Acintya - La cité des dieux oubliés - 1978 (Symphonic Progressive Rock {França})

Esta banda francesa progressiva se apresentou e gravou durante a segunda metade dos anos 70. Eles tiveram a sorte de vir de Nancy e ter acesso à sede próxima de uma das poucas gravadoras remanescentes especializadas em progressivo, a SRC Records.

A Acintya foi formada pelo tecladista Philippe De Canck, pelo baterista Bernard Petite, pelo baixista Jean-Louis Tauvel e pelo guitarrista e violinista Philippe Clesse. Seu único álbum foi intitulado "La cité des dieux oubliés" - "A cidade dos deuses esquecidos" - e foi lançado em 1978.

Definitivamente um combo altamente eclético, todo instrumental, que parecia dividir seus gostos entre a acústica clássica, jazz e eletrônica. Seu único lançamento foi um atraente amálgama de sons sintéticos, drives clássicos e experimentos de teclado e violino, todos executados com um belo toque de prog. Duas enormes suítes instrumentais e uma peça mais curta mostram uma banda com um som rico e enfático, impulsionada pelos violinos elétricos e acústicos de Clesse e pelo excelente trabalho de teclado de De Canck, incluindo um grande órgão, sintetizadores poli e monofônicos, um Fender e um piano acústico. O som deles estava em algum lugar entre o space e o symphonic rock da Clearlight e Pulsar e o classicismo de Wapassou, com os temas e variações cósmicas e românticas se destacando e o clima para interações instrumentais complexas brilhando por todo o caminho. O uso constante de sintetizadores e o trabalho de violino de inspiração clássica exibe algumas ligações notáveis ​​com o prog eletrônico e ambas as peças longas contêm segmentos encantadores de fusão, sinfonia e até mesmo alguns elementos folk. Música rock progressiva, executada como sendo suítes clássicas com arranjos experimentais e algumas ótimas interações.

Musea reeditou o álbum em ambos os formatos de vinil e CD, o segundo contendo algumas peças ao vivo dos primórdios da banda em 1976. ''Le revers du miroir'' é a mais convincente do par, com guitarras elétricas no lugar do violino e dos teclados cósmicos com algumas vibrações barrocas: o som do órgão é particularmente excelente. "Le fiacre des enfers" soa mais caótica e certamente mais psicodélica, como uma Catharsis de segunda categoria com solos de guitarra neurótica e ondas de órgão vigorosas em um padrão rítmico, interrompidas por interlúdios clássicos. Peça muito crua, que poderia ter soado mais atraente sob circunstâncias apropriadas de gravação.

Pérola subestimada do rock progressivo francês dos anos 70. Execução elegante de rock espacial com um enorme fundo clássico e toques de fusão. Entre as melhores gravações francesas do final dos anos 70. Altamente recomendado!

⭐⭐⭐⭐⭐

This French progressive band performed and recorded during the second half of the 70's. They were lucky enough to hail from Nancy and have access to the nearby headquarters of one of the few remaining progressive-specialized labels, SRC Records.

Acintya was formed by the keyboardist Philippe De Canck, drummer Bernard Petite, bassist Jean-Louis Tauvel and guitarist/violinst Philippe Clesse. Its only album was titled ''La cité des dieux oubliés'' - "The city of forgotten gods" - and was released in 1978.

Definitely a highly eclectic, all instrumental combo, which seemed to split its tastes between classical, jazz and electronic acoustics, its sole release was an attractive amalgam of synthetic sounds, classical drives and keyboard and violin experiments, all performed with a nice prog touch. Two massive instrumental suites and a shorter piece showcase a band with a rich and emphatic sound, propelled by Clesse's changing acoustic and electric violins and the superb keyboard work of De Canck, including a grand organ, poly-and-monophonic synths, a Fender and an acoustic piano. Their sound was somewhere between the space and the symphonic rock of Clearlight and Pulsar and the classicism of Wapassou, with the cosmic and romantic themes and variations exceling throughout and the mood for complex instrumental interplays shining all the way. The constant use of synthesizers and the classical-inspired violin work displays some notable links with electronic prog and both long pieces contain lovely segments of fusion, symphonic and even some folk elements. Progressive rock music, performed like being classical suites with experimental arrangements and some great interactions.

Musea has reissued the album in both vinyl and CD formats, the second one containing a couple of live pieces from the band's early days back in 1976. ''Le revers du miroir'' is the most convincing of the pair, featuring electric guitars in the place of violin and cosmic keyboards with some Baroque vibes: the sound of organ is particularly excellent. ''Le fiacre des enfers'' sounds more chaotic and certainly more psychedelic, like a second-rate Catharsis with neurotic guitar soloing and vigorous organ waves on a rhythmic pattern, interrupted by classical interludes. Very raw piece, which could have sounded more attractive under proper recording circumstances.

Underrated pearl of 70's French progressive rock. Classy execution of space-rock with a huge classical background and fusion touches. Among the best French recordings of the late-70's. Highly recommended!

Membros

Bernard Petite - bateria

Jean-Louis Tauvel - baixo

Philippe Clesse - violão, violino

Philippe De Canck - teclados,

sintetizadores

01. Adyane

02. Espoir

03. La cité des dieux oubliés

04. Le revers du miroir (bonus)

05. Le fiacre des enfers (bonus)

Mp3 320kbps and

full artworks: enjoy!

Acintya - La cité des dieux oubliés - 1978