Bubu (Avant-Garde/Progressive Rock {Argentina})

As origens da Bubu remontam

ao início de 1973, período de intensa

fermentação criativa impulsionada pelo

ideal vanguardista do renomado Instituto

Di Tella de Buenos Aires, Argentina,

marca registrada da literatura,

teatro, artes plásticas e o lado

progressivo do rock.

HISTÓRIA

A formação inicial da banda contou com Carlos Noel Reyes, apelidado de "Noelito", violinista e luthier, sobrinho-neto do poeta e vencedor do Prêmio Nobel Pablo Neruda, Jorge "Monín" Liechtenstein (mais tarde em Orion's Beethoven) na bateria e Daniel Andreoli no baixo. Pouco tempo depois, o guitarrista Sergio Blostein, experiente intérprete inicialmente com Nervio Trío e depois com Zapenledomun (1969-1972), e o flautista Ricardo La Civita se juntaram à banda, e expandiram seu horizonte musical para novas possibilidades. Alguns destes músicos já estudavam orquestração no Conservatório Nacional de Música, a par dos estudos secundários. Ao mesmo tempo, mais um membro se juntou a Bubu, Guillermo "Wim" Forstmann no saxofone. Essa formação inicial que recebeu o nome de Zion, contava com Daniel Andreoli no baixo, Wim Forstmann no sax tenor, Ricardo La Civita na flauta transversal, Carlos Noel Reyes no violino, Jorge Liechtenstein na bateria e Sergio Blostein na guitarra (também responsável pelo arranjo). da canção "Cortejo de un día amarillo"). Eles começaram como um grupo instrumental, sem vocais. Desde o início, Andreoli e Forstmann surgiram como líderes da banda, sendo o primeiro responsável pela música, enquanto o segundo, responsável pelas letras.

Em seus primeiros passos, Bubu ensaiava em salas que alugavam em San Telmo. A fim de cobrir o alto custo de aluguel do quarto, eles arranjaram e tocaram músicas para seu proprietário, Victor Aguayo (um compositor de música paraguaio). Como a banda era particularmente cara para manter, os membros continuaram a perseguir sua visão artística coletiva, armados com confiança sobre o valor de sua produção prolífica.

Depois de passar mais de um ano em busca de novos músicos que pudessem estar ansiosos para se juntar ao projeto, nasceu a Bubu. Embora, na época, a maioria das bandas desse nomes existencialistas a músicas não tão complexas, Bubu optou por acomodar suas composições complexas sob o guarda-chuva de um nome prosaico, apresentando também um manifesto e um boneco gigante feito à mão que se tornou um adereço definidor da suas apresentações ao vivo.

As novas adições/substituições à sua formação incluíram Eduardo "Fleke" Folino no baixo, Eduardo Rogatti na guitarra elétrica, o baterista Eduardo "Polo" Carbella, a flautista Cecilia Tenconi e o violinista Sergio Polizze, que se juntaram a Andreoli, Wim e Zavaleta . Este último foi imensamente enérgico em performances ao vivo. A combinação da força de caráter como cantor com uma atuação bem-humorada, e seu domínio da cenografia em contexto teatral, dotaram as composições da banda com um potencial performático inigualável.

Afastando-se da rotina inicial como baixista, Daniel Andreoli decidiu aprofundar suas habilidades de composição. Após receber uma bolsa de estudos na Collegium Musicum, tornou-se o único compositor da banda em sua nova formação.

As coordenadas orquestrais foram claramente definidas, e o caminho de desenvolvimento da banda foi esculpido de acordo com uma trajetória inusitada que exigia dos membros da banda executar as diretrizes abstratas que foram compostas por Andreoli, e canalizadas em uma direção rock/sinfônica progressiva por Wim. Este tipo de disciplina criativa é eminentemente refletido em "Anabelas", uma canção que é ao mesmo tempo testemunho da obsessão de Andreoli por King Crimson, Olivier Messian e Igor Stravinsky.

Diante de composições tão multifacetadas, Bubu estabeleceu uma dinâmica única durante seus ensaios: a bateria podia oscilar na direção do free jazz, o que foi muito útil na hora de pontuar os momentos mais intensamente líricos. O baixo foi ensaiado separadamente, depois ao lado dos dtums e depois em uma sessão plenária com violão. Do outro lado da cerca compoditional, o sax, o violino e a flauta desenvolveram sua própria trajetória. Em última análise, os dois campos foram reunidos em uma fusão dialógica tentadora.

A primeira apresentação formal da Bubu aconteceu em 10 de novembro de 1976, no Teatro El Globo, em Buenos Aires. Os 330 participantes do salão lotado incluíam representantes de vários gêneros musicais. Nesta ocasião, "Anabelas" foi apresentada em sua totalidade, acompanhada por um coral dirigido por Daniel Zucker, que incluía Alex Cavoti, Adriana Sica, Maqui Tenconi e Cecilia Frigerio.

No final de 1976, a segunda apresentação ao vivo do grupo foi realizada no Teatro Estrellas, com uma encenação mais elaborada e marcada por adereços surreais, como Miguel Zabaleta andando de bicicleta entre os músicos usando capacete.

Em janeiro de 1977, uma série de espetáculos teve lugar no Teatro Estrellas, acompanhado por Sergio Blostein (ex-Zion) que ainda era filiado ao grupo na qualidade de assessor musical de Andreoli. Uma das cenas mais memoráveis dessas performances diz respeito a um terno e um personagem com uma mala cheia de dinheiro interpretado por Zavaleta, em interação satírica com uma mulher vestida de forma glamourosa.

Apesar de terem tocado "Anabelas" ao vivo muitas vezes antes de entrar em estúdio, os membros da banda estavam sentindo um desconforto crescente devido aos repetidos adiamentos das gravações do álbum. Por fim, "Anabelas" foi gravada entre março e outubro de 1977 no estúdio da EMI-Odeon. Já no segundo dia de gravações, houve acirrada discussão entre alguns membros da banda, levando Miguel Zalaveta a deixar o projeto após um confronto irreparável com Wim Forstmann. Enquanto Wim estava empenhado em seguir um caminho composicional mais sério, Miguel parecia estar empenhado em destacar os aspectos harmônicos e humorísticos, como realizado posteriormente com o seu grupo Sweater. Zavaleta foi substituído por Petty Guelache que se tornou o vocalista principal em "Anabelas". Após a conclusão das gravações, Eduardo Folino, Eduardo Rogatti e Sergio Polizzi também deixaram a banda. Enquanto isso, enquanto os músicos gravavam o álbum de estréia da Bubu, Andreoli e Wim trabalhavam em novas composições.

As apresentações ao vivo durante 1978 foram escassas. Entre os mais memoráveis, o show ao vivo que aconteceu no Luna Park, no dia 7 de julho, contou com Daniel Andreoli no baixo, na ausência de "Fleke". O show contou com Raul Porchetto, o Expresso Zambomba (com Willy Gardi), Rodolfo Mederos e um trio com Rinaldo Rafanelli, Gustavo Bazterrica e Gonzalo Farrugia (com projeto que passou a se chamar Coral). Além disso, a apresentação de "Anabelas" em setembro de 1978 no Teatro Astral foi mais do que um sucesso de bilheteria, ao mesmo tempo em que atraiu críticas dinâmicas que esperavam posicionar Bubu entre as maiores revelações daquele ano.

Com a adição de Daniel Goldberg na guitarra elétrica, o retorno de Daniel Andreoli no baixo, Cecilia Tenconi na flauta, Wim Forstmann no sax e a voz de Petty Guelache, Bubu voltou ao modo de ensaio. No entanto, o entusiasmo inicial havia desaparecido. Quando "Anabelas" foi finalmente lançado no final de 1978, o grupo praticamente deixou de existir. No entanto, as performances fenomenais da banda a mantiveram viva.

Dois anos depois, em 1980, foi feita uma tentativa de revival com Wim Forstmann no sax, Daniel Andreoli no baixo, Petty Guelache na guitarra/vocal e Eduardo "Polo" Carbella na bateria, que começaram a ensaiar novas músicas. No entanto, mais uma vez, a Bubu foi incapaz de manter sua integridade e se desfez novamente. Posteriormente, Daniel Andreoli decidiu imigrar para a Holanda.

RETORNO À CASA E SEGUNDO ÁLBUM

Após seu retorno à Argentina e após várias tentativas de montar uma nova formação, incluindo alguns dos ex-músicos, bem como novos, em 2015 Andreoli conseguiu perceber o ressurgimento da Bubu. A formação da banda apresentava instrumentistas totalmente novos que nem tinham nascido quando "Anabelas" foi lançado. A nova formação incluía Daniel Andreoli no baixo, Juan Ignacio "Juani" Varela no sax tenor, Federico Silva na guitarra elétrica, Julián Bachmanovsky na bateria e Alvar Llusá-Damiani no violino. Dois músicos convidados também se juntaram, Pablo Murgier nos teclados e Anibal Dominguez na flauta. A banda entrou no Studio La Sonoteca em dezembro de 2015 para gravar suas novas composições, culminando no lançamento do EP "Resplandor", em 22 de abril de 2016. O EP incluiu 3 novas faixas, a saber "Radiance", "Omer", "(Put on the) Black sky", e foi lançado apenas em formato digital.

Com o objetivo de um segundo álbum completo, Bubu se reformou mais uma vez com a adição de Camila González na flauta transversal e flautim, e Virginia "Maqui" Tenconi (irmã da flautista Cecilia Tenconi) nos teclados e baqueta Chapman, que havia feito parte do coral na formação inicial da banda nos anos 70.

Na tentativa de emular e expandir o cenário que se tornou definitivo nas apresentações ao vivo da Bubu, a banda recrutou o cantor Jerónimo Romero, os músicos de sessão Pedro Chalko na guitarra elétrica, Manuel de la Cruz na pecussão, Milena Klosewicz e Augustina Villafañe como os novo coro.

Com o novo conjunto reconstituído, Bubu comemorou seu tão cobiçado retorno após 38 anos no Teatro El Cubo, no dia 7 de julho de 2016. Durante aquela performance inesquecível, parte da qual foi lançada pela primeira vez no CD bônus, que está incluso na reedição de "Anabelas" da PQR-Disques Plusqueréel, tocaram o lado B completo de "Anabelas", as faixas do EP "Resplandor", bem como algumas novas composições que apareceriam mais tarde no segundo álbum. A apresentação ao vivo foi um magnífico espetáculo serreal multi-artístico, com atores, dançarinos e vários adereços. O espectáculo contou ainda com a presença de Miguel Zavaleta.

A partir daí, a banda continuou suas apresentações ao vivo, embora estivesse se concentrando cada vez mais em completar as gravações do segundo álbum no Casa Frida Studio. O álbum intitulado "El eco del sol" foi finalmente lançado em 7 de setembro de 2018, em formato digital e em CD, com produção executiva de Ariel Andreoli em cooperação com a Viajero Inmóvel Records. O álbum contou com Daniel Andreoli no baixo, Lucas Aguirre nos vocais, Federico Solva na guitarra elétrica, Julián Bachmanovsky na bateria, Juan Varela no sax tenor, Alvar Llusá-Damiani no violino, Emilio Tomas Ariza na flauta e Manuel de la Cruz Zambrano na percussão. O coro foi dirigido por Maqui Tenconi e composto por Oscar Amaya, Agostina Tudisco, Ana María Battezzati, Pablo Mancuso, Tina Haus, Abigail D'Angiolillo, Paula Liffschitz e Florencia Ailín Stefanelli.

"El eco del sol" segue o mesmo caminho eclético que foi esculpido com "Anabelas", apresentando composições perenes que resistem ao tempo, alinhadas com a visão dos artistas da banda. A apresentação oficial do álbum aconteceu no dia 22 de dezembro de 2018 no Teatro Asterion, parte da qual também está incluída no CD bônus que acompanha a reedição em vinil "Anabelas" pela PQR-Disques Plusqueréel.

⭐⭐⭐⭐⭐

The origins of Bubu date back

to the beginning of 1973, a period

of intense creative fermentation that

was driven by the avant-garde ideal of

the renowned Di Tella Institute in Buenos

Aires, Argentina, a hallmark in literature,

theater, plastic arts, and the pro-

gressive side of rock music.

HISTORY

The early band formation featured Carlos Noel Reyes, nick-named "Noelito", violinist, and luthier, great-nephew of poet and Nobel Prize winner Pablo Neruda, Jorge "Monín" Liechtenstein (later in Orion's Beethoven) on drums, and Daniel Andreoli on bass. Shortly thereafter, guitarist Sergio Blostein, an experienced performer initially with Nervio Trío and later with Zapenledomun (1969-1972), and flutist Ricardo La Civita joined the band, and expanded its musical horizon to new possibilities. Some of these musicians were already studying orchestration at the National Conservatory of Music, in tandem with their secondary education studies. At the same time, one more member joined Bubu, Guillermo "Wim" Forstmann on saxophone. This initial line-up that was named Zion, featured Daniel Andreoli on bass, Wim Forstmann on tenor sax, Ricardo La Civita on transverse flute, Carlos Noel Reyes on violin, Jorge Liechtenstein on drums and Sergio Blostein on guitar (also responsible for the arrangement of the song "Cortejo de un día amarillo"). They started out as an instrumental group, without vocals. From the very beginning, Andreoli and Forstmann emerged as band leaders, the former being in charge of the music, while the latter, being responsible for the lyrics.

In their early steps, Bubu rehearsed in a rooms they rented in San Telmo. In  order to cover the room's hefty hental cost, they arranged and performed songs for its owner, Victor Aguayo (a Paraguayan music composer). As the band was particularly costly to maintain members continued to pursue their collective artistic vision, armed  with confidence about the value of their prolific output.

After spending more than a year in search for new musicians who might be eager to join the project, Bubu was born. Although, at the time, most bands gave exixtencialist names to not-so-complex music, Bubu opted to accomodating their complex compositions under rhe umbrella of a prosaic name, also featuring a manifesto and a gigantic handmade puppet doll that became a defining prop in their live performances.

The new additions/replacements to their line-up included Eduardo "Fleke" Folino on bass, Eduardo Rogatti on electric guitar, drummer Eduardo "Polo" Carbella, flutist Cecilia Tenconi and violinist Sergio Polizze, who joined the forces with Andreoli, Wim and Zavaleta. The latter was immensely energetic in live performances. The combination of strenght of character as a singer with a humorous acting-out, and his mastery of scenography in a theatrical context, endowed the band's compositions with an unparalleled performative potential.

Stepping back from initial rote as bass-player, Daniel Andreoli decided to deepn his compositins skills. After receiving a scholarship at the Collegium Musicum, he became the sole songwriter for the band in its new formation.

Thew orchestral co-ordinates had been clearly set, and the band's developmental path was carved according to an unusual trajectory that demanded of the band members to execute the abstract guidelines that were composed by Andreoli, and chanelled in a progressive rock/symphonic direction by Wim. This type of creative discipline is eminently reflected in "Anabelas", a song that is the same time testimony to Andreoli's obsession with King Crimson, Olivier Messian and Igor Stravinsky.

In the face of such multi-faceted compositions, Bubu established a unique dynamic during their rehearsals: the drums were allowed to waver in a free jazz direction ehich was very useful when it came to punctuating the most intensily lyrical moments. Bass was rehearsed separately, then alogside the dtums, and then in a plenary session with guitar. On the other side of the compoditional fence, the sax,  the violin and the flute developed their own trajectory. Ultimately, the two camps were assembled into one tantalizingly dialogiacal fusion.

Bubu's first formal performance took pace in November 10, 1976, at the Teatro El Globo, in Buenos Aires. The  330 attenders in the fully packed hall included representatives from vatiousd musical genres. On this ocassion, "Anabelas" was performed in its entinety, backed by a choir that was directed by Daniel Zucker, and included Alex Cavoti, Adriana Sica, Maqui Tenconi and Cecilia Frigerio.

At the end of 1976, the group's second live performance was held at Teatro Estrellas, with a more elaborate stage-setting that was marked by surreal props, such as Miguel Zabaleta's riding on a bicycle among the musicians while wearing a helmet.

In January 1977, a seried of shows took place at Teatro Estrellas, accompanied by Sergio Blostein (ex-Zion) who was still affiliated with the group in  his capacity as musical advisor to Andreoli. One of the most memorable scenes from those performances concerns a suit and a character with a suitcase full of money played by Zavaleta, enganging in satirical interavtion with a glamorously dressed woman.

Despite having performed "Anabelas" live many times prior to entering the studio, the band members were experiencing a mounting discomfort due to the repeated postponements of the album's recordings. Ultimately, "Anabelas" was recrded between March and October 1977 at EMI-Odeon's studio. As early as on the second day of the recordings, there was heated disagreement among some of te band members, prompoting Miguel Zalaveta to leave the project after an irreparable clash with Wim Forstmann. Where as Wim was keen on pursuing a more serious compositionbal path, Miguel appeared to be intent on highlighting the harmonic and humorous aspects, as performed later with his group Sweater. Zavaleta was replaced by Petty Guelache who became the main vocalist in "Anabelas". Upon the recordings completion, Eduardo Folino, Eduardo Rogatti and Sergio Polizzi also left the band. Meanwhile, as the musicians were recording Bubu's debut album, both Andreoli and Wim were working on new compositions. 

Live performances during 1978 were scarce. Among the most memorable ones, the live-show that took place at Luna Park, on July 7, featured Daniel Andreoli on bass, in the absence of "Fleke". The concert included Raul Porchetto, the Zambomba Express (with Willy Gardi), Rodolfo Mederos and a trio with Rinaldo Rafanelli, Gustavo Bazterrica and Gonzalo Farrugia (with a project that was renamed Coral). Furthermore, the presentation of "Anabelas" in September 1978 at the Astral Theater was more than a box-office succes, while attracting dinamic reviews that wained to position Bubu amog the gratest revelations of that year.

With the addition of Daniel Goldberg on electric guitar, the return of Daniel Andreoli on bass, Cecilia Tenconi on flute, Wim Forstmann on sax and the voice of Petty Guelache, Bubu switched back to rehearsal mode. However, the initial enthusiam had faded. When "Anabelas" was finally released at the end of 1978, the group had practically ceased to exist. Nevertheless, the band's phenomenal performances kept it alive.

Two years later, in 1980 a revival attempt was made with Wim Forstmann on sax, Daniel Andreoli on bass, Petty Guelache on guitar/vocals, and Eduardo "Polo" Carbella on drums, who began rehearsing new songs. However, once again, Bubu was unable to maintain their integrity and disbanded anew. Subsequently, Daniel Andreoli decided to immigrate to Holland.

RETURN TO HOME AND SECOND ALBUM

Upon his return to Argentina and pursuant to various attempts at putting together a new line-up, including some of the former musicians, as well as new ones, in 2015 Andreoli succeeded in realizing the resurgence of Bubu. The band's line-up featured wholly new instrumentalists who had not even been born when "Anabelas" was released. The new formation included Daniel Andreoli on bass, Juan Ignacio "Juani" Varela on tenor sax, Federico Silva on electric guitar, Julián Bachmanovsky in drums, and Alvar Llusá-Damiani on violin. Two guest musicians also joined in, Pablo Murgier on keyboards and Anibal Dominguez on flute. The band entered the Studio La Sonoteca in December 2015 to record their new compositions, cuminating in the release of the EP "Resplandor", on April 22, 2016. The EP included 3 new tracks, namely "Radiance", "Omer", "(Put on the) Black sky", and was released only in digital format.

Aiming for a secind full album, Bubu reformed once again with the addition of Camila González on transverse flute and piccolo, and Virginia "Maqui" Tenconi (sister of the flutist Cecilia Tenconi) on keyboards and Chapman stick, who had been part of the choir in the band's initial 70's formation.

In a attempt to emulate and expand the stage-setting that became definitive of Bubu's live performances, the band recruited the singer Jerónimo Romero, the session musicians Pedro Chalko on electric guitar, Manuel de la Cruz on pecussion, Milena Klosewicz and Augustina Villafañe as the new choir.

With the new emsemble recontituted, Bubu celebrated their much coveted return after 38 years at the Teatro El Cubo, on July 7, 2016. During that unforgettable performance, part of which has been released for the first time in the bonus CD, that is included in the reissue of "Anabelas" by PQR-Disques Plusqueréel, they played the full side B of "Anabelas", the tracks from the EP "Resplandor", as well as a couple of new compositions that would appear later on the second album. The live performance was a magnificent multi-artistic serreal spectacle, featuring actors, dancers, and various props. The show was also attended by Miguel Zavaleta.

From that point onwards, the band continued their live appearances, although they were focusing icreasingly on completeling the recordings for the second album at Casa Frida Studio. The album entitled "El eco del sol" was finally released on September 7, 2018, in digital format and on CD, with executive production by Ariel Andreoli in cooperation with Viajero Inmóvel Records. The album featured Daniel Andreoli on bass, Lucas Aguirre on vocals, Federico Solva on electric guitar, Julián Bachmanovsky on drums, Juan Varela on tenor sax, Alvar Llusá-Damiani on violin, Emilio Tomas Ariza on flute, and Manuel de la Cruz Zambrano on percussion. The choir was directed by Maqui Tenconi and composed Oscar Amaya, Agostina Tudisco, Ana María Battezzati,  Pablo Mancuso, Tina Haus, Abigail D'Angiolillo, Paula Liffschitz, and Florencia Ailín Stefanelli.

"El eco del sol" follows the same ecletic pathway thar was carved with "Anabelas", while featuring evergreen compositions that withstand time, in line with the band's artists vision. The official presentation of the album took place on December 22, 2018 at the Asterion Theater, part of which is also included in the bonus CD accompanies the "Anabelas" vinyl reissue by PQR-Disques Plusqueréel.

interview

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Membros

(Anabelas album)

Petty Guelache -

vocal principal e backing vocal

Eduardo Rogatti - guitarra, efeitos

Sérgio Polizzi - violino

Cecilia Tenconi - flauta, piccolo, flauta baixo

Wim Forstman - saxofone tenor, letras

Edgardo "Fleke" Folino - baixo, efeitos

Eduardo "Polo" Corbella - bateria, percussão

Daniel Andreoli - compositor e arranjador

Convidados

Mario Kirlis - piano

Cecilia X Z - coro

Golo - coro

Manzana - coro

Voulét - coro

Maqui - coro

Marcelius "el potente" -

coro

(El eco del sol album)

Federico Silva - guitarras elétricas e acústicas

Virginia Maqui Tenconi - teclados, regência de coro

Alvar Llusá Damiani - violinos elétricos e acústicos

Emilio Tomás Ariza - flauta, backing vocals

Juan Ignacio Varela - saxofone tenor

Daniel Andreoli - baixo, compositor

Julian Bachmanovsky - bateria

Convidados

Pablo Murgier - teclados

Anibal Dominguez - flauta

Lucas Aguirre - vocal

Manuel Zambrano - percussão

Oscar Amaya, Agostina Tudisco,

Ana María Battezzati, Pablo Mancuso,

Florence Stefanelli, Abigail D'Angiolillo,

Paula Liffschitz, Tina Haus

- backing vocals

ALBUMS

Anabelas (1978)

01. El cortejo de un día amarillo:

a) Danza de las Atlántides

b) Locomotora Blues

02. El viaje de Anabelas

03. Sueños de maniquí

Mp3 320kbps and

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El eco del sol (2018)

01. Resplandor

02. El eco del sol

03. Ariel

04. Omer

05. Cielo negro

06. Penas

07. Por la mañana

08. La vaca roja

Mp3 320kbps and

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Link para o download

dos 2 albums: enjoy!

Bubu - Anabelas - 1978