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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Gal Costa (Psychedelic/MPB/Pop Rock {Brasil})

Gal Costa (photo 01)
Maria da Graça Costa Penna Burgos
(Salvador, 26 de setembro de 1945
- 09 de novembro de 2022), conhe-
cida como Gal Costa, foi uma can-
tora brasileira. Ela foi eleita sé-
tima maior voz da música bra-
sileira pela revista Rolling
Stone Brasil em 2012.

HISTÓRIA
PRIMEIROS ANOS

Gal Costa era filha de Mariah Costa Penna, sua grande incentivadora, morta em 1993, e de Arnaldo Burgos. Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. O pai de Gal, morto quando ela tinha 14 anos de idade, sempre foi uma figura ausente, vazio plenamente preenchido pelo amor de dona Mariah, além das tias e primos.

Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andréia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouviu pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando "Chega de saudade" (Tom Jobim, Vinícius de Morais) no rádio. João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni DiscosEm 1963 foi apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdurou por longos anos.

DÉCADA DE 60

Gal estreou ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo Nós, por exemplo... (22 de agosto de 1964), que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador. Neste mesmo ano participou de "Nova bossa velha, velha bossa nova", no mesmo local e com os mesmos parceiros. Deixou Salvador para viver na casa da prima Nívea, no Rio de Janeiro, seguindo os passos de Maria Bethânia, que havia estourado como cantora no espetáculo Opinião. A primeira gravação em disco se deu no álbum de estréia de Maria Bethânia (1965): 
o duo "Sol negro" (Caetano Veloso), seguido do primeiro compacto, com as canções "Eu vim da Bahia", de Gilberto Gil, e "Sim, foi você", de Caetano Veloso - ambos lançados pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG) - gravadora à qual Gal retornaria em 1984, com o álbum "Profana". No fim do ano conheceu João Gilberto pessoalmente.

Em 1966, participou do I Festival Internacional da Canção, interpretando a canção "Minha senhora" (Gilberto Gil e Torquato Neto), que não emplacou. O primeiro LP foi lançado em 1967, ao lado do também estreante Caetano Veloso, "Domingo", pela gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente Universal Music), permanecendo neste selo até 1983. Deste disco fez grande sucesso a canção "Coração vagabundo", de Caetano Veloso. Participou também do III Festival de Música Popular Brasileira defendendo as canções "Bom dia" (Gilberto Gil, Nana Caymmi) e "Dadá Maria" (Renato Teixeira), esta última em dueto com Sílvio César no festival e com Renato Teixeira na gravação.

Em 1968, participou do disco "Tropicália ou Panis et Circencis" (1968), com as canções "Mamãe coragem" (Caetano Veloso e Torquato Neto), "Parque industrial" (Tom Zé) e "Enquanto seu lobo não vem" (Caetano Veloso), além de "Baby" (Caetano Veloso), o primeiro grande sucesso solo, que se tornou um clássico. Em novembro participou do IV Festival da Record defendendo a canção "Divino, maravilhoso" (Caetano Veloso, Gilberto Gil). Lançou o primeiro disco solo, "Gal Costa" (1969), que além de "Baby" e "Divino maravilhoso" traz "Que pena (Ele já não gosta mais de mim)" (Jorge Benjor) e "Não identificado" (Caetano Veloso), todas grandes sucessos. No mesmo ano, gravou o segundo disco solo, "Gal", conhecido como o psicodélico, que traz os hits "Meu nome é Gal" (Roberto e Erasmo Carlos) e "Cinema Olympia" (Caetano Veloso), e deste disco foi gerado o espetáculo Gal!Este disco figura até hoje como o registro mais radical já feito na história da música brasileira.

DÉCADA DE 70

Em 1970, viaja para Londres para visitar Caetano Veloso e Gilberto Gil, exilados pelo regime militar, e dessa viagem traz algumas músicas incluídas em seu disco seguinte, "Legal", cuja capa foi produzida por Hélio Oiticica. Do repertório desse trabalho fizeram grande sucesso as músicas "London London" (Caetano Veloso) e "Falsa baiana" (Geraldo Pereira). Em 1971 grava um compacto duplo importantíssimo em sua carreira, onde estão os grandes sucessos "Sua estupidez" (Roberto e Erasmo Carlos) e "Você não entende nada" (Caetano Veloso). Nesse mesmo ano realiza um dos shows mais importantes da música brasileira, Fa-tal, dirigido por Waly Salomão e que gravado ao vivo gerou o disco que até hoje é considerado por muitos críticos como o mais importante de sua carreira, o "Fa-tal: Gal a todo vapor", que traz grandes sucessos como "Vapor barato" (Jards Macalé, Waly Salomão), "Como 2 e 2" (Caetano Veloso) e "Pérola negra" (Luiz Melodia).

Em 1973, grava o disco "Índia", dirigido por Gil, que traz os sucessos "Índia" (J. A. Flores, M. O. Guerreiro - versão José Fortuna) e "Volta" (Lupicínio Rodrigues), e desse disco faz outro show muito bem sucedido, também dirigido por Waly Salomão, Índia. Nesse mesmo ano participa do festival Phono 73, que gerou três discos, onde Gal gravou com sucesso as músicas "Trem das onze" (Adoniran Barbosa) e "Oração de Mãe Menininha" (Dorival Caymmi), em dueto com Maria Bethânia. Em 1974, Gal grava o disco "Cantar", dirigido por Caetano Veloso, que traz os sucessos "Barato total" (Gilberto Gil), "Flor de maracujá" e "Até quem sabe" (ambas de João Donato e Lysia Enio) e "A rã" (João Donato e Caetano Veloso). Desse disco gerou o show Cantar, que não foi bem recebido pelo público de Gal, por se tratar de um disco muito suave, contrastando com a imagem forte que a cantora criara a partir do movimento tropicalista.

Em 1975, Gal faz imenso sucesso ao gravar para a abertura da telenovela da Rede Globo "Gabriela" a canção "Modinha para Gabriela" (Dorival Caymmi). Desse ano também é o sucesso "Teco teco" (Pereira da Costa, Milton Vilela), lançada em compacto. O grande sucesso da canção de Caymmi motivou a gravação do disco "Gal canta Caymmi", lançado em 1976, que traz os hits "Só louco", "Vatapá", "São Salvador" e "Dois de fevereiro", todas de Dorival Caymmi. Nesse mesmo ano, ao lado dos colegas Gilberto Gil, Caetano e Maria Bethânia, participa do show "Doces bárbaros", nome do grupo batizado e idealizado por Bethânia, espetáculo que rodou o Brasil e gerou o disco e o filme "Doces bárbaros".

O disco é considerado uma obra-prima - apesar disto, curiosamente na época do lançamento (1976) foi duramente criticado. "Doces bárbaros" foi um dos mais importantes grupos da contracultura dos anos 70 e, ao longo dos anos, foi tema de filme, DVD, enredo da escola de samba GRES Estação Primeira de Mangueira em 1994 com o enredo "Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu", já comandaram trio elétrico no carnaval de Salvador e espetáculos na praia de Copacabana. Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções "Esotérico", "Chuckberry fields forever", "São João xangô menino" e "O seu amor", todas gravações raras.

Em 1977, Gal lança o disco "Caras & bocas", que traz os sucessos "Tigresa" e "Negro amor", além da música homônima ao disco que Bethânia e Caetano escreveram para Gal. Desse disco gerou-se o show Com a boca no mundo. Em 1978 Gal lança aquele que seria o primeiro disco de ouro de sua carreira, "Água viva", que trouxe os sucessos "Folhetim" (Chico Buarque), "Olhos verdes" (Vicente Paiva) e "Paula e Bebeto" (Milton Nascimento, Caetano Veloso). Desse disco surgiu o espetáculo "Gal tropical", onde Gal Costa deu uma virada em sua carreira, mudando drasticamente de imagem, passando de musa hippie para uma cantora mais mainstream. O show Gal tropical foi um imenso sucesso de público e crítica, e gerou o disco "Gal tropical", em que Gal cantou alguns dos maiores sucessos de sua carreira, como "Balancê" (João de Barro, Alberto Ribeiro), "Força estranha" (Caetano Veloso), "Noites cariocas (Jacob do Bandolim, Hermínio Bello de Carvalho), além das regravações dos grandes sucessos "Índia" e "Meu nome é Gal".

DÉCADA DE 80

Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos - apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência. Gal Costa participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Gal Costa, Elis Regina, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu mulher.

Em 1980 Gal gravou o disco "Aquarela do Brasil", focado na obra do compositor Ary Barroso, e que trouxe hits como "É luxo só" (Ary Barroso, Luiz Peixoto), "Aquarela do Brasil", "Na Baixa do Sapateiro", "Camisa amarela" e "No tabuleiro da baiana" (todas de Ary Barroso). Em 1981 Gal estreou o show Fantasia, um grande fracasso de crítica, mas que gerou um dos mais bem sucedidos discos de sua carreira, tanto de público quanto de crítica, o premiado "Fantasia", que trouxe vários sucessos, como "Meu bem meu mal", "Massa real" (ambas de Caetano Veloso), "Açaí", "Faltando um pedaço" (ambas de Djavan), "O amor" (Caetano Veloso, Ney Costa Santos, Vladmir Maiakovski), "Canta Brasil" (David Nasser, Alcir Pires Vermelho) e "Festa do interior" (Moraes Moreira, Abel Silva). Com o grande sucesso do disco, Gal convidou Waly Salomão para dirigir o show Festa do interior que a redimiu do grande fracasso do show Fantasia.

Em 1982, Gal gravou outro disco de sucesso, "Minha voz", em que se destacaram as gravações de "Azul" (Djavan), "Dom de iludir", "Luz do sol" (ambas de Caetano Veloso), "Bloco do prazer" (Moraes Moreira, Fausto Nilo), "Verbos do amor" (João Donato, Abel Silva) e "Pegando fogo" (Francisco Mattoso, José Maria de Abreu). Em 1983 Gal grava outro disco bem sucedido comercialmente, "Baby Gal", que também se tornou um show, e que trouxe os sucessos "Eternamente" (Tunai, Sérgio Natureza, Liliane), "Mil perdões" (Chico Buarque), "Rumba louca" (Moacyr Albuquerque, Tavinho Paes), além da regravação de "Baby".

Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé  Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Gal Costa integrou o grupo seleto de artistas da MPB que viajaram pelo país apresentando o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais, para uma plateia de mais de duzentas mil pessoas, em quase duzentas apresentações. Gal Costa interpretou a canção "A história de Lili Braun", musicada pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.

Em 1984 Gal deixa a gravadora Philips e assina contrato com a RCA, onde grava o disco "Profana", que traz os hits "Chuva de prata" (Ed Wilson, Ronaldo Bastos), "Nada mais (Lately)" (Stevie Wonder - versão: Ronaldo Bastos), "Atrás da luminosidade" (tema do Programa de Domingo da Rede Manchete) e "Vaca profana" (Caetano Veloso). Em 1985 grava o disco "Bem-bom", com os sucessos "Sorte" (Celso Fonseca, Ronaldo Bastos), cantada em dueto com Caetano Veloso, e "Um dia de domingo" (Michael Sullivan, Paulo Massadas), em dueto com Tim Maia.

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou no coro da versão brasileira de "We are the world", o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto "Nordeste já" (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo cento e cinquenta e cinco vozes numa criação coletiva, surgiu o compacto, de criação coletiva, com as canções "Chega de mágoa" e "Seca d´água". Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro. Em atitude que surpreendeu muitos dos fãs, em fevereiro deste mesmo ano, posou nua para a edição 127 da extinta revista Status, poucos meses antes de completar quarenta anos.

Lançou em 1987 o disco e o espetáculo "Lua de mel como o diabo gosta", um fracasso de crítica, mas que trouxe mais alguns sucessos à carreira da cantora: "Lua de mel" (Lulu Santos), "Me faz bem" (Mílton Nascimento, Fernando Brant) e "Viver e reviver (Here, there, and everywhere)" (Lennon, McCartney - versão: Fausto Nilo). Em 1988, Gal grava com grande sucesso a música "Brasil" (escrita por Cazuza, Nilo Romero e George Israel) para a abertura da telenovela da Rede Globo,  Vale Tudo.

DÉCADA DE 90

Em 1990 gravou o disco "Plural", que traz os sucessos de "Alguém me disse" (Jair Amorim, Evaldo Gouveia), "Nua idéia" (João Donato/Caetano Veloso) e "Cabelo" (Jorge Benjor, Arnaldo Antunes). Em 1992 lança o disco "Gal", com repertório em boa parte extraído do show "Plural", e do qual fez sucesso a música "Caminhos cruzados" (Tom Jobim, Newton Mendonça). Em 1994, reuniu-se com Gil, Caetano e Bethânia, na quadra da escola de samba Mangueira, para o show "Doces Bárbaros na Mangueira", que comemorou os 18 anos dos Doces Bárbaros. Também em 1994, Gal lançou o premiado disco "O sorriso do gato de Alice", produzido por Arto Lindsay, com o sucesso "Nuvem negra" (Djavan). Desse disco gerou-se o show de mesmo nome, com direção de Gerald Thomas, que causou polêmica por Gal cantar a música "Brasil" com os seios nus.

Em 1995, lançou "Mina d'água do meu canto", trazendo apenas composições de Chico Buarque e Caetano Veloso, e do qual fez sucesso a música "Futuros amantes" (Chico Buarque). Em 1997, gravou o CD "Acústico MTV", sucesso de vendas, no qual cantou vários sucessos de sua carreira e lançou com sucesso uma nova versão de "Lanterna dos afogados", cantando ao lado do autor da canção, Herbert Vianna. Em 1998 gravou o CD "Aquele frevo axé", com o hit "Imunização racional (Que beleza)" (Tim Maia). Em 1999, lançou um disco duplo ao vivo "Gal Costa canta Tom Jobim ao vivo", realizando o projeto do maestro, que era fazer um disco com a cantora, embora sozinha.

DÉCADA DE 2000

Em 2001, gravou o CD "Gal de tantos amores", contendo a música "Caminhos do mar" (Dorival Caymmi, Danilo Caymmi, Dudu Falcão). Nesse mesmo ano, foi incluída no Hall of Fame do Carnegie Hall (única cantora brasileira a participar do Hall), após participar do show "40 anos de Bossa Nova", em homenagem a Tom Jobim, ao lado de César Camargo Mariano e outros artistas.

Em 2002, lançou o CD "Bossa tropical", no qual registrou a faixa "Socorro" (Alice Ruiz, Arnaldo Antunes), sucesso originalmente gravado pela cantora Cássia Eller. Em 2003 lançou o CD "Todas as coisas e eu", contendo clássicos da MPB, como "Nossos momentos" (Haroldo Barbosa Luis Reis), que fez sucesso. Em 2005, lançou pela gravadora Trama o CD "Hoje", produzido por César Camargo Mariano, onde Gal reuniu várias canções novas de compositores pouco conhecidos do grande público, tendo se destacado "Mar e sol" (Carlos Rennó, Lokua Kanza).

Em 2006 realiza temporada na casa de shows Blue Note, em Nova York, espetáculo que é gravado e lançado em setembro no CD "Gal Costa live at The Blue Note", lançado originalmente nos Estados Unidos e Japão e somente em 2007 no Brasil. Ainda em 2006 lança pela gravadora Trama o CD e DVD "Gal Costa ao vivo", gravados durante a temporada do show "Hoje".

Em 2009, reclusa nos últimos anos para se dedicar ao filho, Gabriel, Gal Costa volta aos palcos como convidada de Dionne Warwick em show que estreou no Rio de Janeiro, passando por Curitiba, São Paulo e Porto Alegre. "Aquarela do Brasil" - o samba-exaltação de Ary Barroso que deu título a discos lançados tanto por Gal (em 1980) como por Dionne (em 1995) - é um dos duetos do show.

DÉCADA DE 2010

Em dezembro de 2011 lança o álbum "Recanto", produzido por Caetano Veloso e Moreno Veloso. Álbum com arranjos eletrônicos idealizado por Caetano Veloso, Moreno Veloso e Kassin. Elogiadíssimo pela crítica, foi eleito o melhor álbum de 2011.

Em 2012, Gal Costa foi eleita a sétima maior voz da música brasileira de todos os tempos, pela revista Rolling Stone Brasil.

Depois de sete anos longe de disco e show inéditos, Gal Costa estreou a turnê do elogiado álbum Recanto no Rio de Janeiro. Com direção de Caetano Veloso, autor de todas as músicas do CD, o show inaugurou a sofisticada casa de shows, à beira da lagoa Rodrigo de Freitas, Miranda. No repertório, além de canções inéditas como “Neguinho”, “Segunda”, "Tudo dói” e “Miami maculelê”, sucessos da carreira da cantora, entre eles, “Um dia de domingo”, "Baby", "Meu bem, meu mal", "Modinha pra Gabriela", "Força estranha" e “Vapor barato”, e canções que há muito ela não cantava, como “Da maior importância” e “Mãe”. No palco, Gal está acompanhada pelo trio Domenico Lancellotti (bateria e MPC), Pedro Baby (guitarra e violão) e Bruno Di Lullo (baixo e violão). O show seguiu em turnê pelo país e pelo exterior, como Portugal, Holanda, Israel, Itália e terminou na Festa Literária de Paraty em 2014, seguido de um último show no Uruguai.

No segundo semestre de 2014, Gal lança o elogiadíssimo show Espelho d'água, título extraído da canção homônima que ganhou dos irmãos Camelo, e resgata antigos sucessos como "Sua estupidez", "Tuareg", "Caras e bocas" e "Tigresa". Nesse ano ainda foi lançado em CD e LP o registro de um show que Gal e Gil fizeram em Londres em novembro de 1971, gravado em estéreo diretamente da mesa de som no Student Centre da City University London, "Live in London '71". O repertório inclui muitas músicas do show Fa-tal que estreara um mês antes no Rio. Um destaque do disco é a enérgica gravação ao vivo de Acauã, onde Gal e Gil cantam juntos.

Em 2015 estreou a turnê Ela disse-me assim, dirigida pelo jornalista Marcus Preto, em homenagem ao centenário de nascimento de Lupicínio Rodrigues (1914-2014). No fim de maio é lançado o disco "Estratosférica", comemorando seus cinquenta de carreira, recheado de compositores novos como Céu, Criollo, Artur Nogueira, Malu Magalhães, e antigos colegas como Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Tom Zé, Guilherme Arantes e João Donato. Com direção também assinada por Preto. Além disso, em 2016, o mesmo jornalista lançou um documentário sobre Gal, incluindo imagens do show Fa-tal gravadas pelo diretor Leon Hirszman em 1971.

No ano de 2016, Gal foi ouvida pelo mundo, tendo sua voz em canções como "Até quem sabe", "Pontos de luz" e "Vapor barato" sendo regravadas ou sampleadas por artistas e DJ's. Neste ano também integrou um grupo de artistas, como Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro e Maria Gadú, que saíram em turnê com o Prêmio da Música Brasileira em homenagem à Gonzaguinha.

Em 2017, Gal lançou um CD e DVD, baseado no show Estratosférica. No dia 25 de novembro, o Multishow exibiu, ao vivo, Gal Costa, Gilberto Gil, e Nando Reis juntos no show da turnê Trinca de ases, que também virou um CD e DVD em 2018. Neste mesmo ano de 2018, lançou o elogiado CD, "A pele do futuro", a sonoridade do álbum busca remeter ao estilo musical soul e disco da década de 1970. As canções de trabalho foram "Palavras no corpo", "Sublime" e "Cuidando de longe", e o título do álbum é retirado da letra da canção "Viagem passageira".

Em 2019, lançou o elogiado show A pele do futuro, com direção musical de Pupillo e direção geral de Marcus Preto, que virou um CD duplo e DVD.

SEXUALIDADE, MATERNIDADE E RELIGIÃO

A cantora era discreta quanto a sua vida pessoal. Durante sua vida manteve relacionamentos estáveis, mas nunca foi oficialmente casada. De 1991 a 1992 viveu junto com o empresário Marco Pereira. Gal Costa era assumidamente bissexual, e ao longo dos anos ficaram conhecidos seus relacionamentos afetivos com mulheres anônimas e famosas, dentre elas a cantora Marina Lima e a atriz Lúcia Veríssimo Costa. Ela era casada desde 1998 com a empresária Wilma Petrillo.

Em entrevistas revelou nunca ter conseguido engravidar devido a obstrução nas trompas, doença que surgiu ainda na adolescência, e que tentou o processo de fertilização, mas não obteve êxito. Seguindo os conselhos de sua mãe, decidiu entrar na fila de adoção, mas só quando tivesse emocionalmente certa deste passo. Em 2007, conseguiu adotar um menino de dois anos de idade, que sofria de raquitismo devido às condições de miserabilidade extrema na qual vivia em uma favela carioca antes de ir para o abrigo. Ela o batizou como Gabriel. Em entrevistas, informou que o processo de adoção foi rápido, pois a criança não contemplava as características físicas que a maioria dos adotantes procurava.

Após décadas de vida no Rio de Janeiro, Gal voltou a viver em Salvador nos fim dos anos 1980, e em 2014 mudou-se com seu filho para São Paulo, vivendo em uma mansão nos Jardins. Revelou para a mídia gostar de viver na Capital Paulista, tendo se adaptado rapidamente a grande metrópole, e que tornou-se um ser humano melhor após a chegada de seu filho. Eventualmente era vista na mídia acompanhada de homens e mulheres anônimos.

No quesito religião, Gal era adepta do candomblé, tendo sido iniciada no Terreiro do Gantois, por Mãe Menininha.

FALECIMENTO

Gal Costa morreu em 9 de novembro de 2022 aos 77 anos. A causa da morte por suposto infarto agudo do miocárdio foi divulgada pela imprensa, que acabou desmentida pela assessoria da artista, que não esclareceu o motivo concreto do óbito. A cantora havia completado 57 anos de carreira e era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no fim de semana anterior ao falecimento. A participação de Gal foi cancelada de última hora em razão da necessidade de recuperação da cantora após ter sido submetida a uma cirurgia para retirada de um nódulo na fossa nasal direita.

Gal encontrava-se em plena atividade antes do procedimento e viajava o Brasil com a turnê "As várias pontas de uma estrela", na qual interpretava sucessos da MPB dos anos 1980. Além de espetáculos próprios, Gal estava na lista de diversos festivais de música nacionais e programava-se para uma turnê na Europa, que se iniciaria em novembro.

O corpo de Gal foi velado no dia 11 de novembro, no Salão Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo, onde milhares de fãs puderam se despedir da cantora e prestar homenagens. No mesmo dia, seu corpo foi sepultado no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, no bairro da Consolação, também na capital paulista.

Ela deixa o filho Gabriel, de 17 anos, que inspirou o álbum de 2018. O último álbum lançado foi "Nenhuma dor", em 2021, quando Gal regravou músicas como "Meu bem, meu mal", "Juventude transviada" e "Coração vagabundo", com cantores como Seu Jorge, Tim Bernardes e Criolo. A discografia de Gal Costa compreende trinta e um álbuns de estúdio e nove álbuns ao vivo (incluindo álbuns em colaboração).

⭐⭐⭐⭐⭐

Maria da Graça
Costa Penna Burgos
(Salvador, September 26, 1945 -
November 9, 2022), known as
Gal Costa, was a Brazilian singer.
She was voted the seventh best
voice of Brazilian music by
Rolling Stone Brazil
in 2012.

HISTORY
FIRST YEARS

Gal Costa was the daughter of Mariah Costa Penna, her great supporter, who died in 1993, and Arnaldo Burgos. His mother said that during her pregnancy she spent hours concentrating on listening to classical music, as in a ritual, with the intention that this procedure would influence the gestation and make the unborn child in some way a musical person. Gal's father, dead when she was 14 years old, was always an absent, empty figure fully filled with the love of Dona Mariah, as well as the aunts and cousins.

Around 1955 she became friends with sisters Sandra and Dedé (Andréia) Gadelha, future wives of composers Gilberto Gil and Caetano Veloso, respectively. In 1959 she heard for the first time the singer João Gilberto singing "Chega de saudade" (Tom Jobim, Vinícius de Morais) on the radio. João also exerted a great influence in the singer's career, who also worked as a clerk at Salvador's main record store, Roni DiscosIn 1963, she was presented to Caetano Veloso by Dedé Gadelha, initiating a great friendship and deep mutual admiration that lasted for many years.

DECADE OF 60

Gal debuted alongside Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé and others, the show Nós, por exemplo... (August 22, 1964), which inaugurated Vila Velha Theater in Salvador. In that same year participated of Nova bossa velha, velha bossa nova, in the same place and with the same partners. She left Salvador to live at the home of his cousin Nívea, in Rio de Janeiro, following in the footsteps of Maria Bethânia, who had burst out as a singer in the spectacle of Opinião. The first recording was on the debut album of Maria Bethânia (1965): the duo "Sol negro" (Caetano Veloso), followed by the first compact, with Gilberto Gil's songs "Eu vim da Bahia" and " Sim, foi você", by Caetano Veloso - both released by RCA, which later became BMG (now Sony BMG) - label that Gal would return in 1984, with the album "Profana". At the end of the year he met João Gilberto personally.

In 1966, she participated in the I Festival Internacional da Canção, interpreting the song "Minha senhora" (Gilberto Gil, Torquato Neto), which did not appear. The first LP was released in 1967, along with the debutante Caetano Veloso, "Domingo", by the record company Philips, which later became Polygram (currently Universal Music), remaining in this label until 1983. Of this record it made great success the song "Coração vagabundo", by Caetano Veloso. She also participated in the III Festival de Música Popular Brasileira defending the songs "Bom dia" (Gilberto Gil, Nana Caymmi) and "Dadá Maria" (Renato Teixeira), the latter in a duet with Sílvio César at the festival and with Renato Teixeira in the recording.

In 1968 she participated in the album "Tropicália or Panis et Circencis" (1968), with the songs "Mamãe coragem" (Caetano Veloso, Torquato Neto), "Parque industrial" (Tom Zé) and "Enquanto seu lobo não vem (Caetano Veloso), in addition to "Baby (Caetano Veloso), the first great solo success, which became a classic. In November she participated in the IV Festival da Record defending the song "Divino, maravilhoso (Caetano Veloso, Gilberto Gil).

She released the first solo album, "Gal Costa" (1969), which besides "Baby" and "Divino maravilhoso" brings "Que pena (Ele já não gosta mais de mim)" (Jorge Benjor) and "Não identificado(Caetano Veloso), all great successes. In the same year s he recorded the second solo album, "Gal", known as the psychedelic, which brings the hits "Meu nome é Gal" (Roberto, Erasmo Carlos) and "Cinema Olympia" (Caetano Veloso) and this show was generated the show Gal!This record is still the most radical record ever made in the history of Brazilian music.

DECADE OF 70

In 1970 she travels to London to visit Caetano Veloso and Gilberto Gil, exiled by the military regime, and this trip brings some songs included in his next album, "Legal", whose cover was produced by Hélio Oiticica. From the repertoire of this work, the songs "London London" (Caetano Veloso) and "Falsa baiana" (Geraldo Pereira) were very successful. In 1971 she recorded a very important double in his career, where the great successes "Sua estupidez" (Roberto, Erasmo Carlos) and "Você não entende nada" (Caetano Veloso). That same year performs one of the most important concerts of Brazilian music, Fa-tal, directed by Waly Salomão and recorded live generated disc which is still considered by many critics as the most important of his career, the "Fa-tal: Gal a todo vapor", which brings great hits like "Vapor barato"(Jards Macalé, Waly Salomão), "Como 2 e 2" (Caetano Veloso) and "Pérola negra" (Luiz Melodia).

In 1973, she recorded the album "Índia", directed by Gil, which brings the hits "Índia" (JA Flores, MO Guerreiro - José Fortuna version) and "Volta" (Lupicínio Rodrigues), and this record makes another very successful show, also directed by Waly Solomon, "Índia". That same year she participated in the Phono 73 festival, which generated three albums, in which Gal successfully recorded the songs "Trem das onze" (Adoniran Barbosa) and "Oração de Mãe Menininha" (Dorival Caymmi) in a duet with Maria Bethânia. In 1974 Gal recorded the album "Cantar", directed by Caetano Veloso, which brings the hits "Barato total" (Gilberto Gil), "Flor de maracujá" e "Até quem sabe" (both by João Donato e Lysia Enio) and "A rã" (João Donato, Caetano Veloso). From that record, she produced the show Cantar, which was not well received by the Gal audience, because it was a very smooth album, contrasting with the strong image that the singer had created from the Tropicalist movement.

In 1975, Gal is immensely successful recording the song "Modinha para Gabriela" (Dorival Caymmi) for the opening of the telenovela of Rede Globo "Gabriela". Of that year also is the success "Teco teco(Pereira da Costa, Milton Vilela), released in compact. 
The great success of the song of Caymmi motivated the recording of the album "Gal canta Caymmi", released in 1976, that brings the hits "Só louco", "Vatapá", "São Salvador" and "Dois de fevereiro", all of Dorival Caymmi.

In that same year, along with her colleagues Gilberto Gil, Caetano and Maria Bethânia, she participated in the show Doces Bárbaros, name of the group baptized and idealized by Bethânia, show that shot Brazil and generated the disc and the film "Doces Bárbaros". The disc is considered a masterpiece - despite this, curiously at the time of the launch (1976) was strongly criticized. "Doces Bárbaros" was one of the most important counterculture groups of the 70's and, over the years, was the subject of film, DVD, plot of the samba school GRES Estação Primeira de Mangueira in 1994 with the plot "Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu", already commanded electric trio in the carnival of Salvador and spectacles in the beach of Copacabana. Initially the album would be recorded in the studio, but at the suggestion of Gal and Bethânia, it was the show that was recorded on disc, four of those songs recorded shortly before in the compact studio double, with songs "Esotérico", "Chuckberry fields forever", "São João xangô menino" and "O seu amor", all rare recordings.

In 1977, Gal released the album "Caras & bocas", which brings the hits "Tigresa" and "Negro amor", as well as the homonymous song to the album that Bethânia and Caetano wrote for Gal. From this album was generated the show Com a boca no mundo. In 1978 Gal launches the one that would be the first gold disc of her career, "Água viva", that brought the successes "Folhetim" (Chico Buarque), "Olhos verdes" (Vicente Paiva) and "Paula e Bebeto" (Milton Nascimento, Caetano Veloso). From this album came the show Gal tropical, where Gal Costa gave a turning point in his career, changing drastically from image, moving from hippie muse to a more mainstream singer. The show Gal tropical was an immense success of public and critic, and generated the album "Gal tropical", in which Gal sang some of the greatest successes of her career, like "Balancê" (João de Barro, Alberto Ribeiro), "Força estranha (Caetano Veloso), "Noites cariocas" (Jacob do Bandolim, Hermínio Bello de Carvalho), besides the re-recordings of the great hits "Índia" and "Meu nome é Gal".


DECADE OF 80

Since the 1960s, when the specials of the Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) appeared until the end of the 1980s, Brazilian television was marked by the success of the transmitted shows - presenting the new talents, recorded record ratings of audience. Gal Costa participated in the special Woman 80 (Rede Globo), one of these remarkable moments of television. The program featured a series of interviews and musicals whose theme was the woman and the discussion of the female role in the society at that time addressing this theme in the context of national music and the undeniable preponderance of female voices, with Maria Bethânia, Gal Costa, Elis Regina, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna and the special guest appearances of actresses Regina Duarte and Narjara Turetta, who starred in the series Malu Mulher.

In 1980, Gal recorded the album "Aquarela do Brasil", focused on the work of the composer Ary Barroso, and that brought hits like "É luxo só (Ary Barroso, Luiz Peixoto), "Aquarela do Brasil", "Na Baixa do Sapateiro", "Camisa amarela" and "No tabuleiro da baiana" (all of Ary Barroso). In 1981, Gal debuted the Fantasia show, a major critical failure, but which spawned one of the most successful albums of his career, both public and critical, the award-winning Fantasia, which brought several hits such as "Meu bem meu mal", "Massa real" (both by Caetano Veloso), "Açaí", "Faltando um pedaço" (both by Djavan), "O amor" (Caetano Veloso, Ney Costa Santos, Vladmir Maiakovski), "Canta Brasil" (David Nasser, Alcir Pires Vermelho) and "Festa do interior" (Moraes Moreira, Abel Silva). With the great success of the album, Gal invited Waly Solomon to direct the show Festa do interior that redeemed it from the great failure of the show Fantasia.

In 1982, Gal recorded another successful album, "Minha voz", in which the recordings of "Azul" (Djavan), "Dom de iludir", "Luz do sol" (both by Caetano Veloso) "Bloco do prazer(Moraes Moreira, Fausto Nilo), "Verbos do amor" (João Donato, Abel Silva) and "Pegando fogo (Francisco Mattoso, José Maria de Abreu). In 1983 Gal recorded another commercially successful album, "Baby Gal", which also became a show, and which brought the hits "Eternamente" (Tunai, Sérgio Natureza, Liliane), "Mil perdões" (Chico Buarque), "Rumba louca" (Moacyr Albuquerque, Tavinho Paes), as well as the re-recording of "Baby".

Originally conceived for the ballet theater of Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), the show O Grande Circo Místico was launched in 1983. Gal Costa was part of the select group of MPB artists who traveled around the country presenting the project, one of the largest and more complete theatrical spectacles, for an audience of more than two hundred thousand people, in almost two hundred presentations. Gal Costa interpreted the song "A história de Lili Braun", musicalized by the pair Chico Buarque and Edu Lobo. The show tells the love story between an aristocrat and an acrobat and the saga of the Austrian family who owns the Knie Circus, which wandered the world in the first decades of the century.

In 1984 Gal leaves the Philips label and signs a contract with RCA, where he records the album "Profana", which features the hits "Chuva de prata" (Ed Wilson, Ronaldo Bastos), "Nada mais (Lately)" (Stevie Wonder - version: Ronaldo Bastos), "Atrás da luminosidade" (theme of Programa de Domingo by Rede Manchete) and "Vaca profana" (Caetano Veloso). In 1985 she recorded the album "Bem-bom", with the hits "Sorte" (Celso Fonseca, Ronaldo Bastos), sung in a duet with Caetano Veloso, and "Um dia de domingo" (Michael Sullivan, Paulo Massadas) in duet with Tim Maia.


Still relying on the great engaged line of post-dictatorship and feminism, she sang in the chorus of the Brazilian version of "We are the world", the American hit that added voices and raised funds for Africa or USA for Africa. The Nordeste já project (1985), embraced the cause of the Northeastern drought, joining one hundred and fifty-five voices in a collective creation, the compact, of collective creation, appeared with the songs "Chega de mágoa" and "Seca d´água". Praised by the competence of individual interpretations, she was nevertheless criticized for her inability to harmonize the voices and the framing of each of them in the chorus. In an attitude that surprised many of the fans, in February of that same year, she posed naked for issue 127 of the extinct Status magazine, a few months before turning forty.

In 1987 she released the album and the show "Lua de mel como o diabo gosta", a failure of criticism, but that brought some more successes to the singer's career: "Lua de mel" (Lulu Santos), "Me faz bem" (Mílton Nascimento, Fernando Brant) and "Viver e reviver (Here, there, and everywhere)" (Lennon, McCartney - version: Fausto Nilo). In 1988, Gal recorded with great success the song "Brazil" (written by Cazuza, Nilo Romero and George Israel) for the opening of the telenovela of Rede Globo, Vale tudo.

DECADE OF 90

In 1990 she recorded the album "Plural", which features the hits "Alguém me disse" (Jair Amorim, Evaldo Gouveia), "Nua idéia" (João Donato, Caetano Veloso) and "Cabelo" (Jorge Benjor, Arnaldo Antunes). In 1992 she released the album "Gal", with a repertoire mostly from the show Plural, and which made the song "Caminhos cruzados" (Tom Jobim, Newton Mendonça) a hit. In 1994, she met with Gil, Caetano and Bethânia, in the samba school of Mangueira, for the show Doces Bárbaros na Mangueira, which celebrated the 18 years of the Doces Bárbaros. Also in 1994, Gal released the award-winning album "O sorriso do gato de Alice", produced by Arto Lindsay, with the hit "Nuvem negra" (Djavan). From that disc the show of the same name was generated, with direction of Gerald Thomas, that caused controversy by Gal singing the song "Brazil" with the naked breasts.

In 1995, she released "Mina d'água do meu canto", with only compositions by Chico Buarque and Caetano Veloso, and of which the song "Futuros amantes" (Chico Buarque) was successful. In 1997, she recorded the CD "Acústico MTV", a sales success, in which she sang several successes of his career and successfully launched a new version of "Lanterna dos afogados", singing alongside the song's author, Herbert Vianna. In 1998 she recorded the CD "Aquele frevo axé", with the hit "Imunização racional (Que beleza)" (Tim Maia). In 1999, she released a live double album "Gal Costa canta Tom Jobim ao vivo", performing the maestro's project, which was to make a record with the singer, although alone.


DECADE OF 2000

In 2001, she recorded the CD "Gal de tantos amores", containing the song "Caminhos do mar" (Dorival Caymmi, Danilo Caymmi, Dudu Falcão). In that same year, she was included in the Hall of Fame of Carnegie Hall (the only Brazilian singer to participate), after participating in the show 40 anos de Bossa Nova, in honor of Tom Jobim, alongside César Camargo Mariano and other artists.

In 2002, she released the CD "Bossa tropical", in which she recorded the track "Socorro" (Alice Ruiz, Arnaldo Antunes), a hit originally recorded by singer Cássia Eller. In 2003, she released the CD "Todas as coisas e eu", containing classics from MPB, like "Nossos momentos" (Haroldo Barbosa, Luis Reis), which was successful. In 2005, she released the CD "Hoje", produced by César Camargo Mariano, in which Gal reunited several new songs from little known composers of the general public, with "Mar e sol" (Carlos Rennó, Lokua Kanza).

In 2006 she performs at the Blue Note concert hall in New York, a show that is recorded and released in September on the CD "Gal Costa live at The Blue Note", originally released in the United States and Japan and only in 2007 in Brazil. Still in 2006 she released for Trama Records the CD and DVD "Gal Costa ao vivo", recorded during the show season Hoje.

In 2009, reclusive in the last years to dedicate to the son, Gabriel, Gal Costa returns to the scenes like invited of Dionne Warwick in show that debuted in Rio de Janeiro, passing through Curitiba, São Paulo and Porto Alegre. "Aquarela do Brasil" - the samba-exaltation of Ary Barroso that gave title to discs released both by Gal (in 1980) and by Dionne (in 1995) - is one of the duets of the show.


DECADE OF 2010

In December 2011 she released the album "Recanto", produced by Caetano Veloso and Moreno Veloso. Album with electronic arrangements idealized by Caetano Veloso, Moreno Veloso and Kassin. Praised by  critics, it was voted the best album of 2011.

In 2012, Gal Costa was voted the seventh largest voice of Brazilian music of all time by Rolling Stone Brazil.

After seven years away from an unreleased album and show, Gal Costa debuted the highly praised album "Recanto" in Rio de Janeiro. With the direction of Caetano Veloso, author of all the songs of the CD, the show inaugurated the sophisticated house of shows, on the edge of the lagoon Rodrigo de Freitas, Miranda. In the repertoire, in addition to unreleased songs such as Neguinho”, “Segunda”, "Tudo dói” and “Miami maculelê, successes of the singer's career, among them, Um dia de domingo”, "Baby", "Meu bem, meu mal", "Modinha pra Gabriela", "Força estranha" and “Vapor barato, and songs that she had not sang for a long time, such as Da maior importância and "Mãe". On stage, Gal is accompanied by the trio Domenico Lancellotti (drums and MPC), Pedro Baby (guitar and guitar) and Bruno Di Lullo (bass guitar). The show went on tour around the country and abroad, such as Portugal, Holland, Israel, Italy and ended at the Festa Literária de Paraty in 2014, followed by a final show in Uruguay.

In the second half of 2014, Gal launches the highly praised show Espelho d'água, title extracted from the homonymous song that won the Camelo brothers, and rescues old hits like "Sua estupidez", "Tuareg", "Caras e bocas" and "Tigresa". In that year, a recording of a show that Gal and Gil did in London in November 1971, recorded in stereo directly from the sound table in the Student Center of City University London, "Live in London '71" was recorded on CD and LP. The repertoire includes many songs from the Fa-tal' show that premiered a month earlier in Rio. A highlight of the album is the energetic live recording of Acauã, where Gal and Gil sing together.

In 2015 she debuted the tour Ela disse-me assim, directed by the journalist Marcus Preto, in honor of the centenary of Lupicínio Rodrigues' birth (1914-2014).

At the end of May, the album "Estratosférica", celebrating its fifty years of career, is filled with new composers like Céu, Criollo, Artur Nogueira, Malu Magalhães, and old colleagues like Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Tom Zé, Guilherme Arantes and João Donato. With direction also signed by Preto. In addition, in 2016, the same journalist released a documentary on Gal, including footage from the Fa-tal show recorded by director Leon Hirszman in 1971.

In the year 2016, Gal was heard around the world, having his voice in songs with "Até quem sabe", "Pontos de luz" and "Vapor barato" being re-recorded or sampled by artists and DJ's. This year also included a group of artists, such as Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro and Maria Gadú, who went on tour with the Prêmio da Música Brasileira in honor of Gonzaguinha.

In 2017, Gal released a CD and DVD, based on the show Estratosférica. On November 25, Multishow showed live Gal Costa, Gilberto Gil, and Nando Reis together on the Trinca de ases tour show, which also became a CD and DVD in 2018. CD, "A pele do futuro", the sound of the album seeks to refer to the soul and disco musical style of the 1970s. The working songs were "Palavras no corpo", "Sublime" and "Cuidando de longe", and the album title is taken from the lyrics of the song "Viagem passageira".

In 2019, he released the acclaimed show A pele do futuro, with musical direction by Pupillo and general direction by Marcus Preto, which became a double CD and DVD.

SEXUALITY, MATERNITY AND RELIGION

The singer was discreet about her personal life. During her life she maintained stable relationships, but was never officially married. From 1991 to 1992 she lived together with businessman Marco Pereira. Gal Costa was openly bisexual, and over the years his affective relationships with anonymous and famous women became known, including singer Marina Lima and actress Lúcia Veríssimo Costa. She has been married since 1998 to businesswoman Wilma Petrillo.

In interviews, she revealed that she had never been able to get pregnant due to obstruction in the tubes, a disease that appeared in her adolescence, and that she tried the fertilization process, but was not successful. Following her mother's advice, she decided to enter the adoption queue, but only when she was emotionally certain of this step. In 2007, she managed to adopt a two-year-old boy, who suffered from rickets due to the extreme miserable conditions in which he lived in a Rio slum before going to the shelter. She named him Gabriel. In interviews, she reported that the adoption process was fast, as the child did not have the physical characteristics that most adopters were looking for.

After decades of living in Rio de Janeiro, Gal returned to Salvador in the late 1980s, and in 2014 she moved with her son to São Paulo, living in a mansion in Jardins. She revealed to the media that she likes living in the Capital of São Paulo, having quickly adapted to the large metropolis, and that she became a better human being after the arrival of her son. She was eventually seen in the media accompanied by anonymous men and women.

In terms of religion, Gal was a fan of Candomblé, having been initiated in Terreiro do Gantois, by Mãe Menininha.

DEATH

Gal Costa died on November 9, 2022 at the age of 77. The cause of death due to an alleged acute myocardial infarction was disclosed by the press, which ended up being denied by the artist's advice, which did not clarify the concrete reason for the death. The singer had completed 57 years of career and was one of the attractions of the Primavera Sound festival, which took place in São Paulo the weekend before her death. Gal's participation was canceled at the last minute due to the singer's need for recovery after undergoing surgery to remove a lump in her right nasal cavity.

Gal was in full activity before the procedure and traveled around Brazil with the tour "As várias pontas de uma estrela", in which he performed MPB hits from the 1980s. In addition to his own shows, Gal was on the list of several music festivals national and was scheduled for a tour in Europe, which would start in November.

Gal's body was veiled on November 11, in the Monumental Hall of the Legislative Assembly of São Paulo, where thousands of fans were able to say goodbye to the singer and pay tribute. On the same day, her body was buried in the Ordem Terceira do Carmo Cemetery, in the Consolação neighborhood, also in São Paulo.

She leaves her 17-year-old son Gabriel, who inspired the 2018 album. The last album released was "Nenhuma dor", in 2021, when Gal re-recorded songs like "Meu bem, meu mal", "Juventude transviada" and "Coração vagabundo", with singers like Seu Jorge, Tim Bernardes and Criolo. Gal Costa's discography comprises thirty-one studio albums and nine live albums (including collaborative albums).

Postagem atualizada hoje,
dia 9 de novembro de 2022.
Descanse em paz, Gal!
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Post updated today,
November 9, 2022.
Rest in peace, Gal!

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Gal Costa (Garota Pop nº 86, 12, 1979, pg. 18)
Gal Costa (photo 02)
Gal Costa (photo 03)Gal Costa (photo 04)
Gal Costa (photo 05)Gal Costa (photo 06)

ALBUMS

Domingo (1967)
Gal Costa - Domingo - 1967 (front)
01. Coração
vagabundo
02. Onde eu nasci
passa um rio
03. Avarandado
04. Um dia
05. Domingo
06. Nenhuma dor
07. Candeias
08. Remelexo
09. Minha senhora
10. Quem me dera
11. Maria Joana
12. Zabelê

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Gal Costa (1968)
Gal Costa - Gal Costa - 1968 (front)
01. Não
identificado
02. Sebastiana
03. Lost in the paradise
04. Namorinho de portão
05. Saudosismo
06. Se você pensa
07. Vou recomeçar
08. Divino,
maravilhoso
09. Que pena
(Ele já não gosta
mais de mim)
10. Baby
11. A coisa mais
linda que existe
12. Deus é
o amor

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Gal (1969)
Gal Costa - Gal - 1969 (front)
01. Cinema
Olympia
02. Tuareg
03. Cultura
e civilização
04. País tropical
05. Meu nome é Gal
06. Com medo, com Pedro
07. The empty boat
08. Objeto sim,
objeto não
09. Pulsars e
quasars

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Legal (1970)
Gal Costa - Legal - 1970 (front)
01. Eu sou terrível
02. Língua do P
03. Love, try and die
04. Minimistério
05. Acauã
06. Hotel
das estrelas
07. Deixa sangrar
08. The archaic
lonely star blues
09. London, London
10. Falsa baiana

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Fa-tal: Gal a todo vapor (1971)
Gal Costa - Fa-tal - Gal a todo vapor - 1971 (front)
01. Fruta gogoia
02. Charles anjo 45
03. Como 2 e 2
04. Coração
vagabundo
05. Falsa baiana
06. Antonico
07. Sua estupidez
08. Fruta gogoia
09. Vapor barato
10. Dê um rolê
11. Pérola negra
12. Mal secreto
13. Como 2 e 2
14. Hotel
das estrelas
15. Assum preto
16. Bota a mão
nas cadeiras
17. Maria
Bethânia
18. Não se
esqueça de mim
19. Luz do sol

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Índia (1973)
Gal Costa - Índia - 1973 (front)
01. Índia
02. Milho verde
(Folclore português)
03. Presente
cotidiano
04. Volta
05. Relance
06. Da maior
importância
07. Passarinho
08. Pontos de luz
09. Desafinado

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Cantar (1974)
Gal Costa - Cantar - 1974 (front)
01. Barato 
total
02. A rã
03. Lua,
lua, lua, lua
04. Canção
que morre no ar
05. Flor de maracujá
06. Flor do cerrado
07. Jóia
08. Até quem sabe
09. O céu e o som
10. Lágrimas negras
11. Chululu

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Gal canta Caymmi (1976)
Gal Costa - Gal canta Caymmi - 1976 (front)
01. Vatapá
02. Festa de rua
03. Nem eu
04. Pescaria
05. O vento
06. Rainha
do mar
07. Só louco
08. São Salvador
09. Peguei um
ita no Norte
10. Dois de
fevereiro

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Caras & bocas (1977)
Gal Costa - Caras & bocas - 1977 (front)
01. Caras e bocas
02. Me recuso
03. Louca
me chamam
04. Clariô
05. Minha
estrela é do Oriente
(Tindoró Dindinha)
06. Tigresa
07. Negro amor
08. Meu doce amor
09. Solitude
10. Um favor

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Água viva (1978)
Gal Costa - Água viva - 1978 (front)
01. Olhos verdes
02. Folhetim
03. De onde
vem o baião
04. O bem
do mar
05. Mãe
06. Vida de artista
07. Paula e Bebeto
08. A mulher
09. Pois é
10. Qual
é baiana
11. Cadê
12. O gosto
do amor

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Gal tropical (1979)
Gal Costa - Gal tropical - 1979 (front)
01. Samba rasgado
02. Noites cariocas
(Minhas noites
sem sono)
03. Índia
04. Estrada do sol
05. A preta do acarajé
06. Dez anos (Diez años)
07. Força estranha
08. Olha
09. Juventude
transviada
10. Balancê
11. O bater
do tambor
12. Meu nome
é Gal

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Aquarela do Brasil (1980)
Gal Costa - Aquarela do Brasil - 1980 (front)
01. É luxo só
02. Já era tempo
03. Camisa amarela
04. Na baixa do sapateiro
05. Folha morta
06. No tabuleiro da baiana
07. Jogada pelo mundo
08. Inquietação
09. Tu
10. Faceira
11. Novo amor
12. Aquarela
do Brasil

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Fantasia (1981)
Gal Costa - Fantasia - 1981 (front)
01. Canta Brasil
02. Meu bem, meu mal
03. Roda baiana
04. Faltando
um pedaço
05. O amor
06. Festa
do interior
07. Açaí
08. Tapete mágico
09. Massa real
10. Estrela,
estrela

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Minha voz (1982)
Gal Costa - Minha voz - 1982 (front)
01. Minha voz,
minha vida
02. Azul
03. Musa cabocla
04. Dom de iludir
05. Solar
06. Borzeguim
07. Bloco do prazer
08. Verbos do amor
09. Luz do sol
10. Pegando fogo
11. Groupie

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Baby Gal (1983)
Gal Costa - Baby Gal - 1983 (front)
01. Mil perdões
02. Sutis diferenças
03. Bahia de
todas as contas
04. Sim ou não
05. Grande final
06. Rumba louca
07. Olhos de coração
08. De flor em flor
09. Eternamente
10. Baby

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Profana (1984)
Gal Costa - Profana - 1984 (front)
01. Vaca profana
02. Ave nossa
03. Um dia de domingo
04. Atrás da luminosidade
05. De volta ao começo
06. Onde está o dinheiro
07. Chuva de prata
08. Cabeça feita
09. Tililingo
10. Tem 
pouca
diferença
11. Topázio
12. O revólver do
meu sonho

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Bem-bom (1985)
Gal Costa - Bem-bom - 1985 (front)
01. Sorte
02. Último blues
03. Um dia de domingo
04. Acende o crepúsculo
05. Muito por demais
06. Romance
07. Musa de
qualquer estação
08. Bem-bom
09. Todo amor que
houver nessa vida
10. Quem perguntou
por mim
11. De volta ao
futuro

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Lua de mel como
o diabo gosta (1987)
Gal Costa - Lua de mel como o diabo gosta - 1987 (front)
01. Arara
02. O vento
03. Tenda
04. Viver e reviver
(Here, there 
and
everywhere)
05. Me faz bem
06. Morro de saudade
07. Lua de mel
08. Creio
09. Sou mais eu
10. Todos os
instrumentos

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Plural (1990)
Gal Costa - Plural - 1990 (front)
01. Holofotes
02. Fon-fon
03. A verdadeira baiana
04. Eu acredito
05. Nua idéia (Leila XII)
06. Begin the beguine
07. Cabelo
08. Alguém me disse
09. I didn't know
what time it was
10. Zanzando
11. Salvador não inerte
12. Brilho de beleza

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Gal Costa: enjoy!

Gal Costa - Divino, maravilhoso - 1970
Gal Costa - Só louco - 1976
Gal Costa - Negro amor - 1977
Gal Costa - Chuva de prata - 1984
Gal Costa - Vaca profana - 1984
Gal Costa - Sorte - 1986
Gal Costa - Brasil - 1994