus". During the recording, John Anthony visited the band with Roy Thomas Baker. The two were taken with "Keep yourself alive" and began promoting the band to several record companies.

Promoter Ken Testi managed to attract the interest of Charisma Records, who offered Queen an advance of around £25,000, but the group turned them down as its members realised the label would promote Genesis as a priority. Testi then entered discussions with Trident Studios' Norman Sheffield, who offered the band a management deal under Neptune Productions, a subsidiary of Trident, to manage the band and enable them to use their facilities, whilst the management searched for a deal. This suited both parties, as Trident were expanding into management, and under the deal, Queen were able to make use of the hi-tech recording facilities used by signed musicians. Taylor later described these early off-peak studio hours as "gold dust".

Queen began 1972 with a gig at Bedford College, London where only six people turned up. After a few more shows, they stopped live performances for eight months to work on the album with Anthony and Baker. During the sessions at Trident, they saw David Bowie with the Spiders From Mars live and realised they needed to make an impact with the album, otherwise they would be left behind. Co-producers Anthony and Baker initially clashed with the band (May in particular) on the direction of the album, bringing the band's inexperience in the studio to bear. The band's fighting centered around their efforts to integrate technical perfection with the reality of live performances, leading to what Baker referred to as "kitchen sink overproduction". The resulting album was a mix of heavy metal and progressive rock. The group were unhappy with the re-recording of "The night comes down", so the finished album uses the De Lane Lea demo. Another track, "Mad the swine" was dropped from the running order after the band and Baker could not agree on a mix. Mike Stone created the final mix for "Keep yourself alive", and he would go on to work on several other Queen albums. By January 1972, the band finished recording the debut album, but had yet to secure a record contract. In order to attract record company interest, Trident booked a "showcase" gig on 6 November at The Pheasantry, followed by a show at the Marquee Club on 20 December.

Queen promoted the unreleased album in February 1973 on BBC Radio 1, still unsigned. The following month, Trident managed to strike a deal with EMI Records. "Keep yourself alive" was released as a single on 6 July, with the album Queen appearing a week later. The front cover showed a shot of Mercury live on stage taken by Taylor's friend Douglass Puddifoot. Deacon was credited as "Deacon John" while Taylor used his full name, Roger Meddows-Taylor. The album was received well by critics: Gordon Fletcher of Rolling Stone called it "superb", and Chicago's Daily Herald called it an "above-average debut". However, it drew little mainstream attention, and "Keep yourself alive" sold poorly. Retrospectively, it is cited as the album's highlight, and in 2008 Rolling Stone ranked it 31st in the "100 greatest guitar songs of all time", describing it as "an entire album's worth of riffs crammed into a single song".The album was certified gold in the UK and the US.

The group began to record the second album, "Queen II" in August 1973. Now able to use regular studio time, the band decided to make full use of the facilities available. May created a multi-layer guitar introduction "Procession", while Mercury wrote "The fairy feller's Master-Stroke" based on the painting of the same name by Richard Dadd. The group spent the remainder of the year touring the UK, supporting Mott The Hoople, and began to attract an audience. The tour ended with two shows at the Hammersmith Odeon on 14 December, playing to 7,000 people.

In January 1974, Queen played the Sunbury Pop Festival in Australia. The band arrived late, and was jeered and taunted by the audience who expected to see home grown acts. Before leaving, Mercury announced, "when we come back to Australia, Queen will be the biggest band in the world!". "Queen II" was released in March, and features Mick Rock's iconic Dietrich-inspired image of the band on the cover. This image would later be used as the basis for "Bohemian rhapsody" music video production. The album reached number five on the British album chart and became the first Queen album to chart in the UK. The Mercury-written lead single "Seven seas of Rhye" reached number 10 in the UK, giving the band its first hit. The album featured a 'layered' sound which would become its signature, and features long complex instrumental passages, fantasy-themed lyrics, and instrumental virtuosity. Aside from its only single, the album also included the song "The march of the Black Queen", a six-minute epic which lacks a chorus. Critical reaction was mixed: the Winnipeg Free Press, while praising the band's debut album, described "Queen II" as an "over-produced monstrosity". AllMusic has described the album as a favourite among the band's hardcore fans, and it is the first of three Queen albums to feature in the book "1001 albums you must hear before you die". The group ended its early 1974 UK tour with a show at the Rainbow Theatre on 31 March. Mercury chose to a wear a Zandra Rhodes-designed tunic for the gig, changing into a slashed black top midway through the show.

1974-1976: "SHEER HEART ATTACK" TO "A NIGHT AT THE OPERA"

In May 1974, a month into the band's first US tour opening for Mott the Hoople, May collapsed and was diagnosed with hepatitis, forcing the cancellation of their remaining dates. While recuperating, May was initially absent when the band started work on their third album, but he returned midway through the recording process. Released in 1974, "Sheer heart attack" reached number two in the UK, sold well throughout Europe, and went gold in the US. It gave the band its first real experience of international success, and was a hit on both sides of the Atlantic. The album experimented with a variety of musical genres, including British music hall, heavy metal, ballads, ragtime, and Caribbean. May's "Now I'm here" documented the group's curtailed American tour, and "Brighton rock" served as a vehicle for his regular on-stage solo guitar spot. Deacon wrote his first song for the group, "Misfire", while the live favourite "Stone cold crazy" was credited to the whole band. Mercury wrote the closing number, "In the lap of the gods", with the intention that the audience could sing along to the chorus when played live. This would be repeated later on, more successfully, in songs such as "We are the champions".

The single "Killer queen" was written by Mercury about a high-class prostitute. It reached number two on the British charts, and became its first US hit, reaching number 12 on the Billboard Hot 100. The song was partly recorded at Rockfield Studios in Wales. With Mercury playing the grand piano, it combines camp, vaudeville, and British music hall with May's guitar. "Now I'm here" was released as the second single, reached number eleven. In 2006, Classic Rock ranked "Sheer heart attack" number 28 in "The 100 greatest British rock albums ever", and in 2007, Mojo ranked it number 88 in "The 100 records that changed the world". It is also the second of three Queen albums to feature in the book "1001 albums you must hear before you die".

In January 1975, Queen left for a world tour with an upgraded light show. The band toured the US as headliners, and played in Canada for the first time. Several dates were cancelled after Mercury contracted laryngitis. The band then toured Japan from mid-April to the beginning of May. Queen was greeted by thousands of screaming fans, and played eight times in seven cities. Despite the success, Queen was still tied to the original Trident deal and wages. Its members were all living in relative poverty in bedsits, while Deacon was refused money for a deposit on a house. EMI contacted lawyer Jim Beach, who tried to find a way of extracting them from their contract. Trident complained that they had invested £200,000 in Queen and wanted its money back first. In August, after an acrimonious split with Trident, the band negotiated themselves out of their contract and searched for new management. One of the options they considered was an offer from Led Zeppelin's manager, Peter Grant, who wanted them to sign with Led Zeppelin's own production company, Swan Song Records. The band was concerned about being a lower priority than Zeppelin and Bad Company (also signed to Swan Song) and instead contacted Elton John's manager, John Reid, who accepted the position. Reid's first instruction to the band was "I'll take care of the business, you make the best record you can".

Queen started work on its fourth album "A night at the Opera", taking its name from the popular Marx Brothers movie. At the time, it was the most expensive album ever produced, costing £40,000 and using three different studios. Like its predecessor, the album features diverse musical styles and experimentation with stereo sound. Mercury wrote the opening song "Death on two legs", a savage dig at perceived wrongdoers (and later dedicated to Trident in concert) and the camp vaudeville "Lazing on a Sunday afternoon" and "Seaside rendezvous". May's "The prophet's song" was an eight-minute epic: the middle section is a canon, with simple phrases layered to create a full-choral sound. The Mercury penned ballad, "Love of my life", featured a harp and overdubbed vocal harmonies.

The best-known song on the album, "Bohemian rhapsody", originated from pieces of music that Mercury had written at Ealing College. Mercury played a run-through of the track on piano in his flat to Baker, stopping suddenly to announce, "This is where the opera section comes in". When the rest of the band started recording the song they were unsure as to how it would be pieced together. After recording the backing track, Baker left a 30-second section of tape to add the operatic vocals. Reportedly, 180 overdubs were used, to the extent that the original tape wore thin. EMI initially refused to release the single, thinking it too long, and demanded a radio edit which Queen refused. Mercury's close friend and advisor, Capital London radio DJ Kenny Everett, played a pivotal role in giving the single exposure. He was given a promotional copy on the condition he didn't play it, but ended up doing so fourteen times over a single weekend. Capital's switchboard was overwhelmed with callers inquiring when the song would be released. With EMI forced to release "Bohemian rhapsody" due to public demand, the single reached number one in the UK for nine weeks. It is the third-best-selling single of all time in the UK, surpassed only by Band Aid's "Do they know it's Christmas?" and Elton John's "Candle in the wind 1997", and is the best-selling commercial single (i.e. not for charity) in the UK. It also reached number nine in the US (a 1992 re-release reached number two on the Billboard Hot 100 for five weeks). It is the only single ever to sell a million copies on two separate occasions, and became the Christmas number one twice in the UK, the only single ever to do so. It has also been voted the greatest song of all time in three different polls.

"Bohemian rhapsody" was promoted with a music video directed by Bruce Gowers, who had already shot several of Queen's live concerts. The group wanted a video so they could avoid appearing on the BBC's Top of the Pops, which would clash with tour dates, and it would have looked strange miming to such a complex song. Filmed at Elstree Studios in Hertfordshire, the video cost £3,500, five times the typical promotional budget, and was shot in three hours. The operatic section featured a reprise of the "Queen II" cover, with the band member's heads animated. On the impact of the "Bohemian rhapsody" promotional video, Rolling Stone states: "Its influence cannot be overstated, practically inventing the music video seven years before MTV went on the air". Ranking it number 31 on its list of the 50 key events in rock music history, The Guardian stated it "ensured videos would henceforth be a mandatory tool in the marketing of music". Radio broadcaster Tommy Vance states, "It became the first record to be pushed into the forefront by virtue of a video. Queen were certainly the first band to create a 'concept' video. The video captured the musical imagery perfectly. You cannot hear that music without seeing the visuals in your mind's eye".

"A night at the Opera" was very successful in the UK, and went triple platinum in the United States. The British public voted it the 13th-greatest album of all time in a 2004 Channel 4 poll. It has also ranked highly in international polls: in a worldwide Guinness poll, it was voted the "19th-greatest of all time", while an ABC poll saw the Australian public vote it the "28th-greatest of all time". "A night at the Opera" has frequently appeared in "greatest albums" lists reflecting the opinions of critics. Among other accolades, it was ranked number 16 in Q magazine's "The 50 best British albums ever" in 2004, and number 11 in Rolling Stone's "The 100 greatest albums of all time" as featured in their Mexican edition in 2004. It was also placed at number 230 on Rolling Stone magazine's list of "The 500 greatest albums of all time" in 2003. "A night at the Opera" is the third and final Queen album to be featured in the book "1001 albums you must hear before you die". The second single from the album was Deacon's "You're my best friend", which peaked at number sixteen on the US Billboard Hot 100, and went on to become a worldwide top-ten hit. The band's "A night at the Opera" Tour began in November 1975, and covered Europe, the United States, Japan, and Australia. On 24 December, Queen played a special concert at the Hammersmith Odeon which was broadcast live on the BBC show The Old Grey Whistle Test, with the audio being later broadcast on BBC Radio 1. It became one of the band's most popular bootleg recordings for decades before being officially released in 2015.

1976-1979: "A DAY AT THE RACES" TO "LIVE  KILLERS"

By 1976, Queen was back in the studio recording "A day at the races", which is often regarded as a sequel album to "A night at the Opera". It again borrowed the name of a Marx Brothers movie, and its cover was similar to that of "A night at the Opera", a variation on the same Queen logo.The most recognisable of the Marx Brothers, Groucho Marx, invited Queen to visit him in his Los Angeles home in March 1977: there the band thanked him in person, and performed "'39" a cappella. Baker did not return to produce the album: instead the band self-produced with assistance from Mike Stone, who performed several of the backing vocals. The major hit on the album was "Somebody to love", a gospel-inspired song in which Mercury, May, and Taylor multi-tracked their voices to create a gospel choir. The song went to number two in the UK, and number thirteen in the US. The album also featured one of the band's heaviest songs, May's "Tie your mother down", which became a staple of their live shows. Musically, "A day at the races" was by both fans' and critics' standards a strong effort, reaching number one in the UK and Japan, and number five in the US.

Queen played a landmark gig on 18 September 1976, a free concert in Hyde Park, London, organised by the entrepreneur Richard Branson. It set an attendance record at the park, with 150,000 people confirmed in the audience. Queen was late arriving onstage and ran out of time to play an encore: the police informed Mercury that he would be arrested if he attempted to go on stage again. May enjoyed the gig particularly, as he had been to see previous concerts at the park, such as the first one organised by Blackhill Enterprises in 1968, featuring Pink Floyd.

On 1 December 1976, Queen was the intended guests on London's early evening Today programme, but its members pulled out at the last-minute, which saw their late replacement on the show, EMI labelmate the Sex Pistols, give their infamous expletive-strewn interview with Bill Grundy. During the "A day at the races" tour in 1977, Queen performed sold-out shows at Madison Square Garden, New York, in February, supported by Thin Lizzy, and Mercury and Taylor socialised with that group's leader Phil Lynott. The band then performed a series of concerts at Earls Court, London, in June. The concerts commemorated the Silver Jubilee of Queen Elizabeth II, and saw the band use a lighting rig in the shape of a crown for the first time, which cost the group £50,000.

The band's sixth studio album "News of the world" was released in 1977, which has gone four times platinum in the US, and twice in the UK. The album contained many songs tailor-made for live performance, including two of rock's most recognisable anthems, "We will rock you" and the rock ballad "We are the champions", both of which became enduring international sports anthems, and the latter reached number four in the US. Queen commenced the "News of the world" tour in November 1977, and Robert Hilburn of the Los Angeles Times called this concert tour the band's "most spectacularly staged and finely honed show". During the tour the band sold out another two shows at MSG, and in 1978 Queen received the Madison Square Garden Gold Ticket Award for passing more than 100,000 unit ticket sales at the venue.

In 1978, Queen released "Jazz", which reached number two in the UK and number six on the Billboard 200 in the US. The album included the hit singles "Fat bottomed girls" and "Bicycle race" on a double-sided record. Critical reviews of the album in the years since its release have been more favourable than initial reviews. Another notable track from "Jazz", "Don't stop me now", provides another example of the band's exuberant vocal harmonies.

In 1978, Queen toured the US and Canada, and spent much of 1979 touring in Europe and Japan. The band released its first live album, "Live killers", in 1979: it went platinum twice in the US. Queen also released the very successful single "Crazy little thing called love", a rockabilly inspired song done in the style of Elvis Presley. The song made the top 10 in many countries, topped the Australian ARIA Charts for seven consecutive weeks, and was the band's first number one single in the United States where it topped the Billboard Hot 100 for four weeks. Having written the song on guitar and played rhythm on the record, Mercury played rhythm guitar while performing the song live, which was the first time he ever played guitar in concert. On 26 December 1979, Queen played the opening night at the Concert for the People of Kampuchea in London, having accepted a request by the event's organiser, Paul McCartney. The concert was the last date of its "Crazy" tour of London.

1980-1982: "THE GAME", "HOT SPACE" AND STADIUM TOURS

Queen began its 1980s career with "The game". It featured the singles "Crazy little thing called love" and "Another one bites the dust", both of which reached number one in the US. After attending a Queen concert in Los Angeles, Michael Jackson suggested to Mercury backstage that "Another one bites the dust" be released as a single, and in October 1980 it spent three weeks at number one. The album topped the Billboard 200 for five weeks, and sold over four million copies in the US. It was also the first appearance of a synthesiser on a Queen album. Heretofore, its albums featured a distinctive "No synthesisers!" sleeve note. The note is widely assumed to reflect an anti-synth, pro-hard-rock stance by the band, but was later revealed by producer Roy Thomas Baker to be an attempt to clarify that those albums' multi-layered solos were created with guitars, not synths, as record company executives kept assuming at the time. In September 1980, Queen performed three sold-out shows at Madison Square Garden. In 1980, Queen also released the soundtrack it had recorded for "Flash gordon". At the 1981 American Music Awards in January, "Another one bites the dust" won the award for "Favorite pop and rock single", and Queen was nominated for "Favorite pop and rock band, duo, or group".

In February 1981, Queen travelled to South America as part of "The game" tour, and became the first major rock band to play significant shows in Latin America. Tom Pinnock in the March 1981 issue of Melody Maker wrote:

"Queen chalked up a major international "first" by becoming the band to do for popular music in South America what The Beatles did for North America 17 years ago. Half a million Argentinians and Brazilians, starved of appearances of top British or American bands at their peak, gave Queen a heroic welcome which changed the course of pop history in this uncharted territory of the world rock map. The ecstatic young people saw eight Queen concerts at giant stadia, while many more millions saw the shows on TV and heard the radio broadcasts live".

The tour included five shows in Argentina, one of which drew the largest single concert crowd in Argentine history with an audience of 300,000 in Buenos Aires and two concerts at the Morumbi Stadium in São Paulo, Brazil, where the band played to more than 131,000 people in the first night (then the largest paying audience for a single band anywhere in the world) and more than 120,000 people the following night. A region then largely ruled by military dictatorships, the band was greeted with scenes of fan-fever, and the promoter of their first shows at the Vélez Sarsfield Stadium in Buenos Aires was moved to say: "For music in Argentina, this has been a case of before the war and after the war. Queen have liberated this country, musically speaking". The group's second show at the Vélez Sarsfield Stadium was broadcast on national television and watched by over 30 million. Backstage, the group were introduced to footballer Diego Maradona.

Topping the charts in Brazil and Argentina, the ballad "Love of my life" stole the show in South American concerts. Mercury would stop singing and would then conduct the audience as they took over, with Lesley-Ann Jones writing "the fans knew the song by heart. Their English was word-perfect". Later that year Queen performed for more than 150,000 fans on 9 October at Monterrey (Estadio Universitario) and 17 and 18 at Puebla (Estadio Zaragoza), Mexico. Though the gigs were successful, they were marred by a lack of planning and suitable facilities, with audiences throwing projectiles on stage. Mercury finished the final gig saying, "Adiós, amigos! You motherfuckers!". On 24 and 25 November, Queen played two sell out nights at the Montreal Forum, in Quebec, Canada. One of Mercury's most notable performances of "The game"'s final track, "Save me", took place in Montreal, and the concert is recorded in the live album, "Queen Rock Montreal".

Queen worked with David Bowie on the 1981 single "Under pressure". The first-time collaboration with another artist was spontaneous, as Bowie happened to drop by the studio while Queen was recording. Mercury and Bowie recorded their vocals on the track separately to each other, each coming up with individual ideas. The song topped the UK charts. In October, Queen released its first compilation album, titled "Greatest hits", which showcased the group's highlights from 1974 to 1981. The best-selling album in UK chart history, it is the only album to sell over seven million copies in the UK. As of July 2022, it has spent over 1000 weeks in the UK Album Chart. According to The Telegraph, approximately one in three families in the UK own a copy. The album is certified nine times Platinum in the US. As of August 2022, it has spent over 500 weeks on the US Billboard 200. "Greatest hits" has sold over 25 million copies worldwide.

In 1982, the band released the album "Hot space", a departure from its trademark seventies sound, this time being a mixture of pop rock, dance, disco, funk, and R&B. Most of the album was recorded in Munich during the most turbulent period in the band's history. While Mercury and Deacon enjoyed the new soul and funk influences, Taylor and May were less favourable, and were critical of the influence Mercury's personal manager Paul Prenter had on him. According to Mack, Queen's producer, Prenter loathed rock music and was in Mercury's ear throughout the "Hot space" sessions. May was also scathing of Prenter - Mercury's manager from 1977 to 1984 - for being dismissive of the importance of radio stations and their vital connection between the artist and the community, and for denying them access to Mercury. May states, "this guy, in the course of one tour, told every record station to fuck off". Queen roadie Peter Hince wrote "None of the band cared for him [Prenter], apart from Freddie", with Hince regarding Mercury's favouring of Prenter as an act of "misguided loyalty". During the Munich sessions, Mercury spent time with Mack and his family, becoming godfather to Mack's first child. Q magazine would list "Hot space" as one of the "top fifteen albums where great rock acts lost the plot". Though the album confused some fans with the change of musical direction, it still reached number 4 in the UK.

"We moved out to Munich to isolate ourselves from normal life so we could focus on the music. We all ended up in a place that was rather unhealthy. A difficult period. We weren't getting along together. We all had different agendas. It was a difficult time for me, personally - some dark moments".

- May on the recording of "Hot space" during a difficult period for the band.

Queen toured to promote "Hot space", but found some audience unreceptive to the new material. At a gig in Frankfurt, Mercury told some people heckling the new material, "If you don't want to listen to it, go home!". Former Mott the Hoople keyboardist Morgan Fisher joined as an additional touring member. Shows were planned at Arsenal Stadium and Old Trafford, but these were cancelled as Pope John Paul II was touring Britain, leading to a lack of available outdoor facilities such as toilets. The gigs were moved to the Milton Keynes Bowl and Elland Road, Leeds instead. The Milton Keynes concert was filmed by Tyne Tees Television and later released on DVD. On 14 and 15 September 1982, the band performed its last two gigs in the US with Mercury on lead vocal, playing at The Forum in Inglewood, California. Fisher was replaced as touring keyboardist by Fred Mandel for the North American shows. The band stopped touring North America after the "Hot space" tour, as its success there had waned, although Queen would perform on American television for the only time during the eighth-season premiere of Saturday Night Live on 25 September of the same year: it became the final public performance of the band in North America before the death of its frontman. Its fall in popularity in the US has been partially attributed to a homophobia: "At some shows on the band's 1980 American tour, fans tossed disposable razor blades onstage: They didn't like this identity of Mercury - what they perceived as a brazenly gay rock and roll hero - and they wanted him to shed it". The group finished the year with a Japanese tour.

1983-1984: "THE WORKS"

After the "Hot space" tour concluded with a concert at Seibu Lions Stadium in Tokorozawa, Japan in November 1982, Queen decided it would take a significant amount of time off. May later said at that point, "we hated each other for a while". The band reconvened nine months later to begin recording a new album at the Record Plant Studios, Los Angeles and Musicland Studios, Munich. Several members of the band also explored side projects and solo work. Taylor released his second solo album, "Strange frontier". May released the mini-album "Star fleet project", collaborating with Eddie Van Halen. Queen left Elektra Records, its label in the US, Canada, Japan, Australia, and New Zealand, and signed onto EMI and Capitol Records.

In February 1984, Queen released its eleventh studio album, "The works". Hit singles included "Radio Ga Ga", which makes a nostalgic defence of the radio format, "Hammer to fall" and "I want to break free". Rolling Stone hailed the album as "the 'Led Zeppelin II' of the eighties". In the UK "The works" went triple platinum and remained in the albums chart for two years. The album failed to do well in the US, where, in addition to issues with its new record label Capitol Records (who had recently severed ties with its independent promotions teams due to a government report on payola), the cross-dressing video for "I want to break free", a spoof of the British soap opera "Coronation street", proved controversial and was banned by MTV. The concept of the video came from Roger Taylor via a suggestion from his girlfriend. He told Q magazine: "We had done some really serious, epic videos in the past, and we just thought we'd have some fun. We wanted people to know that we didn't take ourselves too seriously, that we could still laugh at ourselves". Director of the video David Mallet said Mercury was reluctant to do it, commenting "it was a hell of a job to get him out of the dressing room".

That year, Queen began "The works" tour, the first tour to feature keyboardist Spike Edney as an extra live musician. The tour featured nine sold-out dates in October in Bophuthatswana, South Africa, at the arena in Sun City. Upon returning to England, they were the subject of outrage, having played in South Africa during the height of apartheid and in violation of worldwide divestment efforts and a United Nations cultural boycott. The band responded to the critics by stating that it was playing music for fans in South Africa, and it also stressed that the concerts were played before integrated audiences. Queen donated to a school for the deaf and blind as a philanthropic gesture but was fined by the British Musicians' Union and placed on the United Nations' blacklisted artists. In 2021, Taylor voiced his regret for the decision to perform at Sun City, stating that "We went with the best intentions, but I still think it was kind of a mistake".

1985-1986: LIVE AID, "A KIND OF MAGIC" AND TOURS

In January 1985, Queen headlined two nights of the first Rock in Rio festival at Rio de Janeiro, Brazil, and played in front of over 300,000 people each night. The Boston Globe described it as a "mesmerising performance". Highlights from both nights were released on VHS as "Queen: Live in Rio", which was broadcast on MTV in the US. In April and May 1985, Queen completed the "Works" tour with sold-out shows in Australia and Japan.

At Live Aid, held at Wembley on 13 July 1985, in front of the biggest-ever TV audience of an estimated 1.9 billion, Queen performed some of its greatest hits. Many of the sold-out stadium audience of 72,000 people clapped, sang, and swayed in unison. The show's organisers, Bob Geldof and Midge Ure and other musicians such as Elton John and Cliff Richard in addition to journalists writing for the BBC, CNN, Rolling Stone, MTV, The Guardian and The Daily Telegraph - among others -, described Queen as the highlight. Interviewed backstage, Roger Waters stated: "Everybody's been buzzing about Queen that I've run into. They had everybody completely spellbound". An industry poll in 2005 ranked it the greatest rock performance of all time. Mercury's powerful, sustained note - "Aaaaaay-o" - during the call-and-response a cappella segment came to be known as "The note heard round the world". The band were revitalised by the response to Live Aid - a "shot in the arm" Roger Taylor called it - and the ensuing increase in record sales. In 1986 Mercury commented: "From our perspective, the fact that Live Aid happened when it did was really lucky. It came out of nowhere to save us. For sure that was a turning point. Maybe you could say that in the history of Queen, it was a really special moment".

Queen ended 1985 by releasing the single "One vision" and a limited-edition boxed set of Queen albums, "The complete works". The package included the 1984 Christmas single "Thank God it's Christmas" and previously unreleased material. In early 1986, Queen recorded the album "A kind of magic", containing several reworkings of songs written for the fantasy action film "Highlander". The album was successful in the UK, Germany and several other countries, producing a string of hits including "A kind of magic", "Friends will be friends", "Princes of the universe" and "Who wants to live forever": the latter featuring an orchestra conducted by Michael Kamen. The album was less successful in North America, reaching number 46 in the US, and was described by biographer Mark Blake as "a so-so album" and "a somewhat uneven listening experience". In 2007, Classic Rock ranked it the "28th greatest soundtrack album of all time".

In mid-1986, Queen went on the "Magic" tour, its final tour with Mercury. The band once again hired Spike Edney. Queen began the tour at the Råsunda Stadium in Stockholm, Sweden, and later performed a concert at Slane Castle, Ireland, in front of an audience of 95,000, which broke the venue's attendance record. The band also played behind the Iron Curtain when it performed to a crowd of 80,000 at the Népstadion in Budapest (released in the concert film "Hungarian Rhapsody: Queen live in Budapest"), in what was one of the biggest rock concerts ever held in Eastern Europe. More than one million people saw Queen on the tour - 400,000 in the UK alone, a record at the time.

The "Magic" tour's highlight was at Wembley Stadium and resulted in the live double album "Queen at Wembley", released on CD and as a live concert VHS and DVD, which has gone five times platinum in the US and four times platinum in the UK. The demand for tickets saw extra dates added to the tour, with concert promoter Harvey Goldsmith stating "they seem to have an endless market". Queen could not book Wembley for a third night, but played at Knebworth Park in Hertfordshire on 9 August. The show sold out within two hours and over 120,000 fans packed the park for what was Queen's final performance with Mercury. At the end of the concert the band appeared on stage for the final time to an encore of "God save the Queen", with Mercury, in his crown and gown, bidding the crowd "goodnight and sweet dreams". Roadie Peter Hince states, "At Knebworth, I somehow felt it was going to be the last for all of us", while Brian May recalled Mercury saying "I'm not going to be doing this forever. This is probably the last time".

1988-1992: "THE MIRACLE", "INNUENDO" AND MERCURY'S FINAL YEARS

In October 1986, two months after the Knebworth concert, Mercury, on his return to London from holiday, was confronted by a tabloid frenzy at Heathrow Airport with the British newspapers the "News of the world" and The Sun reporting he had his blood tested for HIV/AIDS at a Harley Street clinic, but Mercury was quoted as saying he was "perfectly fit and healthy". Fans noticed his increasingly gaunt appearance in 1988, with Mercury insisting he was merely "exhausted" and too busy to provide interviews: he was now 42 years old and had been involved in music for nearly two decades. Mercury had in fact been diagnosed as HIV positive in 1987, but did not make his illness public, with only his inner circle of colleagues and friends aware of his condition.

"There was all that time when we knew Freddie was on the way out, we kept our heads down".

- Brian May

After working on various solo projects during 1988 (including Mercury's collaboration with Montserrat Caballé, "Barcelona"), the band released "The miracle" in 1989. The album continued the direction of "A kind of magic", using a pop-rock sound mixed with a few heavy numbers. It spawned the hit singles "I want it all" - which became an anti-apartheid anthem in South Africa - "Scandal", and "The miracle". "The miracle" also began a change in direction of Queen's songwriting philosophy. Beforehand, nearly all songs had been written by and credited to a single member. With "The miracle", its songwriting became more collaborative, and they vowed to credit the final product only to Queen as a group.

In 1990, Queen ended its contract with Capitol and signed with Hollywood Records: through the deal, Disney acquired the North American distribution rights to Queen's catalogue for $10 million, and remains the group's music catalogue owner and distributor in the United States and Canada. In February that year, Mercury made what would prove to be his final public appearance when he joined the rest of Queen onstage at the Dominion Theatre in London to collect the Brit Award for "Outstanding contribution to British music".

The fourteenth studio album, "Innuendo", was released in early 1991 with "Innuendo" and other charting singles released later in the year. The music video for "The show must go on" featured archive footage of Queen's performances between 1981 and 1989, and along with the manner of the song's lyrics, fuelled reports that Mercury was dying. Mercury was increasingly ill and could barely walk when the band recorded "The show must go on" in 1990. Because of this, May had concerns about whether he was physically capable of singing it, but May recalled that he "completely killed it". The rest of the band were ready to record when Mercury felt able to come into the studio, for an hour or two at a time. May says of Mercury: "He just kept saying. 'Write me more. Write me stuff. I want to just sing this and do it and when I am gone you can finish it off'. He had no fear, really". The band's second-greatest hits compilation, "Greatest hits II", followed in October 1991: it is the tenth best-selling album in the UK, the seventh best-selling album in Germany, is certified Diamond in France where it is one of the best-selling albums, and has sold 16 million copies worldwide.

On 23 November 1991, in a prepared statement made on his deathbed, Mercury confirmed that he had AIDS. Within 24 hours of the statement, he died of bronchial pneumonia, which was brought on as a complication of the disease. His funeral service on 27 November in Kensal Green, West London was private, and held in accordance with the Zoroastrian religious faith of his family.

"Bohemian rhapsody" was re-released as a single shortly after Mercury's death, with "These are the fays of our lives" as the double A-side. The music video for the latter contains Mercury's final scenes in front of the camera. Ron Hart of Rolling Stone wrote, "the conga-driven synth ballad 'These are the fays of our lives' is 'Innuendo''s most significant single, given that its video marked the last time his fans were able to see the singer alive". The video was recorded on 30 May 1991 (which proved to be Mercury's final work with Queen). The single went to number one in the UK, remaining there for five weeks - the only recording to top the Christmas chart twice and the only one to be number one in four different years (1975, 1976, 1991, and 1992). Initial proceeds from the single - approximately £1,000,000 - were donated to the Terrence Higgins Trust, an AIDS charity.

Queen's popularity was stimulated in North America when "Bohemian rhapsody" was featured in the 1992 comedy film "Wayne's world". Its inclusion helped the song reach number two on the Billboard Hot 100 for five weeks in 1992 (including its 1976 chart run, it remained in the Hot 100 for a combined 41 weeks), and won the band an MTV Award at the 1992 MTV Video Music Awards. The compilation album "Classic Queen" also reached number four on the Billboard 200, and is certified three times Platinum in the US. "Wayne's world" footage was used to make a new music video for "Bohemian rhapsody", with which the band and management were delighted.

On 20 April 1992, The Freddie Mercury Tribute Concert was held at London's Wembley Stadium to a crowd of 72,000. Performers, including Def Leppard, Robert Plant, Tony Iommi, Roger Daltrey, Guns N' Roses, Elton John, David Bowie, George Michael, Annie Lennox, Seal, Extreme, and Metallica performed various Queen songs along with the three remaining Queen members (and Spike Edney.) The concert is listed in the Guinness Book of Records as "The largest rock star benefit concert", as it was televised to over 1.2 billion viewers worldwide, and raised over £20,000,000 for AIDS charities.

1995-2003: "MADE IN HEAVEN" TO 46664 CONCERT

Queen's last album with Mercury, titled "Made in Heaven", was released in 1995, four years after his death. Featuring tracks such as "Too much love will kill you" and "Heaven for everyone", it was constructed from Mercury's final recordings in 1991, material left over from their previous studio albums and re-worked material from May, Taylor, and Mercury's solo albums. The album also featured the song "Mother love", the last vocal recording Mercury made, which he completed using a drum machine, over which May, Taylor and Deacon later added the instrumental track. After completing the penultimate verse, Mercury had told the band he "wasn't feeling that great" and stated, "I will finish it when I come back, next time". Mercury never returned to the studio afterwards, leaving May to record the final verse of the song. Both stages of recording, before and after Mercury's death, were completed at the band's studio in Montreux, Switzerland. The album reached number one in the UK following its release, their ninth number one album, and sold 20 million copies worldwide. On 25 November 1996, a statue of Mercury was unveiled in Montreux overlooking Lake Geneva, almost five years to the day since his death.

In 1997, Queen returned to the studio to record "No-one but you (Only the good die young)", a song dedicated to Mercury and all those who die too soon. It was released as a bonus track on the "Queen rocks" compilation album later that year, and features in "Greatest hits III". In January 1997, Queen performed "The show must go on" live with Elton John and the Béjart Ballet in Paris on a night Mercury was remembered, and it marked the last performance and public appearance of John Deacon, who chose to retire. The Paris concert was only the second time Queen had played live since Mercury's death, prompting Elton John to urge them to perform again. Brian May and Roger Taylor performed together at several award ceremonies and charity concerts, sharing vocals with various guest singers. During this time, they were billed as Queen + followed by the guest singer's name. In 1998, the duo appeared at Luciano Pavarotti's benefit concert with May performing "Too much love will kill you" with Pavarotti, later playing "Radio Ga Ga", "We will rock you", and "We are the champions" with Zucchero. They again attended and performed at Pavarotti's benefit concert in Modena, Italy in May 2003. Several of the guest singers recorded new versions of Queen's hits under the Queen + name, such as Robbie Williams providing vocals for "We are the champions" for the soundtrack of "A knight's tale" (2001).

In November 1999, "Greatest hits III" was released. This featured, among others, "Queen + Wyclef Jean" on a rap version of "Another one bites the dust". A live version of "Somebody to love" by George Michael and a live version of "The show must go on" with Elton John were also featured in the album. By this point, Queen's vast amount of record sales made them the second-bestselling artist in the UK of all time, behind The Beatles. In November 2000, the band released the box set, "The Platinum collection". It is certified seven times platinum in the UK and five times Platinum in the US. On 18 October 2002, Queen was awarded the 2,207th star on the Hollywood Walk of Fame, for its work in the music industry, which is located at 6358 Hollywood Blvd. On 29 November 2003, May and Taylor performed at the 46664 Concert hosted by Nelson Mandela at Green Point Stadium, Cape Town, to raise awareness of the spread of HIV/AIDS in South Africa. A new song, "Invincible hope", featuring Mandela's speech and credited to Queen + Nelson Mandela, was performed during the concert and later released on the "46664: One year on" EP. During that period May and Taylor spent time at Mandela's home, discussing how Africa's problems might be approached, and two years later the band were made ambassadors for the 46664 cause.

2004-2009: QUEEN + PAUL RODGERS

At the end of 2004, May and Taylor announced that they would reunite and return to touring in 2005 with Paul Rodgers (founder and former lead singer of Free and Bad Company). Brian May's website also stated that Rodgers would be "featured with" Queen as "Queen + Paul Rodgers", not replacing Mercury. Deacon, who was retired, did not participate. In November 2004, Queen was among the inaugural inductees into the UK Music Hall of Fame, and the award ceremony was the first event at which Rodgers joined May and Taylor as vocalist.

Between 2005 and 2006, Queen + Paul Rodgers embarked on a world tour, which was the first time Queen toured since its last tour with Freddie Mercury in 1986. Taylor said: "We never thought we would tour again, Paul came along by chance and we seemed to have a chemistry. Paul is just such a great singer. He's not trying to be Freddie". The first leg was in Europe, the second in Japan, and the third in the US in 2006. Queen received the inaugural VH1 Rock Honors at the Mandalay Bay Events Center in Las Vegas, Nevada, on 25 May 2006. Foo Fighters paid homage, performing "Tie your mother down" to open the ceremony before being joined on stage by May, Taylor, and Rodgers, who played a selection of Queen hits.

On 15 August 2006, May confirmed through his website and fan club that Queen + Paul Rodgers would begin producing their first studio album beginning in October, to be recorded at a "secret location". Queen + Paul Rodgers performed at the Nelson Mandela 90th Birthday Tribute held in Hyde Park, London on 27 June 2008, to commemorate Mandela's ninetieth birthday, and again promote awareness of the HIV/AIDS pandemic. The first Queen + Paul Rodgers album, titled "The cosmos rocks", was released in Europe on 12 September 2008 and in the United States on 28 October 2008. Following the release of the album, the band again went on a tour through Europe, opening on Kharkiv's Freedom Square in front of 350,000 Ukrainian fans. The Kharkiv concert was later released on DVD. The tour then moved to Russia, and the band performed two sold-out shows at the Moscow Arena. Having completed the first leg of its extensive European tour, which saw the band play 15 sold-out dates across nine countries, the UK leg of the tour sold out within 90 minutes of going on sale and included three London dates, the first of which was the O2 Arena on 13 October. The last leg of the tour took place in South America, and included a sold-out concert at José Amalfitani Stadium, Buenos Aires.

Queen and Paul Rodgers officially split up without animosity on 12 May 2009. Rodgers stated: "My arrangement with [Queen] was similar to my arrangement with Jimmy [Page] in The Firm in that it was never meant to be a permanent arrangement". Rodgers did not rule out the possibility of working with Queen again.

2009-2011: DEPARTURE FROM EMI, 40TH ANNIVERSARY

On 20 May 2009, May and Taylor performed "We are the champions" live on the season finale of American Idol with winner Kris Allen and runner-up Adam Lambert providing a vocal duet. In mid-2009, after the split of Queen + Paul Rodgers, the Queen online website announced a new greatest hits compilation named "Absolute greatest". The album was released on 16 November and peaked at number 3 in the official UK Chart. The album contains 20 of Queen's biggest hits spanning their entire career and was released in four different formats: single disc, double disc (with commentary), double disc with feature book, and a vinyl record. Before its release, Queen ran an online competition to guess the track listing as a promotion for the album. On 30 October 2009, May wrote a fanclub letter on his website stating that Queen had no intentions to tour in 2010 but that there was a possibility of a performance. On 15 November 2009, May and Taylor performed "Bohemian rhapsody" live on the British TV show The X Factor alongside the finalists.

On 7 May 2010, May and Taylor announced that they were quitting their record label, EMI, after almost 40 years. On 20 August 2010, Queen's manager Jim Beach put out a Newsletter stating that the band had signed a new contract with Universal Music. During an interview for HARDtalk on the BBC on 22 September, May confirmed that the band's new deal was with Island Records, a subsidiary of Universal Music Group. Hollywood Records remained as the group's label in the United States and Canada, however. As such, for the first time since the late 1980s, Queen's catalogue now has the same distributor worldwide, as Universal distributes for both the Island and Hollywood labels (for a time in the late 1980s, Queen was on EMI-owned Capitol Records in the US).

On 14 March 2011, which marked the band's 40th anniversary, Queen's first five albums were re-released in the UK and some other territories as remastered deluxe editions (the US versions were released on 17 May). The second five albums of Queen's back catalogue were released worldwide on 27 June, with the exception of the US and Canada (27 September). The final five were released in the UK on 5 September.

"Many of you will have read bits and pieces on the internet about Queen changing record companies and so I wanted to confirm to you that the band have signed a new contract with Universal Music ... we would like to thank the EMI team for all their hard work over the years, the many successes and the fond memories, and of course we look forward to continuing to work with EMI Music Publishing who take care of our songwriting affairs. Next year we start working with our new record company to celebrate Queen's 40th anniversary and we will be announcing full details of the plans over the next 3 months. As Brian has already said Queen's next moves will involve 'studio work, computers and live work".
- Jim Beach, Queen's manager, on the change of record label.

In May 2011, Jane's Addiction vocalist Perry Farrell noted that Queen is currently scouting its once former and current live bassist Chris Chaney to join the band. Farrell stated: "I have to keep Chris away from Queen, who want him and they're not gonna get him unless we're not doing anything. Then they can have him". In the same month, Paul Rodgers stated he may tour with Queen again in the near future. At the 2011 Broadcast Music, Incorporated (BMI) Awards held in London on 4 October, Queen received the BMI Icon Award in recognition for their airplay success in the US. At the 2011 MTV Europe Music Awards on 6 November, Queen received the Global Icon Award, which Katy Perry presented to Brian May. Queen closed the awards ceremony, with Adam Lambert on vocals, performing "The show must go on", "We will rock you" and "We are the champions". The collaboration garnered a positive response from both fans and critics, resulting in speculation about future projects together.

2011-PRESENT: QUEEN + ADAM LAMBERT AND "QUEEN FOREVER"

On 25 and 26 April, May and Taylor appeared on the eleventh series of American Idol at the Nokia Theatre, Los Angeles, performing a Queen medley with the six finalists on the first show, and the following day performed "Somebody to love" with the Queen Extravaganza band. Queen was scheduled to headline Sonisphere at Knebworth on 7 July 2012 with Adam Lambert before the festival was cancelled. Queen's final concert with Freddie Mercury was in Knebworth in 1986. Brian May commented, "It's a worthy challenge for us, and I'm sure Adam would meet with Freddie's approval". Queen expressed disappointment at the cancellation and released a statement to the effect that it wAS looking to find another venue. Queen + Adam Lambert played two shows at the Hammersmith Apollo, London on 11 and 12 July 2012. Both shows sold out within 24 hours of tickets going on open sale. A third London date was scheduled for 14 July. On 30 June, Queen + Lambert performed in Kyiv, Ukraine at a joint concert with Elton John for the Elena Pinchuk ANTIAIDS Foundation. Queen also performed with Lambert on 3 July 2012 at Moscow's Olympic Stadium, and on 7 July 2012 at the Municipal Stadium in Wroclaw, Poland.

On 12 August 2012, Queen performed at the closing ceremony of the 2012 Summer Olympics in London. The performance at London's Olympic Stadium opened with a special remastered video clip of Mercury on stage performing his call and response routine during its 1986 concert at Wembley Stadium. Following this, May performed part of the "Brighton rock" solo before being joined by Taylor and solo artist Jessie J for a performance of "We will rock you".

On 20 September 2013, Queen + Adam Lambert performed at the iHeartRadio Music Festival at the MGM Grand Hotel & Casino in Las Vegas. Queen + Adam Lambert toured North America in Summer 2014 and Australia and New Zealand in August and September 2014. In an interview with Rolling Stone, May and Taylor said that although the tour with Lambert is a limited thing, the band is open to him becoming an official member, and cutting new material with him.

In November 2014 Queen released a new album "Queen forever". The album is largely a compilation of previously-released material but features three new Queen tracks featuring vocals from Mercury with backing added by the surviving members of Queen. One new track, "There must be more to life than this", is a duet between Mercury and Michael Jackson. Queen + Adam Lambert performed in the shadow of Big Ben in Central Hall, Westminster, central London at the Big Ben New Year concert on New Year's Eve 2014 and New Year's Day 2015.

In 2016, the group embarked across Europe and Asia on the Queen + Adam Lambert 2016 Summer Festival Tour. This included closing the Isle of Wight Festival in England on 12 June where they performed "Who wants to live forever" as a tribute to the victims of the mass shooting at a gay nightclub in Orlando, Florida earlier that day. On 12 September they performed at the Yarkon Park in Tel Aviv, Israel for the first time in front of 58,000 people. As part of the Queen + Adam Lambert Tour 2017 to 2018, the band toured North America in the summer of 2017, toured Europe in late 2017, before playing dates in Australia and New Zealand in February and March 2018. On 24 February 2019, Queen + Adam Lambert opened the 91st Academy Awards ceremony held at the Dolby Theatre in Hollywood, Los Angeles. In July 2019 they embarked on the North American leg of The Rhapsody Tour, with the dates sold out in April. They toured Japan and South Korea in January 2020 followed by Australia and New Zealand the following month. On 16 February the band reprised its Live Aid set for the first time in 35 years at the Fire Fight Australia concert at ANZ Stadium in Sydney to raise money for the 2019 to 2020 Australian bushfire crisis.

Because Queen was not able to tour due to the COVID-19 pandemic, the band released a live album with Adam Lambert on 2 October 2020. The 20-plus song collection, titled "Live around the world", contains personally selected highlights by the band members from over 200 shows throughout its history. It marked its first live album with Lambert who, as of 2020, has played 218 shows with the band. On 31 December 2020, Queen performed on the Japanese New Year's Eve television special "Kōhaku" with composer Yoshiki and vocalist Sarah Brightman. In 2021, Queen received the Japan Gold Disc Award for the fourth time (having previously won it in 2005, 2019 and 2020) as the most popular Western act in Japan.

On 4 June 2022, Queen + Adam Lambert opened the Platinum Party at the Palace outside Buckingham Palace to mark the Queen's Platinum Jubilee. Performing a three-song set, they opened with "We will rock you" which had been introduced in a comedy segment where Queen Elizabeth II and Paddington Bear tapped their tea cups to the beat of the song.

A previously unheard Queen song with Mercury's vocals, "Face it alone", recorded over thirty years ago and originally thought "unsalvageable" by May and Taylor, was released on 13 October 2022: five more songs - "You know you belong to me", "When love breaks up", "Dog with a bone", "Water" and "I guess we're falling out" - were released on 18 November 2022 as part of "The miracle: Collector's edition" box set.

MUSIC STYLE AND INFLUENCES

Queen drew artistic influence from British rock acts of the 1960s and early 1970s, such as The Beatles, The Kinks, Cream, Led Zeppelin, Pink Floyd, The Who, Black Sabbath, Slade, Deep Purple, David Bowie, Genesis, and Yes, with Mercury also inspired by the rock and roll singers Little Richard, Elvis Presley and the gospel singer Aretha Franklin. On the Beatles, Brian May stated they "built our bible as far as musical composition, arrangement and production went. The 'White album' is a complete catalogue of how you should use a studio to build songs". Mercury said, "John Lennon was larger than life, and an absolute genius. Even at a very early stage when they were the Beatles, I always preferred John Lennon's things. I don't know why. He just had that magic". May and Mercury were influenced by Jimi Hendrix, with Mercury saying "he really had everything any rock 'n' roll star should have", and May saying "Jimi is, of course, my number one. And I've always said that [...] I never stop learning from Jimi". Mercury's thesis for his Ealing College degree was on Hendrix, and Mercury and Taylor closed their Kensington Market stall on 18 September 1970 to commemorate his death.

At its outset in the early 1970s, Queen's music has been characterised as "Led Zeppelin meets Yes" due to its combination of "acoustic and electric guitar extremes and fantasy-inspired multi-part song epics". Although Mercury stated Robert Plant as his favourite singer and Led Zeppelin as "the greatest" rock band, he also said Queen "have more in common with Liza Minnelli than Led Zeppelin. We're more in the showbiz tradition than the rock'n'roll tradition". In his book on "Essential hard rock and heavy metal", Eddie Trunk described Queen as "a hard rock band at the core but one with a high level of majesty and theatricality that delivered a little something for everyone", as well as observing that the band "sounded British". Rob Halford of Judas Priest commented, "It's rare that you struggle to label a band. If you're a heavy metal band you're meant to look and sound like a heavy metal band but you can't really call Queen anything. They could be a pop band one day or the band that wrote 'Bicycle race' the next and a full-blown metal band the next. In terms of the depth of the musical landscape that they covered, it was very similar to some extent to the Beatles". While stating the Queen members were influenced by various artists and genres, Joe Bosso of Guitar World magazine writes, "Queen seemed to occupy their own lane".

Queen composed music that drew inspiration from many different genres of music, often with a tongue-in-cheek attitude. The music styles and genres they have been associated with include progressive rock (also known as symphonic rock), art rock, glam rock, arena rock, heavy metal, operatic pop, pop rock, psychedelic rock, baroque pop, and rockabilly. Queen also wrote songs that were inspired by diverse musical styles which are not typically associated with rock groups, such as opera, music hall, folk music, gospel, ragtime, and dance/disco. The 1980 single "Another one bites the dust" became a major hit single in the funk rock genre. Known for its anthemic songs which are a staple of sports arenas and stadiums the world over, several Queen songs were written with audience participation in mind, such as "We will rock you" and "We are the champions". Similarly, "Radio Ga Ga" became a live favourite for the band because it would have "crowds clapping like they were at a Nuremberg rally".

In 1963, the teenage Brian May and his father custom-built his signature guitar Red Special, which was purposely designed to feedback. May has used Vox AC30 amplifiers almost exclusively since a meeting with his long-time hero Rory Gallagher at a gig in London during the late 1960s and early 1970s. He also uses a sixpence as a plectrum to get the sound he wants. Sonic experimentation figured heavily in Queen's songs. A distinctive characteristic of Queen's music are the vocal harmonies which are usually composed of the voices of May, Mercury, and Taylor best heard on the studio albums "A night at the Opera" and "A day at the races". Some of the ground work for the development of this sound is attributed to the producer Roy Thomas Baker and engineer Mike Stone. Besides vocal harmonies, Queen was also known for multi-tracking voices to imitate the sound of a large choir through overdubs. For instance, according to Brian May, there are over 180 vocal overdubs in "Bohemian rhapsody". The band's vocal structures have been compared with the Beach Boys.

MEDIA

LOGO

Having studied graphic design in art college, Mercury also designed Queen's logo, called the "Queen crest", shortly before the release of the band's first album. The logo combines the zodiac signs of all four members: two lions for Leo (Deacon and Taylor), a crab for Cancer (May), and two fairies for Virgo (Mercury). The lions embrace a stylised letter Q, the crab rests atop the letter with flames rising directly above it, and the fairies are each sheltering below a lion. There is also a crown inside the Q and the whole logo is over-shadowed by an enormous phoenix. The whole symbol bears a passing resemblance to the royal coat of arms of the United Kingdom, particularly with the lion supporters. The original logo, as found on the reverse-side of the cover of the band's first album, was a simple line drawing. Later sleeves bore more intricate-coloured versions of the logo.

MUSIC VIDEOS

Directed by Bruce Gowers, the groundbreaking "Bohemian rhapsody" promotional video sees the band adopt a "decadent 'glam' sensibility". Replicating Mick Rock's photograph of the band from the cover of "Queen II" - which itself was inspired by a photo of actress Marlene Dietrich from Shanghai Express (1932) - the video opens with "Queen standing in diamond formation, heads tilted back like Easter Island statues" in near darkness as they sing the a cappella part.

One of the industry's leading music video directors, David Mallet, directed a number of their subsequent videos. Some of their later videos use footage from classic films: "Under pressure" incorporates 1920s silent films, Sergei Eisenstein's "Battleship potemkin" and F. W. Murnau's "Nosferatu": the 1984 video for "Radio Ga Ga" includes footage from Fritz Lang's "Metropolis" (1927), "Calling all girls" was a homage to George Lucas's THX 1138, and the 1995 video "Heaven for everyone" shows footage from Georges Méliès' "A trip to the moon" (1902) and "The impossible voyage" (1904). The first part of Mallet's music video for "I want to break free" spoofed the popular long-running British soap opera "Coronation street".

The music video for "Innuendo" combines stop motion animation with rotoscoping and band members appear as illustrations and images taken from earlier Queen music videos on a cinema screen akin to the dystopian film "Nineteen eighty-four" (1984). The music videos for "Flash" (from "Flash Gordon") and "Princes of the universe" (from "Highlander") are themed on the films the band recorded soundtracks for, with the latter featuring Mercury briefly re-enact the sword-fighting scene with the titular character. Queen also appeared in conventional music videos. "We will rock you" was filmed outdoors in Roger Taylor's back garden during a cold day in early January 1977. Filmed at the New London Theatre later that year, the music video for "We are the champions" features the band - with Mercury in a trademark Harlequin outfit - performing in front of an enthusiastic crowd who wave Queen scarves in a manner similar to English football fans. The last music video of the group while Mercury was alive, "These are the days of our lives", was filmed in black-and-white to hide the full extent of his illness.

MUSICAL THEATRE

In May 2002, a musical or "rock theatrical" based on the songs of Queen, titled "We will rock you", opened at the Dominion Theatre in London's West End. The musical was written by British comedian and author Ben Elton in collaboration with Brian May and Roger Taylor, and produced by Robert De Niro. It has since been staged in many cities around the world. The launch of the musical coincided with Queen Elizabeth II's Golden Jubilee. As part of the Jubilee celebrations, Brian May performed a guitar solo of "God save the Queen", as featured on Queen's "A night at the Opera", from the roof of Buckingham Palace. The recording of this performance was used as video for the song on the 30th Anniversary DVD edition of "A night at the Opera". Following the Las Vegas premiere on 8 September 2004, Queen was inducted into the Hollywood RockWalk in Sunset Boulevard, Los Angeles.

The original London production was scheduled to close on Saturday, 7 October 2006, at the Dominion Theatre, but due to public demand, the show ran until May 2014. "We will rock you" has become the longest-running musical ever to run at this prime London theatre, overtaking the previous record holder, the musical "Grease". Brian May stated in 2008 that they were considering writing a sequel to "We will rock you". The musical toured around the UK in 2009, playing at Manchester Palace Theatre, Sunderland Empire, Birmingham Hippodrome, Bristol Hippodrome and Edinburgh Playhouse. By December 2022 the musical had been seen by 20 million people across 28 countries. In the summer of 2023 it returned to London with a 12-week run at the London Coliseum.

Sean Bovim created "Queen at the Ballet", a tribute to Mercury, which uses Queen's music as a soundtrack for the show's dancers, who interpret the stories behind tracks such as "Bohemian rhapsody", "Radio Ga Ga", and "Killer Queen". Queen's music also appears in the off-Broadway production "Power balladz", most notably the song "We are the champions", with the show's two performers believing the song was "the apex of artistic achievement in its day".

SOFTWARE AND DIGITAL RELEASES

In conjunction with Electronic Arts, Queen released the computer game "Queen: The eYe" in 1998. The game received mixed reviews. Several reviewers described the fight sequences as frustrating, due to unresponsive controls and confusing camera angles. PC Zone found the game's graphics unimpressive, although PC PowerPlay considered them "absolutely stunning". The extremely long development time resulted in graphic elements that already seemed outdated by the time of release.

Under the supervision of May and Taylor, numerous restoration projects have been under way involving Queen's lengthy audio and video catalogue. DVD releases of the 1986 Wembley concert (titled "Live at Wembley Stadium"), 1982 Milton Keynes concert ("Queen on fire: Live at the Bowl"), and two "Greatest video hits" (volumes 1 and 2, spanning the 1970s and 1980s) have seen the band's music remixed into 5.1 and DTS surround sound. So far, only two of the band's albums, "A night at the Opera" and "The game", have been fully remixed into high-resolution multichannel surround on DVD-Audio. "A night at the Opera" was re-released with some revised 5.1 mixes and accompanying videos in 2005 for the 30th anniversary of the album's original release (CD+DVD-Video set). In 2007, a Blu-ray edition of Queen's previously released concerts, "Queen Rock Montreal & Live Aid", was released, marking its first project in 1080p HD.

Queen have been featured multiple times in the Guitar Hero franchise: a cover of "Killer Queen" in the original Guitar Hero, "We are the champions", "Fat bottomed girls", and the Paul Rodgers collaboration "C-lebrity" in a track pack for Guitar Hero World Tour, "Under pressure" with David Bowie in Guitar Hero 5, "I want it all" in "Guitar Hero: Van Halen", "Stone cold crazy" in "Guitar Hero: Metallica", and "Bohemian rhapsody" in "Guitar Hero: Warriors of rock". On 13 October 2009, Brian May revealed there was "talk" going on "behind the scenes" about a dedicated "Queen rock band" game.

Queen has also been featured multiple times in the Rock Band franchise: a track pack of 10 songs which are compatible with "Rock Band", "Rock Band 2", and "Rock Band 3" (three of those are also compatible with Lego Rock Band). The hit "Bohemian rhapsody" was featured in "Rock Band 3" with full harmony and keys support. The band also appeared in the video game Lego Rock Band as playable Lego avatars. In March 2009, Sony Computer Entertainment released a Queen branded version of the company's karaoke franchise, SingStar. The game, which is available on PlayStation 2 and PlayStation 3, is titled "SingStar Queen" and has 25 songs on the PS3 and 20 on the PS2. "We will rock you" and other songs by Queen also appear in DJ Hero.

BOHEMIAN RHAPSODY: THE FILM

In a September 2010 BBC interview, Brian May announced that Sacha Baron Cohen was to play Mercury in a biographical film about the band. Time commented with approval on his singing ability and visual similarity to Mercury. However, in July 2013, Baron Cohen dropped out of the role due to "creative differences" between him and the surviving band members. In December 2013, it was announced that Ben Whishaw, known for playing Q in the James Bond film Skyfall, was a possible replacement for Baron Cohen in the role of Mercury, but Whishaw pulled out a few months later amidst uncertainty about how the film was progressing.

The project regained momentum in 2016. It was announced on 4 November that the film had secured the backing of 20th Century Fox, New Regency and GK Films. By this time, the film's working title was "Bohemian rhapsody", after the band's song of the same name. Freddie Mercury was to be played by Rami Malek, and shooting was scheduled to begin in early 2017. The motion picture was written by Anthony McCarten, with a story by McCarten and Peter Morgan, who received Oscar nominations for his screenplays "The Queen" and "Frost/Nixon".

Released in October 2018, "Bohemian rhapsody" focuses on Queen's formative years and the period leading up to the celebrated performance at the 1985 Live Aid concert. The film has grossed over $900 million worldwide, making it the highest-grossing musical biographical film of all time. Despite receiving mixed reviews, it won the Golden Globe Award for "Best motion picture - Drama". Malek received wide acclaim and numerous accolades for his portrayal of Mercury, including the Academy Award for "Best actor". While the Live Aid segment was praised, criticism came from not exploring more complex themes involving Mercury, with the New York Post's Johnny Oleksinski stating, "What we ultimately wanted from 'Bohemian rhapsody' was not carbon-copied concerts, but behind-closed-doors insight into a deeply private, complicated, internationally beloved superstar". After the release of the film, "Bohemian rhapsody" re-entered the US Billboard Hot 100 for the third time (having previously charted in 1976 and 1992), charting at number 33 on 12 November 2018. "Bohemian rhapsody: The original soundtrack" received an American Music Award for "Top soundtrack".

OTHER FILMS

The soundtrack for the film "Flash Gordon" (1980) was by Queen. The band also contributed music to "Highlander" (the original 1986 film), with "A kind of magic", "One year of love", "Who wants to live forever", "Hammer to fall", and the theme "Princes of the universe", which was also used as the theme of the "Highlander" TV series (1992–1998). In choosing music for "Highlander", director Russell Mulcahy stated, "I thought about one band - Queen. They write strong, anthemic songs and this movie needs their energy". In the United States, "Bohemian rhapsody" was re-released as a single in 1992 after appearing in the comedy film "Wayne's world". The single subsequently reached number two on the Billboard Hot 100 (with "The show must go on" as the first track on the single) and helped rekindle the band's popularity in North America.

Several films have featured its songs performed by other artists. A version of "Somebody to love" by Anne Hathaway was in the 2004 film "Ella enchanted". In 2006, Brittany Murphy also recorded a cover of the same song for the 2006 film "Happy Feet". In 2001, a version of "The show must go on" was performed by Jim Broadbent and Nicole Kidman in the film musical "Moulin rouge!". The 2001 film "A knight's tale" has a version of "We are the champions" performed by Robbie Williams and Queen: the film also features "We will rock you" played by the medieval audience.

TELEVISION

"I was born to love you" was used as the theme song of the Japanese television drama "Pride" on Fuji Television in 2004, starring Takuya Kimura and Yūko Takeuchi. The show's soundtrack also contained other songs by Queen. A song that has grown in popularity four decades since its release, the initial rebirth of "Don't stop me now" has been attributed to its appearance in the 2004 cult classic zombie apocalypse film "Shaun of the dead". The song has featured in the BBC television show "Top Gear", and in 2005 it was voted as "The greatest driving song ever" by the series' viewers.

Keeping in a tradition of naming each season's episodes after songs by 1970s rock bands, the eighth and final season of "That '70s show" had episodes named after Queen songs. "Bohemian rhapsody" served as the season premiere. With an entry for the year 1977, Queen featured in the VH1 series "I love the '70s", broadcast in the US. The Simpsons has made storylines which have featured Queen songs such as "We will rock you", "We are the champions" (both sung by Homer), and "You're my best friend". The latter also appears in "Family guy", as does "Another one bites the dust", while an episode of the show, "Killer Queen", is named after (and features) the song. Queen was profiled in season 1, episode 16 of VH1's "Legends", broadcast in 1998.

On 11 April 2006, Brian May and Roger Taylor appeared on the American singing contest television show American Idol. Each contestant was required to sing a Queen song during that week of the competition. Songs which appeared on the show included "Bohemian rhapsody", "Fat bottomed girls", "The show must go on", "Who wants to live forever", and "Innuendo". Brian May later criticised the show for editing specific scenes, one of which made the group's time with contestant Ace Young look negative, despite it being the opposite. Taylor and May again appeared on the American Idol season 8 finale in May 2009, performing "We are the champions" with finalists Adam Lambert and Kris Allen. On 15 November 2009, Brian May and Roger Taylor appeared on the singing contest television show The X Factor in the UK.

In 2007, Queen featured as one of the main artists in the fifth episode of the BBC/VH1 series "Seven ages of rock" - focusing on stadium rock, the episode itself was named "We are the champions". In the autumn of 2009, Glee featured the fictional high school's show choir singing "Somebody to love" as their second act performance in the episode "The rhodes not taken". The performance was included on the show's "Volume 1" soundtrack CD. In June 2010, the choir performed "Another one bites the dust" in the episode "Funk". The following week's episode, "Journey to regionals", features a rival choir performing "Bohemian rhapsody" in its entirety. The song was featured on the episode's EP. In May 2012, the choir performed "We are the champions" in the episode "Nationals", and the song features in "The graduation album". In November 2014, "The nation's favourite Queen song", a 90-minute television special counting down Britain's 20 favourite Queen songs, aired on ITV in the UK. In November 2021, "The Queen family singalong", featuring performances of songs by Queen accompanied with on-screen karaoke lyrics encouraging viewers to sing along, aired on ABC in the US.

LEGACY

In 2002, Queen's "Bohemian rhapsody" was voted "the UK's favourite hit of all time" in a poll conducted by the "Guinness World Records British hit singles book'. In 2004, the song was inducted into the Grammy Hall of Fame. Many scholars consider the "Bohemian rhapsody" music video ground-breaking, crediting it with popularising the medium. Rock historian Paul Fowles stated that the song is "widely credited as the first global hit single for which an accompanying video was central to the marketing strategy". It has been hailed as paving the way for the MTV Generation. In December 2018, "Bohemian rhapsody" became the most-streamed song from the 20th century, and the most-streamed classic rock song of all time. The number of downloads of the song and original video exceeded 1.6 billion across global on-demand streaming services. In March 2021 it was certified Diamond in the US for combined digital sales and streams equal to 10 million units. Acclaimed for its stadium rock, in 2005 an industry poll ranked Queen's performance at Live Aid in 1985 as "the best live act in history". In 2007, the band was also voted the greatest British band in history by BBC Radio 2 listeners.

"If you have to go back and watch one performance it has to be Queen. That was not just a career-defining moment ... rock 'n' roll might have peaked right there. Freddie Mercury on stage at Live Aid is the summit of rock 'n' roll. For a band some people said was washed up, that was just the most stunning, breathtaking, flawless, powerful, jubilant performance. It was everything you want in rock 'n' roll".

- 1980s MTV VJ Martha Quinn speaking in July 2015 on the 30th anniversary of Live Aid.

As of 2005, according to the "Guinness Book of World Records", Queen albums have spent a total of 1,322 weeks (twenty-six years) on the UK Album Charts, more time than any other act. Also in 2005, with the release of its live album with Paul Rodgers, Queen moved into third place on the list of acts with the most aggregate time spent on the British record charts. In 2022, "Greatest hits" was the best-selling album in UK chart history, and the only album to sell over seven million copies in the UK. As of August 2022, the album has spent over 500 weeks on the US Billboard 200. Its "Greatest hits II" album is the UK's tenth best seller, with sales of 3,746,404 copies. Based on record sales, Billboard charts performance, online views and popularity on Spotify, in 2018 Business Insider in the US ranked Queen the third most popular rock band of all time, after The Beatles and Led Zeppelin.

The band have released a total of 18 number-one albums, 18 number-one singles, and 10 number-one DVDs worldwide, making them one of the world's best-selling music artists. Estimates of its record sales range from 250 million to 300 million worldwide. Inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 2001, the band is the only group in which every member has composed more than one chart-topping single, and all four members were inducted into the Songwriters Hall of Fame in 2003. In 2009, "We will rock you" and "We are the champions" were inducted into the Grammy Hall of Fame, and the latter was voted the world's favourite song in a 2005 Sony Ericsson global music poll. The band received Ivor Novello Awards for "Outstanding contribution to British music", in 1987, and "Outstanding song collection", in 2005, from the British Academy of Songwriters, Composers, and Authors. In recognition of the vocal harmonies of Mercury, May and Taylor, in 2006 Queen was inducted into the Vocal Group Hall of Fame. In 2018 they were presented the Grammy Lifetime Achievement Award. In its top 10 list for the "Global recording artist of the year", the IFPI named Queen the sixth best-selling artist worldwide in 2018, and the fifth best-selling artist in 2019, in both cases the most popular act of its contemporaries. In January 2020, Queen became the first band to join Queen Elizabeth II on a British coin. Issued by the Royal Mint, the commemorative £5 coin features the instruments of all four members of the band. In July 2020, Queen became the third band (after The Beatles and Pink Floyd) to feature on a series of UK postage stamps issued by the Royal Mail.

Queen is one of the most bootlegged bands ever, according to Nick Weymouth, who manages the band's official website. A 2001 survey discovered the existence of 12,225 websites dedicated to Queen bootlegs, the highest number for any band. Bootleg recordings have contributed to the band's popularity in certain countries where Western music is censored, such as Iran. In a project called "Queen: The top 100 bootlegs", many of these have been made officially available to download for a nominal fee from Queen's website, with profits going to the Mercury Phoenix Trust. In 2004, Queen became the first Western rock act to be officially accepted in Iran following the release of its "Greatest hits" album. Rolling Stone ranked Queen at number 52 on its list of the "100 greatest artists of all time", while ranking Mercury the 18th-greatest singer, and May the twenty-sixth-greatest guitarist. Rolling Stone readers voted Mercury the second-greatest frontman. Queen was named 13th on VH1's "100 greatest artists of hard rock" list, and in 2010 were ranked 17th on VH1's "100 greatest artists of all time" list. In 2012, Gigwise readers named Queen the best band of the past 60 years. Eddie Trunk argued that Queen's importance, in common with Thin Lizzy and Deep Purple, was "not as fully recognized" in the United States because elsewhere they "often played to much bigger crowds in stadium venues". Queen  had stopped touring the US in 1982 as its success there had started to wane, but the band remained a touring "juggernaut", filling stadiums and arenas internationally in the 1980s until their final tour (with Mercury) in 1986.

INFLUENCE

Queen have been credited with making a significant contribution to genres such as hard rock and heavy metal. The band have been cited as an influence by many other musicians. Moreover, like its music, the bands and artists that have claimed to be influenced by Queen or have expressed admiration for them are diverse, spanning different generations, countries, and genres, including: • heavy metal: Judas Priest, Iron Maiden, Dream Theater, Trivium, Megadeth, Anthrax, Melvins, Slipknot, Rob Zombie, and Rage Against the Machine • hard rock: Guns N' Roses, Def Leppard, Mötley Crüe, Steve Vai, The Cult, The Darkness, and Foo Fighters • alternative rock: Nirvana, Trent Reznor of Nine Inch Nails, Muse, Red Hot Chili Peppers, Jane's Addiction, The Flaming Lips, Kid Rock, and Billy Corgan of the Smashing Pumpkins • shock rock: Marilyn Manson • pop rock: The Killers, My Chemical Romance, and Panic! at the Disco • country: Faith Hill, and Carrie Underwood • pop: George Michael, Robbie Williams, Adele, Lady Gaga, and Katy Perry • K-pop: Psy, and BTS • hip hop: Lil Nas X.

"Musicians have been saying for decades Queen us in the pantheon of all-time greats. In the countless interviews I have done over the years they have been name checked by numerous superstars. What is most impressive though is the diversity of artists they've influenced. Why Queen was able to cut across such an incredibly wide range of musicians is easy to see – they are one of the most versatile bands that rock has ever had".

-  Steve Baltin writing for Forbes magazine in January 2019: "Queen's greatest legacy: Shaping the last two decades of pop and rock music".

In the early 1970s, Queen helped spur the heavy metal genre's evolution by discarding much of its blues influence. Queen's 1974 song "Stone cold crazy" has been cited as a precursor of speed metal. Metallica recorded a cover version of "Stone cold crazy", which first appeared on the "Rubáiyát: Elektra's 40th anniversary" album in 1990, and the band still performed it live in the 2000s. Swedish guitarist Yngwie Malmsteen, a pioneer of "neo-classical metal", listened to Queen as a kid, and spoke of Brian May being "very inventive when it comes to tones and having all those pickup configurations. Brian tends not to stick to just pentatonics, either. He mixes it all up, which is how I like to think, too". Thom Yorke of Radiohead received his first guitar at 7 years old, encouraged after seeing May in a broadcast of a Queen concert. At 10 years old, Yorke made his own homemade guitar, trying to imitate what May had done with his Red Special, but he was not satisfied with the result. Subsequently, Queen was one of the first influences of his band.

website     youtube

facebook     instagram

Membros

Membros atuais

Brian May - guitarra, vocal,

teclado (1970-presente)

Roger Taylor - bateria,

vocal, percussão, guitarra,

teclado (1970-presente)

Membros antigos

Freddie Mercury - vocal, piano,

teclado (1970-1991, falecido em 1991)

John Deacon - baixo, guitarra,

teclado, vocal de apoio (1971-1997)

Queen + vocalistas

de longa data

Paul Rodgers - vocal principal,

guitarra base, teclado (2004-2009)

Adam Lambert - vocal

principal (2011-presente)

Membros em turnê atuais

Spike Edney - teclados, guitarra base,

vocal de apoio (1984-presente)

Neil Fairclough - baixo,

vocal de apoio (2011-presente)

Tyler Warren - percussão, bateria,

vocal de apoio (2017-presente)

Ex-membros em turnê

Morgan Fisher - teclados (1982)

Fred Mandel - teclados (1982)

David Grosman - baixo, vocal

de apoio ocasional (1998-2004)

Jamie Moses - guitarra base,

vocal de apoio (1998-2009)

Danny Miranda - baixo,

vocal de apoio (2005-2009)

Neil Murray - baixo

(substituto em 2008)

Rufus Tiger Taylor - percussão,

bateria, vocal de apoio (2011-2017)

Primeiros membros

Mike Grose - baixo

(1970, falecido em 2019)

Barry Mitchell - baixo (1970-1971)

Doug Bogie - baixo (1971)

STUDIO

ALBUMS

Queen (1973)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Keep

yourself alive

02. Doing all right

03. Great King Rat

04. My fairy King

05. Liar

06. The night

comes down

07. Modern times

rock 'n' roll

08. Son and

daughter

09. Jesus

10. Seven seas

of Rhye...

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Queen II (1974)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Procession

02. Father to son

03. White Queen

(As it began)

04. Some day one day

05. The loser in the end

06. Ogre battle

07. The fairy feller's

Master-Stroke

08. Nevermore

09. The march of

the Black Queen

10. Funny how love is

11. Seven seas

of Rhye

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Sheer heart

attack (1974)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Brighton rock

02. Killer Queen

03. Tenement Funster

04. Flick of the wrist

05. Lily of the valley

06. Now I'm here

07. In the lap of the gods

08. Stone cold crazy

09. Dear friends

10. Misfire

11. Bring back

that Leroy Brown

12. She makes me

(Stormtrooper

in stilettos)

13. In the lap of the

gods... revisited

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

A night at the

Opera (1975)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Death on two

legs (Dedicated to...)

02. Lazing on a

Sunday afternoon

03. I'm in love

with my car

04. You're my

best friend

05. '39

06. Sweet lady

07. Seaside rendezvous

08. The prophet's song

09. Love of my life

10. Good company

11. Bohemian rhapsody

12. God save the

Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

A day at the

races (1976)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Tie your

mother down

02. You take

my breath away

03. Long away

04. The

millionaire waltz

05. You and I

06. Somebody

to love

07. White man

08. Good old-

fashioned

lover boy

09. Drowse

10. Teo Torriatte

(Let us cling

together)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

News of the

world (1977)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. We will rock you

02. We are the champions

03. Sheer heart attack

04. All dead, all dead

05. Spread your wings

06. Fight from the inside

07. Get down, make love

08. Sleeping on

the sidewalk

09. Who needs you

10. It's late

11. My melancholy

blues

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Jazz (1978)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Mustapha

02. Fat

bottomed girls

03. Jealousy

04. Bicycle race

05. If you can't beat them

06. Let me entertain you

07. Dead on time

08. In only seven days

09. Dreamers ball

10. Fun it

11. Leaving

home ain't easy

12. Don't stop me now

13. More of that jazz

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

The game (1980)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Play the game

02. Dragon attack

03. Another one

bites the dust

04. Need your

loving tonight

05. Crazy little

thing called love

06. Rock it (Prime jive)

07. Don't try suicide

08. Sail away

sweet sister

09. Coming soon

10. Save me

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Flash Gordon (1980)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Flash's theme

02. In the space

capsule (The love theme)

03. Ming's theme (In the

court of Ming the merciless)

04. The ring (Hypnotic

seduction of Dale)

05. Football fight

06. In the death cell

(Love theme reprise)

07. Execution of Flash

08. The kiss (Aura

resurrects Flash)

09. Arboria

(Planet of the tree men)

10. Escape from the swamp

11. Flash to the rescue

12. Vultan's theme

(Attack of the

hawk men)

13. Battle theme

14. The wedding march

15. Marriage of Dale

and Ming (And

Flash approaching)

16. Crash dive on Mingo city

17. Flash's theme reprise

(Victory celebrations)

18. The hero

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Hot space (1982)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Staying

power

02. Dancer

03. Back chat

04. Body language

05. Action this day

06. Put out the fire

07. Life is real

(Song for Lennon)

08. Calling all girls

09. Las palabras

de amor (The

words of love)

10. Cool cat

11. Under

pressure

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

The works (1984)

[1984, EMI Records]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Radio Ga Ga

02. Tear it up

03. It's a hard life

04. Man on the prowl

05. Machines

(or 'Back to humans')

06. I want to break free

07. Keep passing

the open windows

08. Hammer to fall

09. Is this the world

we created...?

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

A kind of

magic (1986)

[1986, EMI Records]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. One vision

02. A kind of magic

03. One year of love

04. Pain is so

close to pleasure

05. Friends

will be friends

06. Who wants

to live forever

07. Gimme the prize

(Kurgan's theme)

08. Don't lose

your head

09. Princes of

the universe

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

The miracle (1989)

[1989, Parlophone]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Party

02. Khashoggi's ship

03. The miracle

04. I want it all

05. The

invisible man

06. Breakthru

07. Rain must fall

08. Scandal

09. My baby

does me

10. Was it all

worth it

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Innuendo (1991)

[1991, Parlophone]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Innuendo

02. I'm going

slightly mad

03. Headlong

04. I can't live with you

05. Don't try so hard

06. Ride the wild wind

07. All god's people

08. These are the

days of our lives

09. Delilah

10. The hitman

11. Bijou

12. The show

must go on

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Made in

Heaven (1995)

[2015, Virgin Records]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

LP 01

01. It's a beautiful day

02. Made in Heaven

03. Let me live

04. Mother Love

05. My life has been saved

06. I was born to love you

07. Heaven for everyone

LP 02

01. Too much

love will kill you

02. You don't fool me

03. A winter's tale

04. It's a beautiful

day (reprise)

05. 13

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

2011 RE-

MASTERS

[2011, Universal Music Group]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

Queen (1973)

CD 01:

The album

01. Keep

yourself alive

02. Doing all right

03. Great King Rat

04. My fairy King

05. Liar

06. The night

comes down

07. Modern times

rock 'n' roll

08. Son and

daughter

09. Jesus

10. Seven seas

of Rhye...

CD 02:

Bonus EP

De Lane Lea

demo, December 1971

01. Keep yourself alive

02. The night comes down

03. Great King Rat

04. Jesus

05. Liar

June 1972

06. Mad

the swine

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Queen II (1974)

CD 01:

The album

01. Procession

02. Father to son

03. White Queen

(As it began)

04. Some day one day

05. The loser in the end

06. Ogre battle

07. The fairy feller's

Master-Stroke

08. Nevermore

09. The march of

the Black Queen

10. Funny how love is

11. Seven seas

of Rhye

CD 02:

Bonus EP

01. See what a

fool I've been

(BBC session, July

1973, remix 2011)

02. White Queen

(As it began)

(live at Hammersmith

Odeon, December 1975)

03. Seven seas of Rhye

(instrumental mix 2011)

04. Nevermore (BBC

session, april 1974)

05. See what a

fool I've been

(b-side version,

February 1974)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Sheer heart

attack (1974)

CD 01:

The album

01. Brighton rock

02. Killer Queen

03. Tenement Funster

04. Flick of the wrist

05. Lily of the valley

06. Now I'm here

07. In the lap of the gods

08. Stone cold crazy

09. Dear friends

10. Misfire

11. Bring back

that Leroy Brown

12. She makes me

(Stormtrooper

in stilettos)

13. In the lap of the

gods... revisited

CD 02:

Bonus EP

01. Now I'm here (live at

Hammersmith Odeon,

December 1975)

02. Flick of the wrist

(BBC session,

October 1974)

03. Tenement Funster

(BBC session,

October 1974)

04. Bring back

that Leroy Brown

(a capella, mix 2011)

05. In the lap of

the gods... revisited (live

at Wembley Stadium,

July 1986)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

A night at the

Opera (1975)

CD 01:

The album

01. Death on two

legs (Dedicated to...)

02. Lazing on a

Sunday afternoon

03. I'm in love

with my car

04. You're my

best friend

05. '39

06. Sweet lady

07. Seaside rendezvous

08. The prophet's song

09. Love of my life

10. Good company

11. Bohemian rhapsody

12. God save the

Queen

CD 02:

Bonus EP

01. Keep yourself

alive (long-lost

retake, June 1975)

02. Bohemian rhapsody

(operatic section a

cappella, mix 2011)

03. You're my best friend

(backing track, mix 2011)

04. I'm in love with my car

(guitar & vocal, mix 2011)

05. '39 (Live at Earl's

Court, June 1977)

06. Love of my life (South

American live single,

June 1979)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

A day at the

races (1976)

CD 01:

The album

01. Tie your

mother down

02. You take

my breath away

03. Long away

04. The

millionaire waltz

05. You and I

06. Somebody

to love

07. White man

08. Good old-

fashioned

lover boy

09. Drowse

10. Teo Torriatte

(Let us cling

together)

CD 02:

Bonus EP

01. Tie your mother down

(backing track, mix 2011)

02. Somebody to love (live at

Milton Keynes Bowl, June 1982)

03. You take my breath away (live

in Hyde Park, September 1976)

04. Good old-fashioned lover boy

(Top of the Pops, July 1977, mono)

05. Teo Torriatte (Let us

cling together) [HD mix]

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

News of the

world (1977)

CD 01:

The album

01. We will rock you

02. We are the champions

03. Sheer heart attack

04. All dead, all dead

05. Spread your wings

06. Fight from the inside

07. Get down, make love

08. Sleeping on

the sidewalk

09. Who needs you

10. It's late

11. My melancholy

blues

CD 02:

Bonus EP

01. Feelings feelings

(take 10, July 1977)

02. Spread your wings

(BBC session, October 1977)

03. My melancholy blues

(BBC session, October 1977)

04. Sheer heart attack

(live in Paris, February 1979)

05. We will rock you (fast, live

in Tokyo, November 1982)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Jazz (1978)

CD 01:

The album

01. Mustapha

02. Fat

bottomed girls

03. Jealousy

04. Bicycle race

05. If you can't beat them

06. Let me entertain you

07. Dead on time

08. In only seven days

09. Dreamers ball

10. Fun it

11. Leaving

home ain't easy

12. Don't stop me now

13. More of that jazz

CD 02:

Bonus EP

01. Fat bottomed

girls (single version)

02. Bicycle race

(instrumental)

03. Don't stop me now

(with long-lost guitars)

04. Let me entertain you

(live in Montreal,

November 1981)

05. Dreamers ball

(early acoustic take,

August 1978)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

The game (1980)

CD 01:

The album

01. Play the game

02. Dragon attack

03. Another one

bites the dust

04. Need your

loving tonight

05. Crazy little

thing called love

06. Rock it (Prime jive)

07. Don't try suicide

08. Sail away

sweet sister

09. Coming soon

10. Save me

CD 02:

Bonus EP

01. Save me (live in

Montreal, November 1981)

02. A human body (b-side)

03. Sail away sweet sister

(take 1 with guide vocal)

04. It's a beautiful day

(original spontaneous

idea, April 1980)

05. Dragon attack

(live at Milton Keynes

Bowl, June 1982)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Flash Gordon (1980)

CD 01:

The album

01. Flash's theme

02. In the space

capsule (The love theme)

03. Ming's theme (In the

court of Ming the merciless)

04. The ring (Hypnotic

seduction of Dale)

05. Football fight

06. In the death cell

(Love theme reprise)

07. Execution of Flash

08. The kiss (Aura

resurrects Flash)

09. Arboria

(Planet of the tree men)

10. Escape from the swamp

11. Flash to the rescue

12. Vultan's theme

(Attack of the

hawk men)

13. Battle theme

14. The wedding march

15. Marriage of Dale

and Ming (And

Flash approaching)

16. Crash dive on Mingo city

17. Flash's theme reprise

(Victory celebrations)

18. The hero

CD 02:

Bonus EP

01. Flash (single version)

02. The hero (October

1980... revisited)

03. The kiss (early

version, March 1980)

04. Football fight (early version,

no synths!, February 1980)

05. Flash (live in Montreal,

November 1981)

06. The hero

(live in Montreal,

November 1981)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Hot space (1982)

CD 01:

The album

01. Staying

power

02. Dancer

03. Back chat

04. Body language

05. Action this day

06. Put out the fire

07. Life is real

(Song for Lennon)

08. Calling all girls

09. Las palabras

de amor (The

words of love)

10. Cool cat

11. Under

pressure

CD 02:

Bonus EP

01. Staying power

(live at Milton Keynes

Bowl, June 1982)

02. Soul brother (b-side)

03. Back chat (single remix)

04. Action this day (live in

Tokyo, November 1982)

05. Calling all girls (live in

Tokyo, November 1982)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

The works (1984)

CD 01:

The album

01. Radio Ga Ga

02. Tear it up

03. It's a hard life

04. Man on the prowl

05. Machines

(or 'Back to humans')

06. I want to break free

07. Keep passing

the open windows

08. Hammer to fall

09. Is this the world

we created...?

CD 02:

Bonus EP

01. I go crazy (b-side)

02. I want to break

free (single remix)

03. Hammer to fall

(The Headbanger's mix)

04. Is this the world

we created...? (live

in Rio, January 1985)

05. It's a hard life (live

in Rio, January 1985)

06. Thank God,

it's Christmas

(non-album

single)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

A kind of

magic (1986)

CD 01:

The album

01. One vision

02. A kind of magic

03. One year of love

04. Pain is so

close to pleasure

05. Friends

will be friends

06. Who wants

to live forever

07. Gimme the prize

(Kurgan's theme)

08. Don't lose

your head

09. Princes of

the universe

CD 02:

Bonus EP

01. A kind of magic

("Highlander" version)

02. One vision

(single version)

03. Pain is so close

to pleasure (single remix)

04. Forever (piano version)

05. A kind of vision

(demo, August 1985)

06. One vision (live at

Wembley Stadium,

July 11th 1986)

07. Friends will be

friends, will be

friends...

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

The miracle (1989)

CD 01:

The album

01. Party

02. Khashoggi's ship

03. The miracle

04. I want it all

05. The

invisible man

06. Breakthru

07. Rain must fall

08. Scandal

09. My baby

does me

10. Was it all

worth it

CD 02:

Bonus EP

01. I want it all

(single version)

02. The invisible man

(early version with

guide vocal, August 1988)

03. Hang on in there (b-side)

04. Hijack my heart (b-side)

05. Stealin' (b-side)

06. Chinese torture

(instrumental)

07. The invisible

man (12' version)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Innuendo (1991)

CD 01:

The album

01. Innuendo

02. I'm going

slightly mad

03. Headlong

04. I can't live with you

05. Don't try so hard

06. Ride the wild wind

07. All god's people

08. These are the

days of our lives

09. Delilah

10. The hitman

11. Bijou

12. The show

must go on

CD 02:

Bonus EP

01. I can't live

with you (1997

'Rocks' retake)

02. Lost

opportunity (b-side)

03. Ride the wild wind

(early version with

guide vocal)

04. I'm going

slightly mad

(Mad mix)

05. Headlong

(embryo with

guide vocal)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Made in

Heaven (1995)

CD 01:

The album

01. It's a beautiful day

02. Made in Heaven

03. Let me live

04. Mother Love

05. My life has been saved

06. I was born to love you

07. Heaven for everyone

08. Too much

love will kill you

09. You don't fool me

10. A winter's tale

11. It's a beautiful

day (reprise)

CD 02:

Bonus EP

01. Heaven

for everyone

(single version)

02. It's a beautiful

day (b-side version)

03. My life has been

saved (1989 b-side version)

04. I was born to love you

(vocal & piano version)

05. Rock in Rio

blues (live b-side)

06. A winter's tale

(Cosy Fireside mix)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

LIVE ALBUMS

Live killers (1979)

[1982, Elektra Japan]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

LP 01

01. We will rock you

02. Let me entertain you

03. Death on two legs

04. Killer Queen

05. Bicycle race

06. I'm in love with my car

07. Get down, make love

08. You're my best friend

09. Now I'm here

10. Dreamers ball

11. Love of my life

12. '39

13. Keep

yourself

alive

LP 02

01. Don't

stop me now

02. Spread

your wings

03. Brighton rock

04. Bohemian rhapsody

05. Tie your mother down

06. Sheer heart attack

07. We will rock you

08. We are

the champions

09. God save the

Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Live killers (1979)

[2004, Toshiba/EMI Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

CD 01

01. We will rock you

02. Let me entertain you

03. Death on two legs

04. Killer Queen

05. Bicycle race

06. I'm in love with my car

07. Get down, make love

08. You're my best friend

09. Now I'm here

10. Dreamers ball

11. Love of my life

12. '39

13. Keep

yourself

alive

CD 02

01. Don't

stop me now

02. Spread

your wings

03. Brighton rock

04. Bohemian rhapsody

05. Tie your mother down

06. Sheer heart attack

07. We will rock you

08. We are

the champions

09. God save the

Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Live magic (1986)

[2004, Toshiba/EMI Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. One vision

02. Tie your mother down

03. Seven seas of Rhye

04. A kind of magic

05. Under pressure

06. Another one

bites the dust

07. I want to break free

08. Is this the

world we created?

09. Bohemian rhapsody

10. Hammer to fall

11. Radio Ga Ga

12. We will rock you

13. Friends will be friends

14. We are the champions

15. God save the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

At The Beeb (1989)

[1994, Overseas Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. My fairy King

02. Keep yourself alive

03. Doin' alright

04. Liar

05. Ogre battle

06. Great King Rat

07. Modern times

rock 'n' roll

08. Son and

daughter

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Live at

Wembley '86 (1992)

[1992, Parlophone]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

LP 01

01. One vision

02. Tie your mother down

03. In the lap of the gods

04. Seven seas of Rhye

05. Tear it up

06. A kind of magic

07. Under pressure

08. Another one

bites the dust

09. Who wants

to live forever

10. I want

to break free

11. Impromptu

12. Brighton

rock solo

13. Now I'm

here

LP 02

01. Love

of my life

02. Is this the

world we created?

03. (You're so square)

Baby, I don't care

04. Hello, Mary Lou

(Goodbye, heart)

05. Tutti-frutti

06. Gimme some lovin'

07. Bohemian rhapsody

08. Hammer to fall

09. Crazy little

thing called love

10. Big spender

11. Radio Ga Ga

12. We will rock you

13. Friends will be friends

14. We are the champions

15. God save the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC [FLAC 01]: enjoy!

FLAC [FLAC 02]: enjoy!

Live at Wembley

Stadium (1992)

[1992, Toshiba/EMI Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

CD 01

01. One vision

02. Tie your mother down

03. In the lap of the gods

04. Seven seas of Rhye

05. Tear it up

06. A kind of magic

07. Under pressure

08. Another one

bites the dust

09. Who wants

to live forever

10. I want

to break free

11. Impromptu

12. Brighton

rock solo

13. Now I'm

here

CD 02

01. Love

of my life

02. Is this the

world we created?

03. (You're so square)

Baby, I don't care

04. Hello, Mary Lou

(Goodbye, heart)

05. Tutti-frutti

06. Gimme some lovin'

07. Bohemian rhapsody

08. Hammer to fall

09. Crazy little

thing called love

10. Big spender

11. Radio Ga Ga

12. We will rock you

13. Friends will be friends

14. We are the champions

15. God save the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Queen on fire:

Live at The Bowl (2004)

[2004, Toshiba/EMI Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

CD 01

01. Flash

02. The hero

03. We will

rock you (fast)

04. Action this day

05. Play the game

06. Staying power

07. Somebody to love

08. Now I'm here

09. Dragon attack

10. Now I'm

here (reprise)

11. Love of my life

12. Save me

13. Back chat

CD 02

01. Get down,

make love

02. Guitar solo

03. Under pressure

04. Fat bottomed girls

05. Crazy little

thing called love

06. Bohemian rhapsody

07. Tie your mother down

08. Another one

bites the dust

09. Sheer

heart attack

10. We will rock you

11. We are the champions

12. God save the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Queen Rock

Montreal (2007)

[2007, EMI Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

CD 01

01. Intro

02. We will

rock you (fast)

03. Let me

entertain you

04. Play the game

05. Somebody to love

06. Killer Queen

07. I'm in love

with my car

08. Get down

make love

09. Save me

10. Now I'm here

11. Dragon attack

12. Now I'm

here (reprise)

13. Love of

my life

CD 02

01. Under

pressure

02. Keep

yourself alive

03. Drum and

tympani solo

04. Guitar solo

05. Flash

06. The hero

07. Crazy little

thing called love

08. Jailhouse rock

09. Bohemian

rhapsody

10. Tie your

mother down

11. Another one

bites the dust

12. Sheer heart attack

13. We will rock you

14. We are

the champions

15. God save

the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Rock you from

Rio: Live (2009)

[2009, Immortal Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. Tie your

mother down

02. Seven

seas of Rhye

03. Keep

yourself alive

04. Liar

05. It's a hard life

06. Now I'm here

07. Is this the

world we created

08. Love of my life

09. Brighton rock

10. Hammer to fall

11. Bohemian

rhapsody

12. Radio Ga Ga

13. I want to break free

14. We will rock you

15. We are the

champions

16. God save

the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Hungarian rhapsody:

Live in Budapest (2012)

[2012, Universal Music Group]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

CD 01

01. One vision

02. Tie your

mother down

03. In the lap

of the gods... revisited

04. Seven seas of Rhye

05. Tear it up

06. A kind of magic

07. Under pressure

08. Another one bites the dust

09. Who wants to live forever

10. I want to break free

11. Looks like it's gonna

be a good night (improv)

12. Guitar solo

13. Now I'm here

CD 02

01. Love of my life

02. Tavaszi szel

vizet araszt

03. Is this the

world we created

04. (You're so square)

Baby, I don't care

05. Hello, Mary Lou

(Goodbye, heart)

06. Tutti-frutti

07. Bohemian

rhapsody

08. Hammer to fall

09. Crazy little

thing called love

10. Radio Ga Ga

11. We will rock you

12. Friends will be friends

13. We are the champions

14. God save the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Live at

The Rainbow (2014)

[2014, Virgin EMI Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

CD 01

01. Procession

02. Father to son

03. Ogre battle

04. Son and daughter

05. Guitar solo

06. Son and

daughter (reprise)

07. White Queen

(As it began)

08. Great King Rat

09. The fairy feller's

Master-Stroke

10. Keep yourself malive

11. Drum solo

12. Keep yourself

alive (reprise)

13. Seven

seas of Rhye

14. Modern times

rock'n'roll

15. Medley:

Jailhouse rock/

Stupid cupid/

Be bop a lula

16. Liar

17. See what a

fool I've been

CD 02

01. Procession

02. Now I'm here

03. Ogre battle

04. Father to son

05. White Queen

(As it began)

06. Flick

of the wrist

07. In the lap

of the gods

08. Killer Queen

09. The march of

the Black Queen

10. Bring back

that Leroy Brown

11. Son and daughter

12. Guitar solo

13. Son and

daughter (reprise)

14. Keep yourself alive

15. Drum solo

16. Keep yourself

alive (reprise)

17. Seven seas of Rhye

18. Stone cold crazy

19. Liar

20. In the lap of

the gods... revisited

21. Big spender

22. Modern

times rock'n'roll

23. Jailhouse rock

24. God save

the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

A night at

The Odeon (2015)

[2015, Virgin Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. Now I'm here

02. Ogre battle

03. White Queen

(As it began)

04. Bohemian

rhapsody

05. Killer Queen

06. The march of

the Black Queen

07. Bohemian

rhapsody (reprise)

08. Bring back

that Leroy Brown

09. Brighton rock

10. Guitar solo

11. Son and daughter

12. Keep yourself alive

13. Liar

14. In the lap of

the gods... revisited

15. Big spender

16. Medley:

Jailhouse rock/

Stupid cupid/

Be bop a lula

17. Seven

seas of Rhye

18. See what a

fool I've been

19. God save

the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

COMPILATION

ALBUMS

Greatest

hits (1981)

[1988, EMI Records]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. Bohemian

rhapsody

02. Another one

bites the dust

03. Killer Queen

04. Fat bottomed

girls (single version)

05. Bicycle race

06. You're my best friend

07. Don't stop me now

08. Save me

09. Crazy little

thing called love

10. Somebody to love

11. Now I'm here

12. Good old-

fashioned lover boy

13. Play the game

14. Flash (single version)

15. Seven seas of Rhye

16. We will rock you

17. We are the

champions

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Greatest

hits II (1991)

[1991, EMI Records]

(FLAC: 96 kHz/24 bit)

(MP3: 48kHz/320kbps)

01. A kind of magic

02. Under pressure

03. Radio Ga Ga

04. I want it all

(single version)

05. I want to break

free (single version)

06. Innuendo

07. It's a hard life

08. Breakthru

09. Who wants

to live forever

10. Headlong

11. The miracle

12. I'm going slightly mad

13. The invisible man

14. Hammer to fall

(single version)

15. Friends

will be friends

16. The show

must go on

17. One vision

(single version)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Queen rocks (1997)

[1997, Toshiba/EMI Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. We will

rock you

02. Tie your

mother down

03. I want it all

04. Seven seas of Rhye

05. I can't live with

you (1997 'Rocks' retake)

06. Hammer to fall

07. Stone cold crazy

08. Now I'm here

09. Fat bottomed girls

10. Keep yourself alive

11. Tear it up

12. One vision

13. Sheer heart attack

14. I'm in love with my car

15. Put out the fire

16. Headlong

17. It's late

18. No-one but you

(Only the good

die young)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Greatest

hits III (1999)

[1999, EMI Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. The show

must go on

02. Under

pressure (Rah mix)

03. Barcelona

04. Too much

love will kill you

05. Somebody to love

06. You don't fool me

07. Heaven for everyone

08. Las palabras de amor

(The words of love)

09. Driven by you

10. Living on my own

11. Let me live

12. The great

pretender

13. Princes of

the universe

14. Another one

bites the dust

15. No-one but you

(Only the good die young)

16. These are the

days of our lives

17. Thank God,

it's Christmas

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Absolute

greatest (2009)

[2009, Parlaphone Records]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

CD 01:

Absolute

greatest

01. We will

rock you

02. We are

the champions

03. Radio Ga Ga

04. Another one

bites the dust

05. I want it all

(single version)

06. Crazy little

thing called love

07. A kind of magic

08. Under pressure

09. One vision

(single version)

10. You're my best friend

11. Don't stop me now

12. Killer Queen

13. These are the

days of our lives

14. Who wants

to live forever

15. Seven seas of Rhye

16. Heaven for

everyone (single version)

17. Somebody to love

18. I want to break

free (single version)

19. The show must go on

20. Bohemian rhapsody

CD 02:

Absolute

narrative

01. We will

rock you

02. We are the

champions

03. Radio Ga Ga

04. Another one

bites the dust

05. I want it all

06. Crazy little

thing called love

07. A kind of magic

08. Under pressure

09. One vision

10. You’re my best friend

11. Don’t stop me now

12. Killer Queen

13. These are the

days of our lives

14. Who wants to live forever

15. Seven seas of Rhye

16. Heaven for everyone

17. Somebody to love

18. I want to break free

19. The show must go on

20. Bohemian rhapsody

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Deep cuts 1:

1973-1976 (2011)

[2011, Universal Music Group]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. Ogre battle

02. Stone cold crazy

03. My fairy King

04. I'm in love with my car

05. Keep yourself alive

06. Long away

07. The millionaire waltz

08. '39

09. Tenement Funster

10. Flick of the wrist

11. Lily of the valley

12. Good company

13. The march of

the Black Queen

14. In the lap of the

gods... revisited

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Deep cuts 2:

1977-1982 (2011)

[2011, Universal Music Group]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. Mustapha

02. Sheer heart attack

03. Spread your wings

04. Sleeping on the sidewalk

05. It's late

06. Rock it (Prime jive)

07. Dead on time

08. Sail away,

sweet sister

09. Dragon attack

10. Action this day

11. Put out the fire

12. Staying power

13. Jealousy

14. Battle

theme

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Deep cuts 3:

1984-1995 (2011)

[2011, Universal Music Group]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. Made in Heaven

02. Machines (Or

"Back to humans")

03. Don't try so hard

04. Tear it up

05. I was born

to love you

06. A winter's tale

07. Ride the

wild wind

08. Bijou

09. Was it all worth it

10. One year of love

11. Khashoggi's ship

12. Is this the world

we created?

13. The hitman

14. It's a beautiful

day (reprise)

15. Mother

Love

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Queen forever (2014)

[2014, Universal Music Group]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

CD 01

01. Let me in

your heart again

02. Love kills

(The ballad)

03. There must be

more to life than this

(William Orbit mix)

04. Play the game

05. Dear friends

06. You're my best friend

07. Love of my life

08. Drowse

09. You take my

breath away

10. Spread your wings

11. Long away

12. Lily of the valley

13. Don't try so hard

14. Bijou

15. These are the

days of our lives

16. Nevermore

17. Las palabras de amor

(The words of love)

18. Who wants to

live forever

CD 02

01. I was born

to love you

02. Somebody

to love

03. Crazy little

thing called love

04. Friends will

be friends

05. Jealousy

06. One year of love

07. A winter's tale

08. '39

09. Mother Love

10. It's a hard life

11. Save me

12. Made in Heaven

13. Too much love

will kill you

14. Sail away,

sweet sister

15. The miracle

16. Is this the world

we created...?

17. In the lap of

the gods... revisited

18. Forever

19. Teo Torriatte (Let

us cling together)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

QUEEN +

PAUL RODGERS

LIVE AND STUDIO

Return of the

champions (2005)

[2008, Universal Music Group]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

CD 01

01. Reaching out

02. Tie your mother down

03. I want to break free

04. Fat bottomed girls

05. Wishing well

06. Another one

bites the dust

07. Crazy little

thing called love

08. Say it's not true

09. '39

10. Love of my life

11. Hammer to fall

12. Feel like makin' love

13. Let there be drums

14. I'm in love with my car

15. Guitar solo

16. Last horizon

CD 02

01. These are the

days of our lives

02. Radio Ga Ga

03. Can't get enough

04. A kind of magic

05. I want it all

06. Bohemian rhapsody

07. The show must go on

08. All right now

09. We will rock you

10. We are the champions

11. God save the Queen

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

The cosmos

rock (2008)

[2008, Universal Music Group]

(FLAC: 44 kHz/16 bit)

(MP3: 44kHz/320kbps)

01. Cosmos rockin'

02. Time to shine

03. Still burnin'

04. Small

05. Warboys

06. We believe

07. Call me

08. Voodoo

09. Some things

that glitter

10. C-lebrity

11. Through the night

12. Say it's not true

13. Surf's up...

school's out!

14. Small reprise

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

FLAC files + full

artworks: enjoy!

Queen [MP3 01]: enjoy!

Queen [MP3 02]: enjoy!

Queen [FLAC 01]: enjoy!

Queen [FLAC 02]: enjoy!

Queen [FLAC 03]: enjoy!

Queen - Now I'm here - 1974

Queen - Death on two legs - 1975

Queen - Bohemian rhapsody - 1975

Queen - Love of my life - 1975

Queen - Somebody to love - 1976

Queen - It's a hard life - 1984

Queen - Who wants to live forever - 1986