Van der Graaf Generator é uma banda inglesa de rock progressivo, formada em 1967 em Manchester pelos cantores e compositores Peter Hammill e Chris Judge Smith e o primeiro ato assinado pela Charisma Records. Eles não tiveram muito sucesso comercial no Reino Unido, mas se tornaram populares na Itália durante a década de 1970. Em 2005, a banda se reformou e ainda está musicalmente ativa com a formação de Hammill, o organista Hugh Banton e o baterista Guy Evans.
A banda foi formada na Universidade de Manchester, mas se estabeleceu em Londres, onde assinou com a Charisma. Eles passaram por várias encarnações em seus primeiros anos, incluindo uma breve separação em 1969. Quando se reformaram, encontraram um pequeno sucesso comercial com "The least we can do is wave to each other" (lançado no início de 1970 e seu único álbum nas paradas no Reino Unido), e após o álbum seguinte, "H to he, who am the only one" (dezembro de 1970), estabilizou-se em torno de uma formação de Hammill, Banton, Evans e o saxofonista David Jackson. O quarteto posteriormente alcançou um sucesso significativo na Itália com o lançamento de "Pawn hearts" em 1971. Depois de várias turnês exaustivas pela Itália, a banda se separou em 1972. Eles se reformaram em 1975, lançando "Godbluff" e frequentemente fazendo turnês pela Itália novamente, antes de um grande mudança de formação e uma ligeira mudança de nome para Van der Graaf. A banda se separou em 1978. Depois de muitos anos separados, a banda finalmente se reuniu em um show no Royal Festival Hall e uma curta turnê em 2005. Desde então, a banda continuou como um trio de Hammill, Banton e Evans, que gravam e faça turnês regularmente entre a carreira solo simultânea de Hammill.
Os álbuns do grupo tendem a ser liricamente e musicalmente mais sombrios na atmosfera do que muitos de seus colegas de rock progressivo (uma característica que eles compartilharam com a King Crimson, cujo guitarrista Robert Fripp foi convidado em dois de seus álbuns), e os solos de guitarra foram a exceção, em vez de a regra, preferindo usar o órgão de influência clássica de Banton e, até sua partida, os múltiplos saxofones de Jackson. Embora Hammill seja o principal compositor da banda e os membros tenham contribuído para seus álbuns solo, a banda organiza todo o seu material coletivamente. As letras de Hammill cobriam temas de mortalidade, devido ao seu amor por escritores de ficção científica como Robert A. Heinlein e Philip K. Dick, junto com sua natureza confessada e obsessiva. Sua voz tem sido um componente distintivo da banda ao longo de sua carreira, descrita como "um Nico masculino". Embora o grupo geralmente não tenha tido sucesso comercial, eles inspiraram vários músicos em vários gêneros.
HISTÓRIA
FORMAÇÃO E PRIMEIROS ANOS: 1967-1969
A banda formou-se em 1967 na Universidade de Manchester, depois de Chris Judge Smith, que já tinha tocado em vários grupos britânicos de rhythm and blues enquanto aluno da Oundle School, regressar de uma viagem a São Francisco e, inspirado pelas bandas que tinha visto , montou uma lista de possíveis nomes de bandas para formar um novo grupo. Depois de uma audição insatisfatória a que ambos compareceram em resposta a um anúncio para formar uma banda, ele conheceu seu colega Peter Hammill, que estava tocando algumas de suas canções originais. Hammill começou a escrever canções e poesia aos 12 anos de idade, enquanto estava na escola preparatória, e passou a tocar em bandas enquanto aluno do Beaumont College. Ele foi então brevemente empregado como programador de computador, período durante o qual afirmou ter escrito muito do material inicial da banda, antes de se matricular em Manchester. Smith ficou tão impressionado com a qualidade do material original de Hammill que os dois concordaram em formar uma banda juntos. O nome da banda escolhido na lista de Smith foi baseado em um gerador Van de Graaff, um dispositivo mecânico que produz eletricidade estática com flashes semelhantes a raios - os erros ortográficos são acidentais. Smith lembra que a razão para isso pode ter sido que Robert J. Van de Graaff morreu em 1967, o que foi amplamente divulgado na mídia.
Entre as bandas que tocavam regularmente na universidade, incluindo Cream, Jimi Hendrix e Pink Floyd, eles ficaram particularmente impressionados com The Crazy World of Arthur Brown e recrutaram um organista, Nick Pearne, para combinar com o formato da banda de Arthur Brown. Junto com duas dançarinas, a formação inicial era Hammill na guitarra e voz, Smith na bateria, instrumentos de sopro e voz e Pearne no órgão (embora inicialmente não tivesse um instrumento). De acordo com Smith, a banda tocou inicialmente como um duo, com Smith ocasionalmente usando uma máquina de escrever como instrumento de percussão - seu primeiro show como um trio foi no sindicato estudantil, que durou cinco minutos antes dos amplificadores do grupo explodirem.
A banda conseguiu persuadir o colega Caleb Bradley a gerenciá-los e, no início de 1968, a banda conseguiu gravar uma fita demo influenciada pelo blues e jazz, enviando-a para Lou Reizner, então chefe da Mercury Records no Reino Unido, que ofereceu ao trio de Hammill, Smith e Pearne um contrato de gravação em maio. A essa altura, a banda teve que decidir se continuaria na universidade ou desistiria dos cursos e se mudaria para Londres para se profissionalizar. Pearne não queria abandonar os estudos, então decidiu deixar o grupo.
Na chegada a Londres, Hammill e Smith se encontraram com o organista de formação clássica Hugh Banton, que era irmão de um de seus amigos em Manchester. Mais tarde naquele ano, eles conheceram Tony Stratton-Smith, que concordou em assinar um contrato de gestão com eles em dezembro. Por meio dele, a banda adquiriu um baixista, Keith Ellis, com o baterista Guy Evans entrando não muito tempo depois. Essa formação gravou uma série de demos para Mercury, antes de gravar um single ("People you were going to/Firebrand") pela Polydor Records, lançado em janeiro de 1969. A Melody Maker disse que o single foi "um dos melhores registros da semana". Mas o single foi rapidamente retirado sob pressão da Mercury, uma vez que violou o contrato dos membros da banda Hammill e Smith assinado no ano anterior. Smith, sentindo-se supérfluo aos requisitos, deixou a banda, amigavelmente, logo após a gravação de o single. Mais tarde, ele lançou demos apresentando seu tempo na Van der Graaf Generator em um CD, "Democrazy". Os 4 membros restantes se apresentaram para John Peel no programa de rádio Top Gear da BBC Radio 1 em novembro e fizeram vários shows na Inglaterra no próximos meses.
Enquanto isso, Mercury se recusou a deixar a banda gravar e, ao mesmo tempo, Stratton-Smith se recusou a deixar os outros membros da banda assinarem com a Mercury também, pois ele não achava que o acordo era justo para a banda (apenas Hammill permaneceu agora dos três originais que assinaram com a Mercury). Além disso, no final de janeiro de 1969, a van e o equipamento da banda foram roubados. O roubo agravou suas dificuldades financeiras. Embora a banda estivesse em turnê com sucesso, que incluiu um show em fevereiro no Royal Albert Hall em apoio a Jimi Hendrix, ela se separou em junho depois de fazer um show final no Nottingham's Pop & Blues Festival em 10 de maio inteiramente com equipamento emprestado. John Peel, que estava acompanhando o show, anunciou a separação para o público.
Em julho de 1969, Hammill começou a se apresentar solo no Marquee Club em Londres e, como não havia grupo, decidiu gravar o que deveria ser seu primeiro álbum solo no Trident Studios em 31 de julho e 1º de agosto, com Banton, Evans, e Ellis como músicos de sessão. No entanto, por meio de um acordo fechado por Stratton-Smith, o álbum "The aerosol grey machine" foi lançado em setembro de 1969 pela Mercury sob o nome do grupo em troca de liberá-los de seu contrato. O álbum foi inicialmente lançado apenas nos Estados Unidos com quase nenhuma promoção, então as vendas foram mínimas, mas o grupo decidiu se reformar no meio da sessão de gravação. Ellis já havia se comprometido a se juntar a Juicy Lucy e foi substituído pelo ex-colega de banda de Evan em The Misunderstood, Nic Potter. A banda também gostou das contribuições do flautista Jeff Peach para o álbum e queria recrutar mais um instrumentista. "Sempre houve a idéia de ter outro instrumento melódico", lembra Evans. "Ele [Banton] vai tocar um solo, com certeza, e realmente dar alguma coisa, mas ele não quer fazer isso o tempo todo". Peach foi abordado para se tornar um membro em tempo integral, mas desistiu após um ensaio porque não achava que seu estilo de tocar combinava com a banda. A posição acabou sendo preenchida pelo saxofonista e flautista David Jackson, que já havia tocado em uma banda chamada Heebalob com Smith. Hammill já havia se sentado com Heebalob no Plumpton National Jazz Festival em 9 de agosto e, impressionado com a forma de tocar de Jackson, o convidou para se juntar à banda, em parte porque ele também precisava de um colega de apartamento para ajudar a pagar o aluguel.
ASSINANDO COM O SELO CHARISMA
Em setembro, o novo quinteto começou os ensaios em Notting Hill Gate e começou a mudar seu som. Banton, influenciado pelos pedais de efeitos popularizados por Jimi Hendrix, usou suas habilidades eletrônicas para modificar um órgão Farfisa, dando-lhe uma variedade maior de sons. Jackson foi inspirado por músicos de jazz, particularmente Rahsaan Roland Kirk, e começou a tocar vários saxofones (geralmente alto e tenor) simultaneamente. Hammill, por sua vez, optou por cantar na pronúncia recebida, explorando toda a gama de suas capacidades vocais. "Éramos todos megalomaníacos", disse Banton. "Conquistamos nosso próprio espaço da melhor maneira possível". A banda começou a se apresentar regularmente, incluindo a primeira de várias apresentações ao vivo no Friars Aylesbury em novembro.
Tony Stratton-Smith formou a Charisma Records e assinou com a banda como seu primeiro ato, que gravou seu segundo álbum, "The least we can do is wave to each other" de 11 a 14 de dezembro de 1969 com o produtor John Anthony no Trident Studios. A voz de Hammill foi tratada eletronicamente em "After the flood", enquanto "Refugees" e "White hammer" apresentavam violoncelo e corneta, respectivamente. Como a banda terminou antes do cronograma de ensaios, Potter decidiu fazer overdub de uma guitarra elétrica - um instrumento que ele nunca havia tocado antes. O álbum foi lançado em fevereiro de 1970 e alcançou o top 50 no Reino Unido. Melody Maker disse: "Se todos os nossos grupos estivessem tão juntos quanto este, a cena musical britânica melhoraria dez vezes".
Potter, no entanto, sentiu que não se encaixava no som cada vez mais experimental que a banda estava desenvolvendo e tendia a esperar até que os outros tivessem trabalhado suas partes durante os ensaios, acrescentando suas linhas de baixo no último minuto. Depois de gravar três faixas de seu terceiro álbum, "H to he, who am the only one", ele decidiu sair da banda. Seu último show foi em 9 de agosto no Festival de Plumpton de 1970. Os membros restantes fizeram o teste com Dave Anderson, roadie de Brinsley Schwarz e amigo da banda, mas depois de uma semana de ensaio descobriram que as coisas não estavam funcionando musicalmente. Banton, por sua vez, foi influenciado pelo trabalho de Vincent Crane em Atomic Rooster, onde Crane tocou as linhas de baixo nos pedais de baixo de um órgão Hammond e sugeriu que ele também poderia fazer isso. Faltando apenas alguns dias para o próximo show, eles tentaram ensaiar como um quarteto, e foi um sucesso. Banton mais tarde tocou baixo em certas canções, já tendo aprendido o instrumento em meados da década de 1960, e Hammill expandiu suas capacidades instrumentais no palco para cobrir piano e teclado, bem como guitarra. Jackson modificou seus saxofones para serem completamente elétricos, em vez de simplesmente serem amplificados por um microfone, e combinou o som com um pedal wah-wah e um divisor de oitava.
"H to he, who am the only one" continuou a ser gravado esporadicamente ao longo de 1970, e contou com Robert Fripp da King Crimson contribuindo com a guitarra em "The Emperor in his war-room". O produtor John Anthony conhecia Fripp socialmente e o convidou para uma sessão como convidado, algo que Fripp nunca havia feito antes. De acordo com Jackson, Fripp "colocou os fones de ouvido e começou a gravar", ouvindo a faixa uma vez e depois realizando duas tomadas. "Killer", que mais tarde se tornou uma favorita ao vivo, reciclou um oitavo do meio de uma velha canção do Heebalob, e Smith recebeu um crédito de co-composição na faixa. O álbum foi lançado em dezembro, mas não vendeu tão bem quanto "The least we can do is wave to each other" devido à falta de sucesso. Charisma propôs "Killer" como single, mas a banda rejeitou. Revendo o álbum, a Sounds elogiou particularmente o trabalho de saxofone de Jackson, mas a recepção da crítica em geral foi mista.
A FORMAÇÃO CLÁSSICA: 1971-1972
O quarteto Hammill/Banton/Jackson/Evans que resultou de "H to he, who am the only one" é agora considerado o line-up "clássico". O grupo tocou no Six Bob Tour no início de 1971 com os companheiros de gravadora da Charisma, Genesis e Lindisfarne. Apesar da complexidade de sua música, a banda foi bem recebida na turnê, com Hammill observando "em quase todos os shows, a maioria do público conhecia a maioria das músicas ... Foi como uma grande família na verdade, exatamente como todos de nós o imaginamos em nossos sonhos mais loucos".
Durante a turnê, a banda começou a trabalhar nas composições entre os shows para seu próximo álbum, que se tornaria "Pawn hearts". A intenção era lançar um álbum duplo, e a banda gravou o material. No entanto, por razões econômicas, a gravação lançada foi um único álbum contendo três faixas - "Lemmings", "Man-erg" e a peça conceitual de 23 minutos "A plague of lighthouse keepers". Refletindo sobre isso, Hammill disse: "Charisma Records sentiu que não era apropriado para nós lançar um álbum duplo e eles vetaram as gravações de estúdio ao vivo e as faixas solo de Guy, David e Hugh". A fita master das sessões de gravação foi perdida. Fripp novamente fez uma participação especial na guitarra. Enquanto "Man-erg" já havia sido tocada no palco, "A plague of lighthouse keepers" evoluiu no estúdio, gravada em pequenas seções e reunida durante a mixagem. De acordo com o produtor John Anthony, a faixa apresenta muito mais experimentação de estúdio do que nos álbuns anteriores, dizendo "nós levamos as instalações do Trident ao limite e envolvemos o uso de todas as máquinas de fita do Trident em algum momento". Os experimentos incluíram manipulação de fita e Banton tocando Mellotron e sintetizador. De acordo com Jackson, uma seção apresenta toda a banda dobrada 16 vezes. O álbum foi lançado em outubro de 1971 e não foi um sucesso no Reino Unido, mas teve grande sucesso na Itália, liderando as paradas por 12 semanas. O single seguinte, "Theme one", também alcançou o primeiro lugar na Itália. "Theme one" foi uma peça instrumental, originalmente escrita pelo produtor da The Beatles, George Martin, como uma fanfarra para a estação de rádio da BBC Radio 1, que mais tarde apareceu nas edições americanas de "Pawn hearts".
Após o sucesso comercial na Itália, a banda fez uma turnê de seis semanas lá no início de 1972. A banda estava apreensiva com a turnê lá, preocupada com a possibilidade de tocar em locais meio vazios, mas todos ficaram chocados com o grande volume do multidões que vinham vê-los. "'Pawn hearts' foi visto como o último álbum da melhor banda", disse Jackson, que às vezes achava difícil andar na rua em partes da Itália sem ser reconhecido. "A turnê foi como se os profetas tivessem pousado ... você não poderia ir a lugar nenhum sem que essa lunática 'Generator Mania' estourasse". Após a turnê, o grupo imediatamente recebeu outra turnê italiana, desta vez fazendo até três shows por dia. Entre as turnês, a banda fez uma aparição na televisão belga apresentando "Theme one" e "A plague of lighthouse keepers". Como a gravação em estúdio de "A plague of lighthouse keepers" foi uma colagem de várias gravações, impossível de reproduzir ao vivo em um único cenário, a banda simplesmente filmou seções individuais da música e as uniu na suíte de edição. Foi a única apresentação ao vivo da música até 2013.
Em junho, a banda realizou outra turnê italiana (a terceira naquele ano) e queria começar a gravar novo material (alguns dos quais acabaram no álbum solo de Hammill de 1973, "Chameleon in the shadow of the night"). No entanto, a combinação de trabalhar por muito tempo sem interrupção, combinada com a falta de apoio de Stratton-Smith e Charisma e contínuas dificuldades financeiras fizeram com que a banda implodisse, e Hammill saiu para seguir carreira solo em meados de 1972.
Os três membros restantes gravaram um álbum instrumental com Nic Potter, Ced Curtis e Pietro Messina, sob o nome de The Long Hello. Seu álbum autointitulado ("The Long Hello") foi lançado em 1974.
PRIMEIRA REUNIÃO: 1975-1978
A separação de Hammill com o grupo foi amigável, e Banton, Jackson e Evans, entre outros, contribuíram para seu trabalho solo em vários momentos. Em fevereiro de 1975, os membros da banda estavam prontos para trabalhar juntos em tempo integral novamente e decidiram reformar a banda. Todos os membros estavam ansiosos em continuar com novas músicas, sem nostalgia de sua era anterior, e não queriam tocar as favoritas do palco anterior, como "Killer" (a faixa de abertura de "H to he, who am the only one" ) e "Theme one". "Não queríamos continuar como se nada tivesse acontecido", disse Hammill. Banton estava construindo um órgão personalizado na época e interrompeu o projeto para se juntar ao grupo reformado, usando um órgão Hammond C3 alugado. Hammill começou a tocar guitarra elétrica na banda, que estava visivelmente ausente no início de sua carreira.
A banda reformada trabalhou em um ritmo prolífico, ensaiando e viajando pela França antes de gravar três novos álbuns em apenas 12 meses, começando com "Godbluff" (outubro de 1975). Ao contrário do trabalho anterior com John Anthony no Trident, as sessões foram produzidas pela própria banda, e tanto a Melody Maker quanto Sounds pensaram que eram uma unidade mais unida e coesa do que antes. O álbum em particular viu Hammill fazendo uso significativo do teclado de clavinete Hohner. "Still life" foi lançado em 15 de abril de 1976. Banton considera este álbum um de seus favoritos do grupo.
No verão de 1975, a banda se apresentou na Itália sem incidentes, mas quando voltaram para lá em novembro, a intensa situação política pela qual o país passava os pegou. O show de abertura em Pádua foi marcado por confrontos com comunistas fazendo discursos políticos, e o público começou a lançar mísseis contra o palco. Depois de um show sem incidentes em Gênova, o terceiro dia da turnê no PalaSport em Roma, na frente de 40.000 pessoas, viu confrontos semelhantes ao show de Pádua. Um incêndio começou no local, mas foi controlado. No dia seguinte, a banda soube que a maior parte de seu equipamento havia sido roubada da van da turnê, incluindo a Fender Stratocaster azul de Hammill, batizada de "Meurglys". Apesar das ameaças dos promotores de que a banda continuaria a turnê usando equipamentos alugados (o que Jackson considerava impossível devido às modificações eletrônicas que havia feito em seus saxofones), eles abandonaram a turnê. Milagrosamente, todos os saxofones de Jackson sobreviveram ao roubo.
Em dezembro de 1976, após a turnê "World record", Banton saiu e, em janeiro de 1977, Potter voltou para substituí-lo ao lado do violinista Graham Smith (ex-banda de folk-rock da Charisma, String Driven Thing). Jackson então decidiu sair, resultando em uma formação de quatro integrantes com um som bem diferente e um nome abreviado de Van der Graaf, para tocar na turnê de primavera. Eles produziram o álbum "The quiet zone/The pleasure dome", lançado em setembro de 1977 - o violoncelista e tecladista Charles Dickie se juntou à banda em agosto e permaneceu com eles no último ano. Um outro álbum de estúdio nunca foi gravado, mas esta formação gravou um álbum duplo ao vivo, "Vital", em janeiro de 1978, apresentando várias canções novas. Jackson se reuniu com a banda para esses shows e apareceu em seis faixas. Quando o álbum foi lançado em julho de 1978, a banda já havia se separado devido à falta de apoio da gravadora nos Estados Unidos e dificuldades financeiras.
Em 1982, uma coleção de gravações de ensaios e gravações do hiato de 1972-1975 foi lançada (inicialmente apenas em fita cassete), chamada "Time vaults". Destinado apenas a um presente para fãs hardcore, essas gravações não são em sua maioria com qualidade de estúdio, algumas delas têm até uma qualidade de áudio bastante ruim e cheia de distorções.
SEGUNDA REUNIÃO: 2005
Apesar da separação de 1978, Banton lembrou que o grupo "nunca desceu muito fundo em nosso subconsciente". Banton, Jackson e Evans apareceram nos álbuns solo de Hammill, e todos os quatro ocasionalmente tocavam juntos. Em 1996, o quarteto apareceu no palco durante um show de Hammill e Evans na Union Chapel em Londres para tocar "Lemmings", que foi lançado em março de 1997 como "The Union Chapel Concert". Em 2003, Banton, Jackson e Evans se juntaram a Hammill para apresentar "Still life" no Queen Elizabeth Hall em Londres.
Após a apresentação no Queen Elizabeth Hall, os membros da banda discutiram sobre como trabalhar juntos. Em meados de 2004, eles começaram a escrever e ensaiar um novo material. O resultado foi um CD duplo, "Present", lançado em abril de 2005. A crítica foi favorável. Peter Marsh, da BBC Music, disse que o grupo estava "disposto a ir além um pouco e abençoá-los por isso", enquanto Dave Thompson do AllMusic disse que o grupo "nunca fizeram um álbum menos do que fabuloso em suas vidas. E eles não vão começar agora". Um show de reunião aconteceu no Royal Festival Hall, em Londres, em 6 de maio de 2005, que foi lançado como Real Time em março de 2007. O show no Royal Festival Hall foi seguido por várias datas europeias no verão e no outono. O show em Leverkusen, Alemanha, em 5 de novembro, foi filmado para o programa de TV Rockpalast, da Westdeutscher Rundfunk, que foi ao ar em 16 de janeiro de 2006.
Hammill declarou em um boletim informativo de dezembro de 2005 que não havia planos para novas gravações ou apresentações da formação "clássica" da Van der Graaf Generator composta por ele, Banton, Evans e Jackson. Hammill posteriormente anunciou que a banda continuaria como um trio, para trabalhos ao vivo e em estúdio, sem Jackson. Mais tarde, ele afirmou que o motivo da saída de Jackson foi que ele "parecia ter dificuldade em entender o que havíamos concordado mutuamente" e que ele entrou em conflito com os outros membros da banda. As relações entre Jackson e os outros ficaram tensas, e Hammill, Banton e Evans perceberam que a única maneira de o grupo continuar seria sem ele.
TRIO: 2006 ATÉ O PRESENTE
Após a saída de Jackson, o grupo fez uma pausa antes de fazer uma turnê como um trio em abril e julho de 2007 pela Europa. Um show em 14 de abril de 2007 no Paradiso em Amsterdã foi gravado e transmitido no site FabChannel até março de 2009, e foi lançado em DVD e CD em junho.
A primeira gravação do trio, "Trisector", foi lançada em 17 de março de 2008. Concertos ao vivo foram realizados na Europa em março e abril, e no Japão em junho, entre eles, um no Gouveia Art Rock Festival. Houve outros shows em janeiro de 2009 na Europa, e a banda fez vários shows no Canadá e nos Estados Unidos no verão de 2009, entre eles uma apresentação no NEARfest em Bethlehem PA. Foi apenas a segunda vez que a Van der Graaf Generator visitou os Estados Unidos (a primeira foi na cidade de Nova York em 1976).
Na primavera de 2010, o grupo gravou um novo álbum em Devon. "A grounding in numbers" foi lançado em 14 de março de 2011. "Live at Metropolis Studios 2010" foi lançado como um 2CD/1DVD definido pela Salvo/Union Square Music em 4 de junho de 2012. A banda então fez uma turnê pela parte leste dos Estados Unidos e Canadá durante junho e julho de 2012, incluindo uma aparição no NEARfest Apocalypse em Bethlehem, Pensilvânia, em 22 de junho. Um álbum de out-takes e jams em estúdio, semelhante ao segundo disco de "Present", chamado "ALT" foi lançado em junho de 2012. Hammill afirmou que gostou da reunião atual, pois "a atividade me revigorou. Ir de uma coisa para outra é uma coisa energizante".
Hammill revelou em seu site que o ex-baixista da banda, Nic Potter, morreu na noite de 16 de janeiro de 2013, aos 61 anos. O grupo continuou a turnê em 2013, incluindo a primeira apresentação ao vivo de "A plage of lighthouse keepers". Em 2014, o grupo colaborou com o artista dissidente soviético Vladislav Shabalin para um empreendimento artístico intitulado Earlybird Project. O título vem da faixa de mesmo nome no "ALT". Em 2015, o grupo lançou o álbum ao vivo, "Merlin Atmos", com faixas gravadas durante a turnê de 2013, e "After the flood", um álbum de gravações da BBC de 1968-1977. Um novo álbum, "Do not disturb", foi lançado em setembro de 2016. Incluía a música "Alfa Berlina", que documentou as turnês italianas do grupo na década de 1970. Os críticos especularam que seria o último álbum da banda, embora isso não tenha sido confirmado.
Em 2021 a banda embarcou em uma turnê européia, prevista para continuar até maio de 2022. Nos dias 24 e 25 de outubro de 2021 a banda tocou pela primeira vez na Finlândia, em dois shows no Savoy Theatre em Helsinque. A banda se apresentou como uma dupla, já que Evans não teve permissão para cruzar a fronteira quando seu passaporte foi considerado inválido, devido ao recente aumento da severidade nos regulamentos do Brexit. A questão do passaporte foi resolvida antes que a banda fizesse dois shows em Estocolmo e Gotemburgo, na Suécia, e um em Oslo, na Noruega.
ESTILO MUSICAL
"É improvável que alguém confunda
a energia selvagem de King Crimson e
Van der Graaf Generator em suas encarnações
de meados da década de 1970 com a densidade
desinteressada de Gentle Giant ou as estilizações
mais pastorais, às vezes delicadas, de Genesis
ou Renaissance (ou mesmo Yes em seus
momentos mais tranquilos)".
- Edward Macan
Devido ao período de tempo da carreira da banda original, Van der Graaf Generator tem sido frequentemente referida como uma banda de rock progressivo. Escrevendo para o Record Collector, Toby Manning disse que a música era "filosófica, até intelectual, complexa ... às vezes, aterrorizante". Enquanto a música em "The aerosol grey machine" (setembro de 1969) tem um toque mais pastoral e hippie, com uso proeminente do violão de Hammill, trabalhos posteriores apresentavam instrumentação e arranjos mais complexos. Hammill acha que o estilo da banda evoluiu devido à cultura musical no final dos anos 1960, afirmando que "toda a música foi colocada na sua frente ... era o blues em compassos instáveis". Tanto Hammill quanto Banton afirmaram que Jimi Hendrix foi uma influência no som da banda, com Hammill comentando que "havia distorção antes, mas não havia aquela atitude real de som em si". O estilo experimental do grupo também foi comparado a bandas de krautrock como Can. Por causa de suas influências musicais e formação, a banda tendia a tocar temas musicais mais sombrios do que outras bandas progressivas, com a possível exceção de King Crimson. No entanto, Hammill afirmou que o grupo ainda é divertido de se trabalhar, afirmando que "no que nos diz respeito, é muito divertido, divertido de toda forma". Promovendo "Do not disturb", ele disse "Adoramos fazer barulho, e isso tem a ver com o caos, que é bem punk".
As letras de Hammill freqüentemente abordavam temas de mortalidade, devido ao seu amor por escritores de ficção científica como Robert A. Heinlein e Philip K. Dick, junto com sua natureza distorcida e obsessiva confessa. Sua voz tem sido um componente distintivo da banda ao longo de sua carreira. Foi descrita como "um Nico masculino" e mais tarde seria citado como uma influência de bandas góticas na década de 1980.
Ao contrário de vários outros notáveis tecladistas de rock progressivo, como Rick Wakeman ou Keith Emerson, Banton se considera principalmente um organista, devido à sua formação em música clássica e religiosa, e só usou esse instrumento no palco, embora fortemente modificado com eletrônicos e dispositivos personalizados. Hammill disse que "Hugh é uma das pessoas mais instintivas, desconcertantes e brilhantes que já conheci e seu controle intuitivo sobre os mundos da música e da eletrônica sempre me surpreendeu". Banton usou órgãos Clonewheel durante a reforma de 2005, mas desde 2009 ele usa o Hammond XK-3c e acha que Hammond "finalmente quebrou aquele som".
Embora Hammill tenha escrito a grande maioria das músicas do catálogo da banda, e todas as letras, ele faz questão de ressaltar que os arranjos das músicas são de todos os integrantes do grupo. Em 1976, sendo entrevistado para o Melody Maker, ele disse que "VDGG é uma banda, uma banda de verdade... claro que [é] algo especial, ela lança em termos individuais partes de nós que não iriam ao ar de outra forma" Em 2013, ele reiterou: "Algumas pessoas não acham que Van der Graaf é uma democracia, mas acredite, é totalmente democrático, com todos tendo opiniões muito vocais e contundentes". Desde que a banda se estabilizou em torno de Hammill, Banton e Evans, os membros acham que há um bom equilíbrio de opinião, com alguém sempre tendo o voto de qualidade.
A banda foi comparada com a Genesis por serem colegas de gravadora na Charisma Records, dividir a gestão com Tony Stratton-Smith e se apresentar na mesma conta na Six Bob Tour. Hammill e Banton rejeitam essa comparação, com Hammill observando que a Genesis era muito mais motivada a ter sucesso comercial, enquanto ele preferia lançar música sem interferência de gravadoras. Em particular, ele mencionou que, embora ele próprio continue a lançar álbuns regularmente no século 21, a "produção média de Peter Gabriel foi de cerca de 0,2 álbuns por ano".
INFLUÊNCIA
Embora o grupo geralmente não tenha tido sucesso comercial fora da Itália do início dos anos 1970, eles inspiraram músicos notáveis, incluindo Rush, Julian Cope e Marc Almond e foram checados por nomes como Graham Coxon e John Lydon.
Coxon gosta particularmente de "House with no door" de "H to he" (1970), dizendo que a faixa é "extremamente bonita, com a seção instrumental verdadeiramente adorável do sax e flauta de Jackson". Almond se lembra de ter ouvido "Killer" pela primeira vez dizendo: "Nunca tinha ouvido nada parecido antes. Não era apenas o vocal operístico rosnado de Peter, era a mistura de instrumentos ... Tornei-me um fã instantâneo". Mencionando sua reputação como uma espécie de gosto adquirido, Lydon disse: "Existem algumas coisas de Van der Graaf de que gosto, mas não vou recomendar nada a ninguém. Pode não ser para eles. A música não vem com um conjunto de diretrizes". Bruce Dickinson - um fã da banda desde que os viu na Oundle School aos 13 anos - saudou Hammill como um de seus heróis de infância.
Embora a Van der Graaf Generator seja geralmente classificada como rock progressivo, Cope faz questão de distanciar a banda desse movimento: "A música deles era como uma banda de bar brechtiana - o oposto do rock progressivo, na verdade". No entanto, a banda foi reconhecida como uma influência no subgênero do rock neo-progressivo que surgiu na década de 1980 e do qual Marillion foi o proponente de maior sucesso. O estilo de cantar de Hammill influenciou o cantor da Marillion, Fish, e ele foi um ato de abertura na turnê do primeiro álbum da Marillion.
"A banda com a qual realmente nos importamos foi a Van der Graaf Generator", disse Philip Oakey da The Human League. "Aquela música era tão comprometida".
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Van der Graaf Generator is an English progressive rock band, formed in 1967 in Manchester by singer-songwriters Peter Hammill and Chris Judge Smith and the first act signed by Charisma Records. They did not experience much commercial success in the UK, but became popular in Italy during the 1970s. In 2005 the band reformed, and are still musically active with a line-up of Hammill, organist Hugh Banton and drummer Guy Evans.
The band formed at the University of Manchester, but settled in London where they signed with Charisma. They went through several incarnations in their early years, including a brief split in 1969. When they reformed, they found minor commercial success with "The least we can do is wave to each other" (released in early 1970 and their only album to chart in the UK), and after the follow-up album, "H to he, who am the only one" (December 1970), stabilised around a line-up of Hammill, Banton, Evans and saxophonist David Jackson. The quartet subsequently achieved significant success in Italy with the release of "Pawn hearts" in 1971. After several exhausting tours of Italy, the band split in 1972. They reformed in 1975, releasing "Godbluff" and frequently touring Italy again, before a major line-up change and a slight rename to Van der Graaf. The band split in 1978. After many years apart, the band finally reunited at a gig at the Royal Festival Hall and a short tour in 2005. Since then, the band has continued as a trio of Hammill, Banton, and Evans, who record and tour regularly in between Hammill's concurrent solo career.
The group's albums have tended to be both lyrically and musically darker in atmosphere than many of their progressive rock peers (a trait they shared with King Crimson, whose guitarist Robert Fripp guested on two of their albums), and guitar solos were the exception rather than the rule, preferring to use Banton's classically influenced organ, and, until his departure, Jackson's multiple saxophones. While Hammill is the primary songwriter for the band, and members have contributed to his solo albums, the band arranges all its material collectively. Hammill's lyrics covered themes of mortality, due to his love of science fiction writers such as Robert A. Heinlein and Philip K. Dick, along with his confessed warped and obsessive nature. His voice has been a distinctive component of the band throughout its career, described as "a male Nico". Though the group have generally been commercially unsuccessful, they have inspired several musicians across various genres.
HISTORYFORMATION AND EARLY YEARS: 1967-1969
The band formed in 1967 at the University of Manchester, after Chris Judge Smith, who had already played in several British rhythm and blues groups whilst a pupil in Oundle School, returned from a trip to San Francisco and, inspired by the bands he had seen, put together a list of possible band names to form a new group. After an unsatisfactory audition they had both attended in response to an advert to form a band, he met fellow student Peter Hammill, who was playing some of his original songs. Hammill had begun writing songs and poetry at the age of 12 while at prep school, and progressed to playing in bands while a pupil at Beaumont College. He was then briefly employed as a computer programmer, during which time he subsequently claimed to have written much of the band's early material, before enrolling at Manchester. Smith was so impressed with the quality of Hammill's original material that the two agreed to form a band together. The band name chosen from Smith's list was based on a Van de Graaff generator, a mechanical device that produces static electricity with lightning-like flashes - the misspellings are accidental. Smith recalls the reason for this may have been that Robert J. Van de Graaff died in 1967, which was widely reported in the media.
Among the bands that regularly played the university, including Cream, Jimi Hendrix, and Pink Floyd, they were particularly impressed by The Crazy World of Arthur Brown, and recruited an organist, Nick Pearne, to match the format of Arthur Brown's band. Along with two female dancers, the initial line-up was Hammill on guitar and vocals, Smith on drums, wind instruments and vocals, and Pearne on organ (though he did not initially have an instrument). According to Smith, the band initially played as a two-piece, with Smith occasionally using a typewriter as a percussion instrument - their first gig as a three-piece was in the student union, which lasted five minutes before the group's amplifiers blew up.
The band managed to persuade fellow student Caleb Bradley to manage them, and by the start of 1968, the band had managed to record a demo tape influenced by blues and jazz, sending it to Lou Reizner, then the U.K. head of Mercury Records, who offered the trio of Hammill, Smith, and Pearne a recording contract in May. At this point, the band had to make a decision whether to stay on at university, or quit their courses and move to London to turn professional. Pearne was not keen to abandon his studies, so decided to leave the group.
On arrival in London, Hammill and Smith met up with classically trained organist Hugh Banton, who was a brother of one of their friends back in Manchester. Later that year, they met Tony Stratton-Smith, who agreed to sign a management contract with them in December. Through him, the band acquired a bass guitar player, Keith Ellis, with drummer Guy Evans joining not too long afterwards. This line-up recorded a series of demos for Mercury, before recording a single ("People you were going to"/Firebrand") on Polydor Records, which was released in January 1969. Melody Maker said the single was "one of the best records of the week". But the single was quickly withdrawn under pressure from Mercury, since it violated the contract band members Hammill and Smith signed the previous year. Smith, feeling superfluous to requirements, left the band, amicably, shortly after the recording of the single. He later released demos featuring his time in Van der Graaf Generator on a CD, "Democrazy". The remaining 4 members performed for John Peel on BBC Radio 1's Top Gear radio show in November, and played several gigs in England in the next months.
Meanwhile, Mercury refused to let the band record, and at the same time Stratton-Smith refused to let the other members of the band sign to Mercury too, as he did not think the deal was fair to the band (only Hammill remained now of the original three who had signed with Mercury). On top of that in late January 1969 the band's van and equipment were stolen. The theft aggravated their financial difficulties. Although the band was touring successfully, which included a concert in February at the Royal Albert Hall in support of Jimi Hendrix, it broke up in June after playing a final gig at Nottingham's Pop & Blues Festival on 10 May entirely with borrowed equipment. John Peel, who was compering the show, announced their break-up to the audience.
In July 1969, Hammill had begun performing solo at the Marquee Club in London, and since there was no group, he decided to record what was intended to be his first solo album at Trident Studios on 31 July and 1 August, with Banton, Evans, and Ellis as session musicians. However, through a deal worked out by Stratton-Smith, the album, "The aerosol grey machine", was released in September 1969 by Mercury under the group's name in return for releasing them from their contract. The album was initially only released in the United States with hardly any promotion at all, so sales were minimal, but the group decided to reform in the middle of the recording session. Ellis had already committed to joining Juicy Lucy and was replaced by Evan's former bandmate in The Misunderstood, Nic Potter. The band had also enjoyed flautist Jeff Peach's contributions to the album and wanted to recruit a further instrumentalist. "There was always the idea of having another melodic instrument", recalled Evans. "He [Banton]'ll play a solo, sure, and really give it something, but he doesn't want to do that all the time". Peach was approached to become a full-time member, but dropped out after one rehearsal as he didn't think his playing style fitted the band. The position was eventually filled by saxophonist and flautist David Jackson, who had previously played in a band called Heebalob with Smith. Hammill had already sat in with Heebalob at the Plumpton National Jazz Festival on 9 August, and, impressed by Jackson's playing, invited him to join the band, partly because he also needed a flatmate to help pay with the rent.
SIGNING TO CHARISMA
In September, the new five-piece band began rehearsals in Notting Hill Gate and began to change its sound. Banton, influenced by the effects pedals popularised by Jimi Hendrix, used his electronic skills to modify a Farfisa organ, giving it a wider variety of sounds. Jackson was inspired by jazz musicians, particularly Rahsaan Roland Kirk, and began to play multiple saxophones (usually alto and tenor) simultaneously. Hammill, for his part, elected to sing in received pronunciation, exploring the full range of his vocal capabilities. "We were all megalomaniacs", said Banton. "We grabbed our own space as best we could". The band started to gig regularly, including the first of several live appearances at the Friars Aylesbury in November.
Tony Stratton-Smith formed Charisma Records and signed the band as his first act, who recorded their second album, "The least we can do is wave to each other" from 11-14 December 1969 with producer John Anthony in Trident Studios. Hammill's voice was electronically treated on "After the flood", while "Refugees" and "White hammer" featured cello and cornet respectively. Because the band finished ahead of their rehearsal schedule, Potter decided to overdub some electric guitar - an instrument he had never played before. The album was released in February 1970 and made the top 50 in the U.K, Melody Maker said "If all our groups were as together as this, the British music scene would improve ten-fold".
Potter, however, did not feel he fitted into the increasingly experimental sound the band was developing and tended to wait until the others had worked out their parts during rehearsals, adding his bass lines on top at the last minute. After recording three tracks of their third album, "H to he, who am the only one", he decided to quit the band. His last gig was on 9 August at the 1970 Plumpton Festival. The remaining members auditioned Dave Anderson, roadie for Brinsley Schwarz and friend of the band, but after a week's rehearsal found that things weren't working out musically. Banton, meanwhile, had become influenced by Vincent Crane's work in Atomic Rooster, where Crane played the bass lines on a Hammond organ's bass pedals and suggested that he could do this as well. With just days to go before the next gig, they tried rehearsing as a four-piece, and it was successful. Banton later played bass guitar on certain songs, having already learned the instrument in the mid-1960s, and Hammill expanded his instrumental capabilities on stage to cover piano and keyboards as well as guitar. Jackson modified his saxophones to be completely electric, as opposed to simply being amplified through a microphone, and combined the sound with a wah-wah pedal and an octave divider.
"H to he, who am the only one" continued to be recorded sporadically throughout 1970, and featured Robert Fripp of King Crimson contributing guitar on "The Emperor in his war-room". Producer John Anthony knew Fripp socially and invited him to a session as a guest, something Fripp had never done before at that point. According to Jackson, Fripp "put headphones on and started searing away", listening to the track once, then performing two takes. "Killer", later to become a live favourite, recycled a middle eight from an old Heebalob song, and Smith received a co-composition credit on the track. The album was released in December, but didn't sell as well as "The least we can do..." because of the lack of a hit. Charisma proposed "Killer" as a single, but the band rejected this. Reviewing the album, "Sounds" particularly praised Jackson's saxophone work, but critical reception overall was mixed.
THE CLASSIC LINE-UP: 1971-1972
The Hammill/Banton/Jackson/Evans quartet that resulted from "H to he, who am the only one" is now considered the "classic" line-up. The group played on the Six Bob Tour in early 1971 with fellow Charisma labelmates Genesis and Lindisfarne. Despite the complexity of their music, the band were well received on the tour, with Hammill noting "at nearly all the gigs, most of the audience have known most of the songs... It was like a big family actually, exactly as all of us had pictured it in our wildest dreams".
While on tour, the band started working out compositions between gigs for their next album, which would become "Pawn hearts". The intention was to release a double album, and the band recorded the material. However, for economic reasons, the released recording was a single album containing three tracks - "Lemmings", "Man-erg", and the 23 minute concept piece "A plague of lighthouse keepers". Reflecting on this, Hammill said: "Charisma Records felt that it wasn't appropriate for us to release a double album and they vetoed the live studio recordings and the solo tracks by Guy, David, and Hugh". The master tape of the recording sessions has been lost. Fripp again provided a cameo appearance on guitar. While "Man-erg" had already been performed on stage, "A plague of lighthouse keepers" evolved in the studio, recorded in small sections and pieced together during mixing. According to producer John Anthony, the track features a lot more studio experimentation than on previous albums, saying "we pushed the facilities at Trident to the limit and had involved the use of every single tape machine in Trident at some stage". The experiments included tape manipulation and Banton playing Mellotron and synthesizer. According to Jackson, one section of it features the entire band overdubbed 16 times. The album was released in October 1971 and was not a success in the U.K, but proved highly successful in Italy, topping the chart there for 12 weeks. The following single, "Theme one", reached number one in Italy, too. "Theme one" was an instrumental piece, originally written by The Beatles producer George Martin as a fanfare for the BBC radio station Radio 1, later to appear on US pressings of "Pawn hearts".
Following commercial success in Italy, the band did a six-week tour there at the start of 1972. The band were apprehensive about touring there, concerned they might be playing to half empty venues, but they were all shocked by the sheer volume of the crowds that came to see them. "'Pawn hearts' was seen as the ultimate album by the ultimate band", said Jackson, who at times found it difficult to walk down the street in parts of Italy without being recognised. "The tour was like the prophets have landed ... you couldn't go anywhere without this lunatic 'Generator Mania' breaking out". After the tour, the group was immediately offered another Italian tour, this time doing up to three shows a day. In between the tours, the band made an appearance on Belgian television performing "Theme one" and "A plague of lighthouse keepers". Since the studio recording of "A plague of lighthouse keepers" was a collage of multiple recordings, impossible to reproduce live in one setting, the band simply filmed individual sections of the song and spliced them together in the editing suite. It was the only live performance of the song until 2013.
By June, the band had performed another Italian tour (the third that year) and wanted to start recording new material (some of which ended up on Hammill's 1973 solo album "Chameleon in the shadow of the night"). However, the combination of working for too long without a break, combined with a lack of support from Stratton-Smith and Charisma and continued financial difficulties caused the band to implode, and Hammill left to pursue a solo career in mid-1972.
The three remaining members recorded an instrumental album with Nic Potter, Ced Curtis, and Pietro Messina, under the name The Long Hello. Their self-titled album ("The Long Hello") was released in 1974.
FIRST REUNION: 1975-1978
Hammill's split with the group was amicable, and Banton, Jackson, and Evans, among others, all contributed to his solo work at various times. By February 1975, the members of the band were ready to work with each other in a full-time capacity again, and they decided to reform the band. All the members were keen on carrying on with new music, with no nostalgia for their previous era, and did not want to play earlier stage favourites such as "Killer" (the opening track on "H to he, who am the only one") and "Theme one". "We didn't want to continue as if nothing had happened", said Hammill. Banton was in the middle of building a custom organ at the time, and halted the project to join the reformed group, using a rented Hammond C3 organ instead. Hammill began playing electric guitar in the band, which had been conspicuously absent earlier in their career.
The reformed band worked at a prolific pace, rehearsing, and touring France before recording three new albums in just 12 months, beginning with "Godbluff" (October 1975). Unlike the earlier work with John Anthony at Trident, the sessions were produced by the band themselves, and both the Melody Maker and "Sounds" thought they were a tighter and more cohesive unit than previously. The album in particular saw Hammill making significant use of the Hohner clavinet keyboard. "Still life" followed on 15 April 1976. Banton considers this album one of his favourites by the group.
In the summer of 1975, the band gigged in Italy without incident, but when they returned to tour there in November, the intense political situation the country was going through caught up with them. The opening concert in Padua was marked with clashes with communists delivering political speeches, and the audience started throwing missiles towards the stage. After a gig without incident in Genoa, the third day of the tour at the PalaSport in Rome, in front of 40,000 people, saw similar confrontations to the Padua gig. A fire broke out at the venue, but was brought under control. The next day, the band learned that most of their gear had been stolen from the tour van, including Hammill's blue Fender Stratocaster, christened "Meurglys". Despite threats from promoters that the band would continue the tour using hired equipment (which Jackson considered impossible given the electronic modifications he had made to his saxophones), they abandoned the tour. Miraculously, all of Jackson's saxophones had survived the theft.
In December 1976, following the "World record" tour, Banton quit, and in January 1977, Potter returned to replace him alongside the violinist Graham Smith (formerly of Charisma folk-rock band String Driven Thing). Jackson then decided to leave, resulting in a four-piece line-up with a quite different sound, and a shortened name of Van der Graaf, to play the spring tour. They produced the album "The quiet zone/The pleasure dome", released in September 1977 - cellist and keyboardist Charles Dickie joined the band in August and remained with them for their last year. A further studio album was never recorded, but this line-up recorded a live double-album "Vital" in January 1978, featuring several new songs. Jackson reunited with the band for these concerts and appeared on six tracks. By the time the album was released in July 1978, the band had already split because of lack of record company support in the United States and financial difficulties.
In 1982 a collection of out-takes and rehearsal recordings from the 1972-1975 hiatus was released (initially on cassette only), called "Time vaults". Intended only as a gift for hardcore fans these are mostly not studio-quality recordings, some of them have even a quite bad audio quality full of distortions.
SECOND REUNION: 2005
Despite the 1978 split, Banton recalled that the group "never descended very far into our sub-conscience". Banton, Jackson and Evans appeared on Hammill's solo albums, and all four occasionally played together. In 1996, the quartet appeared on stage during a concert by Hammill and Evans at the Union Chapel in London to perform "Lemmings", which was later in March 1997 released as The Union Chapel Concert. In 2003, Banton, Jackson, and Evans joined with Hammill to perform "Still life" at the Queen Elizabeth Hall in London.
Following the Queen Elizabeth Hall performance, the band members discussed working together. In mid-2004, they began to write and rehearse new material. The result was a double CD, "Present", released in April 2005. Critical response was favourable. BBC Music's Peter Marsh said the group was "willing to push the envelope a little, and bless them for that", while AllMusic's Dave Thompson said the group "never made a less than fabulous album in their lives. And they're not about to start now". A reunion concert took place at the Royal Festival Hall, London, on 6 May 2005, which was released as "Real time" in March 2007. The Royal Festival Hall concert was followed by several European dates in the summer and autumn. The concert in Leverkusen, Germany on 5 November was filmed for the Westdeutscher Rundfunk TV show Rockpalast, which was broadcast on 16 January 2006.
Hammill stated in a December 2005 newsletter that there were no plans for further recordings or performances by the "classic" Van der Graaf Generator line-up of himself, Banton, Evans and Jackson. Hammill subsequently announced that the band would be continuing as a trio, for live and studio work, without Jackson. He later stated that the reason for Jackson's departure was that he "seemed to have difficulty in understanding what we had mutually agreed" and that he clashed with the other band members. Relationships between Jackson and the others became strained, and Hammill, Banton and Evans realised that the only way the group could continue was without him.
TRIO: 2006 TO PRESENT
After Jackson's departure, the group took a break before touring as a trio in April and July 2007 over Europe. A concert on 14 April 2007 in the Paradiso in Amsterdam was recorded and streamed on the FabChannel website until March 2009, and was released on DVD and CD that June.
The first trio recording, "Trisector", was released on 17 March 2008. Live concerts were played in Europe in March and April, and in Japan in June, among them, one at the Gouveia Art Rock Festival. There were further concerts in January 2009 in Europe, and the band played several concerts in Canada and the United States in the summer of 2009, among them a performance at NEARfest in Bethlehem PA. It was only the second time Van der Graaf Generator had visited the United States (their first being in New York City in 1976).
In spring 2010, the group recorded a new album in Devon. "A grounding in numbers" was released on 14 March 2011. "Live at Metropolis Studios 2010" was released as a 2CD/1DVD set by Salvo/Union Square Music on 4 June 2012. The band then toured the eastern part of the United States and Canada during June and July 2012, including an appearance at NEARfest Apocalypse in Bethlehem, Pennsylvania on 22 June. An album of out-takes and in-studio jams, similar to the second disc of "Present", called "ALT" was released in June 2012. Hammill has stated that he has enjoyed the current reunion, as "the activity has reinvigorated me. Going from one thing to another is an energizing thing".
Hammill revealed via his website that the band's former bassist Nic Potter died on the night of 16 January 2013, aged 61. The group continued to tour in 2013, including the first live performance of "A plague of lighthouse keepers". In 2014, the group collaborated with Soviet dissident artist Vladislav Shabalin for an art venture titled the Earlybird Project. The title comes from the track of the same name on ALT. In 2015, the group released the live album, Merlin Atmos featuring tracks recorded during the 2013 tour, and "After the flood", an album of BBC recordings from 1968-1977. A new album, "Do not disturb" was released in September 2016. It included the song "Alfa Berlina" which documented the group's 1970s Italian tours. Critics speculated that it would be the band's last album, though this has not been confirmed.
In 2021 the band embarked on a European tour, due to continue until May 2022. On 24 and 25 October 2021 the band played for the first time in Finland, in two concerts at the Savoy Theatre in Helsinki. The band performed as a duo as Evans was not allowed to cross the border when his passport was found to be no longer valid, due to recent increased severity in the Brexit regulations. The passport issue was resolved before the band went on to two shows in Stockholm and Gothenburg, Sweden and one in Oslo, Norway.
MUSICAL STYLE
"No one is likely to confuse the
savage energy of King Crimson and
Van der Graaf Generator in their mid-1970s
incarnations with the disinterested density of
Gentle Giant or the more pastoral, at times
delicate, stylizations of Genesis or
Renaissance (or even Yes in
their quieter moments)".
- Edward Macan
Due to the time-frame of the original band's career, Van der Graaf Generator have been frequently referred to as a progressive rock band. Writing in Record Collector, Toby Manning said the music was "philosophical, even intellectual, complex .. at times, terrifying". While the music on "The aerosol grey machine" (September 1969) has a more pastoral, hippie feel, with prominent use of Hammill's acoustic guitar, later work featured more complex instrumentation and arrangements. Hammill thinks the style of the band evolved due to the culture of music in the late 1960s, stating "the whole of music was laid out in front of you ... it was the blues in wonky time signatures". Both Hammill and Banton have stated that Jimi Hendrix was an influence on the band's sound, with Hammill remarking that "there'd been distortion before, but there hadn't been that real out-there attitude to sound in itself". The group's experimental style has also been compared to krautrock bands such as Can. Because of their musical influences and line-up, the band tended to play darker musical themes than other progressive bands, with the possible exception of King Crimson. However, Hammill has stated that the group is still fun to work with, stating "as far as we're concerned, it's serious fun, but fun nonetheless". Promoting "Do not disturb", he said "We love making a racket, and that has to do with chaos, which is pretty punk".
Hammill's lyrics frequently covered themes of mortality, due to his love of science fiction writers such as Robert A. Heinlein and Philip K. Dick, along with his self-confessed warped and obsessive nature. His voice has been a distinctive component of the band throughout its career. It has been described as "a male Nico" and would later on be cited as an influence by Goth bands in the 1980s.
Unlike several other notable prog rock keyboardists, such as Rick Wakeman or Keith Emerson, Banton considers himself primarily an organist, due to his background in classical and church music, and only ever used that instrument on stage, albeit heavily modified with customised electronics and devices. Hammill said that "Hugh is one of the most instinctive, baffling, and brilliant people I've known and his intuitive hold on the worlds of music and electronics has always astonished me". Banton used clonewheel organs during the 2005 reformation, but since 2009 he has used the Hammond XK-3c, and thinks Hammond have "cracked that sound at long last".
Although Hammill has written the vast majority of the songs in the band's catalogue, and all of the lyrics, he is keen to stress that the arrangements of the music comes from all the group's members. In 1976, being interviewed for the Melody Maker, he said that "VDGG is a band, a real band... of course [it] is something special, it releases in individual terms parts of us that wouldn't be aired otherwise". In 2013, he reiterated, "Some people don't think Van der Graaf is a democracy, but believe me, it's entirely democratic, with everyone having very vocal and forceful opinions". Since the band has stabilised around Hammill, Banton and Evans, the members think there is a good balance of opinion, with somebody always having the casting vote.
The band have been compared with Genesis due to being label-mates at Charisma Records, sharing management with Tony Stratton-Smith and performing on the same bill on the Six Bob Tour. Hammill and Banton both reject this comparison, with Hammill noting that Genesis were far more driven to be commercially successful, whereas he prefers to release music without interference from record companies. In particular, he has mentioned that while he himself continues to release albums on a regular basis in the 21st century, Peter Gabriel's "average output has been about 0.2 albums a year".
INFLUENCE
Though the group have generally been commercially unsuccessful outside of early 1970s Italy, they have inspired notable musicians, including Rush, Julian Cope, and Marc Almond and was namechecked by the likes of Graham Coxon and John Lydon.
Coxon is particularly fond of "House with no door" from "H to he" (1970), saying the track is "extremely beautiful, with Jackson's truly lovely sax-and-flute instrumental section". Almond recalled hearing "Killer" for the first time saying, "I'd never heard anything like it before. It wasn't just Peter's snarling operatic vocal, it was the mix of instruments ... I became an instant fan". Mentioning their reputation as something of an acquired taste, Lydon said, "There's a few Van der Graaf things I like, but I'm not going to recommend anything to anyone. It might not be for them. Music doesn't come with a set of guidelines". Bruce Dickinson - a fan of the band since he saw them at Oundle School aged 13 - hailed Hammill as one of his childhood heroes.
Although Van der Graaf Generator are generally categorised as progressive rock, Cope is keen to distance the band from that movement: "Their music was like some Brechtian bar band - the opposite of prog rock, really". Nevertheless, the band have been acknowledged as an influence on the neo-progressive rock subgenre that emerged in the 1980s and of which Marillion were the most successful proponents. Hammill's singing style influenced Marillion singer Fish and he was a support act on Marillion's first album tour.
"The band we really cared about was Van der Graaf Generator", said Philip Oakey of The Human League. "That music was so committed".
Em todos os álbums foram colocadas as tags
em "artista" e "artista do álbum" como Van der Graaf Generator.
Nos álbums "The quiet zone/The pleasure dome" e "Vital" a banda
havia mudado o seu nome para Van der Graaf. Então, se desejar,
você mesmo poderá fazer a mudança das tags.
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All albums were tagged "artist" and "album artist" as
Van der Graaf Generator. On the albums "The quiet zone/The pleasure
dome" and "Vital" the band had changed its name to Van der Graaf.
Then, if you wish, you can change the tags yourself.
Membros
Membros atuais
Peter Hammill - vocal principal
e de apoio, guitarras, piano elétrico
e acústico, teclados, baixo (1967-
1972, 1975-1978, 2005-presente)
Hugh Banton - órgão, piano, teclados,
pedais de baixo, baixo, vocal de apoio
(1968-1972, 1975-1976, 2005-presente)
Guy Evans - bateria, percussão
(1968-1972, 1975-1978,
2005-presente)
Membros antigos
Chris Judge Smith - bateria,
percussão, instrumentos de sopro,
vocal de apoio e principal (1967-1968)
Nick Pearne - órgão (1967-1968)
Keith Ellis - baixo (1968-
1969, falecido em 1978)
Nic Potter - baixo, guitarra (1969-
1970, 1977-1978, falecido em 2013)
David Jackson - saxofones alto, tenor,
barítono e soprano, flauta, piano, vocal
de apoio (1969-1972, 1975-1977, 1978
[convidado para dois concertos], 2005-2006)
Graham Smith - violino (1977-1978)
Charles Dickie - violoncelo,
teclados (1977-1978)
STUDIO ALBUMS
The aerosol
grey machine (1969)
[Fie! Records, 1997]
01. Afterwards
02. Orthenthian
street (parts 1 & 2)
03. Running back
04. Into a game
05. Ferret & featherbird
06. Aerosol grey machine
07. Black smoke yen
08. Aquarian
09. Giant squid
10. Octopus
11. Necromancer
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The least we can do is
wave to each other (1970)
02. Refugees
03. White hammer
04. Whatever would
Robert have said?
05. Out of my book
06. After the flood
07. Boat of millions
of years (bonus)
08. Refugees (single
version) [bonus]
Mp3 320kbps and full artworks: enjoy!
H to he, who am
the only one (1970)
02. House
with no door
03. The Emperor
in his war room
04. Lost
05. Pioneers
over C
06. Squid 1/
Squid 2/
Octopus
(bonus)
07. The Emperor
in his war
room (first
version)
[bonus]
Mp3 320kbps and full artworks: enjoy!
Pawn hearts (1971)
(including Cog)
02. Man-erg
03. A plague of
lighthouse keepers:
a) Eyewitness
b) Pictures/
Lighthouse
c) Eyewitness
d) S.H.M.
e) Presence of
the night
f) Kosmos tours
g) (Custard's) Last stand
h) The clot thickens
i) Land's end (Sineline)
j) We go now
04. Theme one
(original Mix) [bonus]
05. W (first version) [bonus]
06. Angle of incidents (bonus)
07. Ponker's theme (bonus)
08. Diminutions
(bonus)
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Godbluff (1975)
02. Scorched earth
03. Arrow
04. The sleepwalkers
05. Forsaken gardens
(live) [bonus]
06. A louse is not
a home (live)
[bonus]
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Still life (1976)
02. Still life
03. La rossa
04. My room (Waiting
for Wonderland)
05. Childlike faith
in childhood's end
06. Gog (bonus)
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World record (1976)
02. A place to survive
03. Masks
04. Meurglys III
(The songwriter's guild)
05. Wondering
06. When she comes (BBC
'The John Peel Show') [bonus]
07. Masks (BBC 'The John
Peel Show') [bonus]
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The quiet zone/
The pleasure dome (1977)
01. Lizard play
02. The habit of
the broken heart
03. The siren song
04. Last frame
The pleasure dome
05. The wave
06. Cat's eye/
Yellow fever (Running)
07. The sphinx in the face
08. Chemical world
09. The sphinx returns
10. Door (bonus)
11. Ship of fools
(B-side single) [bonus]
12. The wave (demo
version) [bonus]
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Present (2005)
01. Every
bloody Emperor
02. Boleas panic
03. Nutter alert
04. Abandon ship!
05. In Babelsberg
06. On the beach
CD 02
01. Vulcan meld
02. Double bass
03. Slo moves
04. Architectural hair
05. Spanner
06. Crux
07. Manuelle
08. 'Eavy mate
09. Homage to Teo
10. The price of
admission
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Trisector (2008)
02. Interference
patterns
03. The final reel
04. Lifetime
05. Drop dead
06. Only in a whisper
07. All that before
08. Over the hill
09. (We are)
Not here
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A grounding in numbers (2011)
time starts now
02. Mathematics
03. Highly strung
04. Red baron
05. Bunsho
06. Snake oil
07. Splink
08. Embar-
rassing kid
09. Medusa
10. Mr. Sands
11. Smoke
12. 5533
13. All over
the place
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ALT (2012)
01. Earlybird
02. Extractus
03. Sackbutt
04. Colossus
05. Batty loop
06. Splendid
07. Repeat
after me
08. Elsewhere
09. Here's one
I made earlier
10. Midnite or so
11. D'accord
12. Mackerel ate them
13. Tuesday, the riff
14. Dronus
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Do not disturb (2016)
01. Aloft
02. Alfa Berlina
03. Room 1210
04. Forever falling
05. Shikata ga nai
06. (Oh, no! I
must have said) Yes
07. Brought to book
08. Almost the words
09. Go
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COMPILATION AND
LIVE ALBUMS
Vital (1978)
[Virgin Records, 2005]
CD 01
01. Ship of fools
02. Still life
03. Last frame
04. Mirror images
05. Medley:
A plague of
lighthouse keepers/
Sleepwalkers
CD 02
01. Pioneers over C
02. Sci-finance
03. Door
04. Urban/
Killer/Urban
05. Nadir's
big chance
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Vital (1978)
[Virgin Records, 2013]
CD 01
01. Ship of fools
02. Still life
03. Last frame
04. Mirror images
05. Medley:
A plague of
lighthouse keepers/
Sleepwalkers
CD 02
01. Pioneers over C
02. Sci-finance
03. Door
04. Urban/
Killer/Urban
05. Nadir's
big chance
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Time vaults (1982)
02. Rift valley
03. Tarzan
04. Coil night
05. Time vaults
06. Drift (I hope
it won't)
07. Roncevaux
08. It all went red
09. Faint and
forsaken
10. Black
room
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Now and then (1988)
02. The liquidator
03. Gentlemen
prefer blues
04. The main slide
05. Tropic of
conversation
06. Spooks
07. Tarzan
08. The
epilogue
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Maida Vale (1994)
02. Man-erg
03. Scorched Earth
04. Sleepwalkers
05. Still life
06. La rossa
07. When
she comes
08. Masks
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The aerosol
grey machine (1969)
[Esoteric Records, 1997]
CD 01
01. Afterwards
02. Orthenthian
street (parts 1 & 2)
03. Running back
04. Into a game
05. Ferret & featherbird
06. Aerosol grey machine
07. Black smoke yen
08. Aquarian
09. Giant squid
10. Octopus
11. Necromancer
CD 02
01. Firebrand (1967 demo)
02. Sunshine (1967 demo)
03. People you were going to
(BBC Session November 1968)
04. Afterwards (BBC
Session November 1968)
05. Necromancer (BBC
Session November 1968)
06. Octopus (BBC Session
November 1968)
07. People you were
going to (single version)
08. Firebrand (single
version)
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Real time (2007)
01. The
undercover man
02. Scorched Earth
03. Refugees
04. Every
bloody Emperor
05. Lemmings
06. (In the)
Black room
07. Nutter alert
08. Darkness
CD 02
01. Masks
02. Childlike faith
in childhood's end
03. The sleepwalkers
04. Man-erg
05. Killer
06. Wondering
CD 03
01. Pilgrims
(previously unreleased,
live in Paris, 12.7.2005)
02. When she comes
(previously unreleased, live
in Amsterdam, 23.7.2005)
03. Still life (previously
unreleased, live in
Taormina, 15.7.2005)
04. Gibberish (previously
unreleased, live in
Amsterdam,
23.7.2005)
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Live in concert at
Metropolis Studios (2012)
01. Interference
patterns
02. Nutter alert
03. Your time
starts now
04. Lemmings
05. Lifetime
06. Bunsho
07. Childlike
faith
CD 02
01. Mr. Sands
02. Over the hill
03. We are not here
04. Man-erg
Mp3 320kbps and full artworks: enjoy!
Merlin Atmos (2015)
[Live performances 2013 {LP}]
Side-A
01. Flight:
a) Flying bird
b) The white
cane fandango
c) Control
d) Cockpit
e) Silk worm wings
f) Nothing is nothing
g) A black box
Side-B
01. A plague of
lighthouse keepers:
a) Eyewitness
b) Pictures/
Lighthouse
c) Eyewitness
d) S.H.M.
e) Presence of
the night
f) Kosmos tours
g) (Custard's)
Last stand
h) The clot thickens
i) Land's end
(Sineline)
j) We go
now
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Merlin Atmos (2015)
[Live performances 2013 {CD}]
CD 01
01. Flight
02. Lifetime
03. All that before
04. Bunsho
05. A plague of
lighthouse-keepers
06. Gog
CD 02
01. Interference patterns
02. Over the hill
03. Your time starts now
05. Meurgleus III, the
songwriter's guild
06. Man-erg
07. Childlike faith in
childhood's end
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total folder size - 4.88gb
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DVD's
Inside (2005)
[Bootleg]
DISC 01
Critical review
01. Movie
02. Photo gallery
DISC 02
Live footages
01. Whatever would
Robert have said?
02. Darkness
03. Theme one
04. A plague of
lighthouse keepers
Godbluff
(live)
01. The
undercover man
02. Scorched earth
03. Arrow
04. The sleep-
walkers
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uncompressed file - 6,45gb total
Live in concert at
Metropolis Studios (2012)
patterns
02. Nutter alert
03. Your time
starts now
04. Lemmings
05. Lifetime
06. Bunsho
07. Childlike
faith
08. Mr. Sands
09. Over the hill
10. We are not here
11. Man-erg
Bonus
Interviews with
Peter Hammill,
Guy Evans &
Hugh Banton
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uncompressed file - 7,03gb total
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tamanho total da pasta - 13,48gb
total folder size - 13.48gb
VDGG - Darkness - 1970
VDGG - Whatever would Robert have said? - 1970
VDGG - Theme one - 1972
.jpg "Barış Manço (photo 01)")
.jpg "Barış Manço (photo 02)")
.jpg "Barış Manço (photo 03)")
.jpg "Barış Manço - Dünden bügune... - 1971 (front)")
.jpg "Barış Manço - 2023 - 1975 (front)")
.jpg "Barış Manço - Sakla samani gelir zanani - 1976 (front)")
.jpg "Barış Manço - Sözüm meclisten dışarı - 1981 (front)")
.jpg "Van der Graaf Generator (photo 01)")
.jpg "Van-der-Graaf-Generator (photo 02, 1968, by Gordian Troeller)")
.jpg "Van der Graaf Generator (photo 03)")
![VDGG - The aerosol grey machine - 1969 [Fie! Records, 1997] (front)](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAQwDstNEYhhpwC0woxAHtPl2s4Y3IE0wZsnCUfSb82rSatw57pI2bhgPkGiAHEJyGOCk_Php92cJxkU7DLJM89Ww1jxi0-MsQ4hF7QNrsEem_d2PMVgPuc345Z0v355PqNBijNHl3op8-Lq4MYaGNk69KgDEPkh1Y08BzdDYWAapc9FNZlQmqu8PzbQ/s3000/VDGG%20-%20The%20aerosol%20grey%20machine%20-%201969%20%5BFie!%20Records,%201997%5D%20(front).jpg "VDGG - The aerosol grey machine - 1969 [Fie! Records, 1997] (front)")
.jpg "VDGG - The least we can do is wave to each other - 1970 (front)")
.jpg "VDGG - H to he, who am the only one - 1970 (front)")
.jpg "VDGG - Pawn hearts - 1971 (front)")
.jpg "VDGG - Godbluff - 1975 (front)")
.jpg "VDGG - Still life - 1976 (front)")
.jpg "VDGG - World record - 1976 (front)")
.jpg "VDGG - The quiet zone - The pleasure dome - 1977 (front)")
.jpg "VDGG - Present - 2005 (front)")
.jpg "VDGG - Trisector - 2008 (front)")
.jpg "VDGG - A grounding in numbers - 2011 (front)")
.jpg "VDGG - ALT - 2012 (front)")
.jpg "VDGG - Do not disturb - 2016 (front)")
![VDGG - Vital - 1978 [Virgin Records, 2005] (front)](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGk2fAV7goEK6kDan579RJHAzf2vz_sdZtoRWXjLYD_HSMcLaoZWwsqQPSP_M-xzQ2ksH_yXYb5I-CmO3bx-R7jtgEX6IpQvnlFz6fcPNrJRQrmRzMFTsgro8Q8tm4qzqbl69shQi5rmY7TrqnHg0K7wHDX-Mq3xh6XeSQ3ud6gxYjMDrMCDkyNbzx_w/s3000/VDGG%20-%20Vital%20-%201978%20%5BVirgin%20Records,%202005%5D%20(front).jpg "VDGG - Vital - 1978 [Virgin Records, 2005] (front)")
![VDGG - Vital - 1978 [Virgin Records, 2013] (front)](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTqdffUXo3lXU4c-IenyXlz0VZMbsetFnudlX8_oOsCb2SV1-87WBSm4DGMHzl76s11LK-9kgShi5k9_yIRS5Yqcf1fC14-FyTtMa9BUuAprJWsRjtE4Uzefg8NJIuaUn55P-lFJte0DZEjqME7NO5QxCrubVk0Zozr1qF4ZRBlvpf8Mlfv8QarNaJiw/s3000/VDGG%20-%20Vital%20-%201978%20%5BVirgin%20Records,%202013%5D%20(front).jpg "VDGG - Vital - 1978 [Virgin Records, 2013] (front)")
.jpg "VDGG - Time vaults - 1982 (front)")
.jpg "VDGG - Now and then - 1988 (front)")
.jpg "VDGG - Maida Vale - 1994 (front)")
![VDGG - The aerosol grey machine - 1969 [Esoteric Redords, 2019] (LP front)](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDfZMXgHve2Za0m2Rch0s5GyplzYmz92BdG21zcidWyFYugIFquHQBMDqYRLAgKbH6zld19GEC-RxZypaHL96zl1Z_dZJH6hv362Dlta73WVayFhsClsT3TcCJTp03JeXBmErNFTAhvwKlvHdbqXwhFm6uKe-qOlRkmg0SLQn2lD3nag4eVvhna5HHHQ/s4000/VDGG%20-%20The%20aerosol%20grey%20machine%20-%201969%20%5BEsoteric%20Redords,%202019%5D%20(LP%20front).jpg "VDGG - The aerosol grey machine - 1969 [Esoteric Redords, 2019] (LP front)")
![VDGG - The aerosol grey machine - 1969 [Esoteric Redords, 2019] (LP 7' front)](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxwwy7NJ3RdzPKTvxayZvwtIqCJplk8xHeb9F-9bDg2_bm8bF4GYsVdNpiT3wfRQW0FFpQSe2dJ-VLf-bNHfdHAtT9fw83GCIy0T9l-zfERc-c8GLZfmgFTXtZ7vmz7pmHwje5PyTKYXIaofJmAim3MR0pzEwNrduQ_LhykcBVl_N4PG6ExtJbijNBWQ/s4000/VDGG%20-%20The%20aerosol%20grey%20machine%20-%201969%20%5BEsoteric%20Redords,%202019%5D%20(LP%207'%20front).jpg "VDGG - The aerosol grey machine - 1969 [Esoteric Redords, 2019] (LP 7' front)")
.jpg "VDGG - Real time - 2007 (front)")
.jpg "VDGG - Live in concert at Metropolis Studios - 2012 (CD, front)")
%20-%202015%20(LP%20front).jpg "VDGG - Merlin Atmos (Live Performances 2013) - 2015 (LP front)")
%20-%202015%20(CD%20front).jpg "VDGG - Merlin Atmos (Live Performances 2013) - 2015 (CD front)")
![VDGG - Inside [DVD, bootleg] - 2005 (front)](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ-ZC3VoQ7RMEODpRp4BYktDGqJqiBJc3uVGXxLMFu2uzJikii8aNL4jbkxA9Fhsu9Xyz0EpYb2lOkjVVPhlC6Y3xvH583krgpATEdm3fZbZ_75r8b2373GdMoVKPtcrXcrwGoRH5w79xFXBLqWPYiuAMso6Q66tBeRTEzlvIp1RoooFQejzj07wC9Bw/s3000/VDGG%20-%20Inside%20%5BDVD,%20bootleg%5D%20-%202005%20(front).jpg "VDGG - Inside [DVD, bootleg] - 2005 (front)")
.jpg "VDGG - Live in concert at Metropolis Studios - 2012 (DVD, front)")